Faz alguns anos, participei de uma organização que operava um restaurante popular para estudantes carentes. Por dois anos, ajudei a limpar a cozinha, a comprar alimentos e preparar a comida. Sentia-me orgulhosa de contribuir para fornecer refeições bem equilibradas, gostosas e econômicas. Minha diligência era reconhecida pelos líderes da organização e recebi a importante responsabilidade de gerir os recursos financeiros e planejar o menu. Contudo, no terceiro ano desde que eu começara a me envolver com aquele esforço, uma nova diretoria mudou o foco da organização, que passou a oferecer aulas de reforço de inglês e ciências para estudantes com baixo rendimento, moradores em bairros de periferia. Com isso, a equipe do restaurante popular foi muito reduzida e vários dos que ali trabalhavam, inclusive eu, foram remanejados para a nova operação para serem assistentes de professores. A maioria que trabalhava na cozinha gostou de deixar o trabalho invisível nos bastidores para interagir mais diretamente com as crianças. Eu não estava nesse grupo. Os legumes e as panelas nunca discordavam de mim, mas nas salas de aula eu encontrava estudantes mal-humorados e imprevisíveis, além de um professor que tinha uma ideia muito bem definida de como eu o deveria assistir. As dinâmicas e incertezas da sala de aula, somadas à perda do meu cantinho na cozinha, onde eu me sentia realizada e no controle, deixava-me irritada. O resultado foi que, apesar de eu estar cumprindo minhas responsabilidades básicas, o meu entusiasmo e minha concentração em sala de aula não eram iguais a quando eu trabalhava na cozinha. Um dia, eu me queixava para outro ex-cozinheiro sobre a nova gestão. Ele pôde se identificar com minha desdita. “Também foi difícil para mim ver a organização pela qual eu havia dedicado tanto tempo se reformular.” Então, fez uma pausa e adicionou: “Mas mudança é parte da vida e às vezes vale a pena seguir o fluxo.” ![]()
“Mas não gosto da direção em que o fluxo está indo!” protestei. “Sinto-me como um peixe fora d’água.”
“Lembra de quando a cozinha também era um lugar novo para você?” — lembrou-me. “Puxa! Parece que aconteceu há décadas!” — exclamei. “Exatamente. Você aprendeu muito sobre a cozinha e aprenderá muito sobre a arte de ensinar se estiver disposta a sair da sua zona de conforto.” Anos se passaram e continuo grata pelo conselho de meu amigo, cujas palavras ainda me ajudam quando as mudanças da vida se dão por processos dolorosos. Se eu me limitar às coisas das quais gosto e nas quais me destaco, estancarei o meu crescimento. Todavia, se eu seguir o fluxo da corrente de mudança e me permitir avançar com ela, aprenderei habilidades e desfrutarei de novas experiências. Image credits: Kitchen image designed by Freepik. Classroom image designed by vectorpocket / Freepik. Image of young woman designed by vectorpouch/ Freepik. Text courtesy of Activated magazine. Used by permission ![]()
No princípio do século 19, o Natal [na América do Norte] havia quase morrido. O jornal The Times, por exemplo, não fez menção alguma do Natal entre 1790 até 1835.
Muitos colonos americanos dos anos 1600 eram puritanos—um grupo de protestantes muito rígidos que acreditavam que o Natal era um feriado católico e, portanto, não o comemoravam. E durante os 200 anos seguintes, até o começo do século XX, o Natal não era comemorado na maior parte dos Estados Unidos, e as pessoas que o comemoravam o faziam sem alarde. E na Inglaterra, sob o governo de Oliver Cromwell (um protestante que governou a Inglaterra de 1653 a 1658) o Natal tampouco era comemorado. Apesar de que em 1660, dois anos depois da morte de Cromwell, a comemoração deixou de ser banida e o Natal mais uma vez foi instituído como feriado. Contudo, de meados de 1600 até o final do século XVIII—quase 150 anos depois—as comemorações de Natal não eram como o que vemos hoje em dia. Foi durante a era vitoriana que vários feriados tradicionais que comemoramos atualmente foram adotados. O que mudou? Teve muito a ver com a obra de um autor sobre o Natal. ![]()
Em 1843, o romancista britânico Charles Dickens (1812–1870) escreveu A Christmas Carol (Um Conto de Natal). Com exceção da história do primeiro Natal, ela é provavelmente uma das histórias de Natal mais populares de todos os tempos. Nela, Charles Dickens idealizou um certo tipo de Natal no qual agora baseamos muitas das nossas percepções de Natal. É de se imaginar que com sua maravilhosa descrição do Natal conforme era comemorado pela família do Tim, que aquela era a maneira como o celebravam na maior parte da Inglaterra—a árvore, as canções de Natal, o peru na ceia, a família toda reunida, a troca de presentes. Mas na verdade não era assim. Pelo menos não naquela época.
“Quando lemos ou ouvimos Um Conto de Natal,” diz Bruce Forbes em entrevista a um programa de rádio regional, “Não estamos vendo um reflexo do Natal daquela época, mas sim o Natal da maneira como Dickens gostaria que fosse.” No começo do século 19, os Natais não eram como os retratados em Um Conto de Natal. “Havia muito desemprego,” diz John Jordan, estudioso de Dickens. “Havia miséria, e ele viu o Natal como algo para contrapor os efeitos negativos da revolução industrial.” De forma que agradeço muito a Charles Dickens por conseguir ver além da maneira como o Natal era comemorado na época e criar a visão de algo melhor. Nada pode detê-lo de criar suas próprias tradições natalinas que tenham um sentido sincero e especial para você. Escolha coisas maravilhosas que pode fazer para as pessoas que ama; banhe suas ações no amor—e terá uma das melhores tradições de Natal de todos os tempos. Text adapted from Anchor. Image 1 by Vectorfree.com; other images in public domain.
O príncipe Jônatas, o filho do primeiro rei de Israel, é um exemplo impressionante de honra e integridade. Estava destinado a ser o próximo governante israelita, mas esse direito lhe foi subtraído quando Davi foi ungido pelo profeta Samuel como o sucessor de Saul, pai de Jônatas.
Acho que eu teria me consumido de inveja e me sentido profundamente injustiçada, ou não daria a mínima para o reino dali em diante. Mas qual foi a atitude de Jônatas? Foi o melhor príncipe possível, até o fim, e morreu lutando pelo seu país em uma batalha que estava fadada à derrota. E mesmo sendo príncipe, honrou, protegeu Davi e mostrou repetidas vezes sua solidariedade para com ele. Jônatas não via a posição de monarca como uma oportunidade para seu próprio benefício. Não se importava com quem era rei, contanto que o governante guiasse o país à maneira de Deus. Apoiava totalmente o ungido de Deus, simplesmente porque ele era ungido de Deus. Isso requer integridade —o tipo de integridade enraizada na alma, fruto de confiança total de que Deus está no controle.
Não há nada de errado em aspirarmos a excelência no que fazemos e sermos reconhecidos por isso, mas podemos desanimar se não valorizarmos nosso lugar na vida e gastarmos nossa energia na busca por uma posição aparentemente mais promissora. Muitos são os que se destacam em posições de grande utilidade ou proeminência, enquanto a maioria ocupa lugares que costumam ser considerados comuns e não importantes. Contudo, cada um possui habilidades ocultas que podem ser desenvolvidas, independentemente de suas circunstâncias. E se aceitarmos nossa situação e fizermos tudo que estiver ao nosso alcance, despertaremos e aprimoraremos nossos talentos, para o nosso benefício e dos outros. E isso se tornará fonte de contentamento e realização para nossas almas.
A pressão dos pares, a cultura predominante e a mente humana podem muitas vezes nos levar a não valorizar nosso lugar e posição, fazendo-os parecer comuns e nada especiais. Mas isso não existe, se estivermos onde Deus quer que estejamos para desenvolver as habilidades especiais com as quais nos dotou. Art by Rene Pfitzner. Text courtesy of Activated magazine.
Nyx Martinez As coisas iam bem. A caminho do escritório, pensava como o mundo era maravilhoso. Ao chegar diante do meu computador, meus dedos foram como que atraídos a estabelecer contato com o teclado. Mas tão logo o monitor se iluminou, senti que algo terrível havia acontecido: meu HD havia dado pau. ![]()
Demorou um pouco para que as dimensões da catástrofe fossem processadas pelo meu lerdo cérebro, mas a realidade bateu. Correção: a realidade me atropelou com o rigor de um trator de esteira removendo os escombros de uma demolição. Meu estômago deu um salto-mortal para trás. Minha mente se viu envolta por nuvens. Minha visão ficou turva. Toda a sala começou a girar.
Os últimos seis meses de trabalho árduo -artigos, projetos de design gráfico e toda a preciosa energia mental armazenada no disco rígido do computador- foram perdidos. Para sempre. O pior dos meus temores me atingiu como um meteoro. Desesperança, confusão, sentimentos de tragédia e perda se apoderaram de mim. Por quê? Por que eu não havia copiado tudo aquilo no dispositivo de back-up? Agora, fragmentos de criatividade pairavam à deriva, perdidos no ciberespaço, muito longe de casa... E não havia como reavê-los. Então me lembrei da história que conta quando Thomas Edison se deparou com desastre similar. O incêndio que consumiu sua oficina deu cabo de meses, anos e décadas de trabalho árduo distribuídos em numerosas invenções inacabadas, todas reduzidas a restos carbonizados e fumaça. "Lá se vão todos os meus erros!" — disse o gênio com surpreendente alegria para, pouco depois, voltar ao trabalho. Questionei se sobrara em mim suficiente energia positiva para recomeçar com a mesma intrepidez de Edison. Esses pensamentos de alguma forma aliviaram a dor e pararam as náuseas produzidas pelo sentimento de derrota. Lutei para me colocar de pé no mesmo lugar onde, em desespero, caíra de joelhos, e obriguei os cantos de minha boca a esboçar um sorriso. Ó, como parecem absolutamente injustos certos infortúnios da vida! Contudo, recusei deixar a derrota me abalar naquele momento ou afetar meus esforços futuros. Decidi olhar para a situação não como o trágico fim de todos os projetos perdidos, mas como o reinício de cada um deles, em um futuro que me aguardava. Este é meu primeiro texto desde o Dia da Demolição. "Lá se foram todos os meus erros" — repito para mim mesma. Não vou desistir! Estou de volta ao tatame, diante do meu computador, pronta para recomeçar. Fazendo backup de meus arquivos. História cortesia da revista Contato. Imagem © TFI.
Inicie este exercício imaginando-se no ponto central de um conjunto de círculos concêntricos. Você está no centro, mas não é o foco da ação. No círculo mais próximo de você estão sua família e seus amigos mais íntimos. Provavelmente será fácil identificar as necessidades de pelo menos duas ou três dessas pessoas. Anote seus nomes e respectivas necessidades.
Agora imagine o próximo círculo maior. Nele estão aqueles que você não conhece pessoalmente, mas cujas necessidades você de alguma forma se interou: a mulher na cadeira de rodas por quem você passou na calçada, a família de desabrigados sobre a qual leu. Anote esses também. É possível que em sua lista já constem umas dez pessoas. Ore por elas ao longo da próxima semana. Mantenha a relação em locais de fácil visualização: ao lado de sua cama ou sobre sua mesa de trabalho. Dedique diariamente de cinco a dez minutos para interceder por elas. Até mesmo alguns poucos momentos de oração sincera podem fazer uma grande diferença na vida de alguém. "A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder." (Tiago 5:16) Text adapted from Activated magazine. Image (foreground) designed by Freepik. Background in public domain.
Duas horas, cinco minutos e dez segundos. Foi o que levou o queniano Samuel Wanjiru para completar em primeiro lugar os 42 quilômetros da Maratona de Londres, em abril de 2009.
Treze dias. Foi o que precisou o major britânico Phil Packer, paraplégico por conta de um ferimento na coluna dorsal, para chegar em último lugar, na mesma competição, da qual participaram 36 mil pessoas. Esse prodígio de perseverança gerou mais de R$ 1,6 milhão em doações para obras de caridade. Wanjiru ganhou as manchetes pela sua velocidade, enquanto Packer conseguiu o mesmo destaque, não por ser o mais rápido, mas pela sua coragem e determinação. Uma multidão o recebeu no fim do percurso durante o qual desafiou os prognósticos desde o momento em que se inscreveu para competir até concluir a maratona. Por causa do dano que sofrera um ano antes, foi-lhe dito que jamais voltaria a andar. Na verdade, a corrida aconteceu um mês depois de ele ter reaprendido a caminhar, com o auxílio de muletas. Esses dois homens são respeitados por suas conquistas, mas o triunfo de Packer tem um elemento a mais. Em nenhum momento das seis horas diárias nas quais percorria pouco mais de três quilômetros, o paraatleta esteve só. Do instante da partida até o momento em que cruzou a linha de chegada, conhecidos e desconhecidos o acompanhavam para incentivá-lo, caminhando a seu lado e animando-o a continuar. Dentre as mensagens parabenizando-o postadas em seu site, estava uma do Príncipe Charles. A estrada da vida nem sempre é fácil e, volta e meia, encontramos obstáculos aparentemente impossíveis. Mas não caminhamos sós. Também temos nossos "torcedores" — familiares e amigos — que nos encorajam ao longo do caminho, além de um Príncipe que nos apoia. Ele, Jesus, não é deste mundo. É o Príncipe da Paz, que promete nos ajudar a superar as circunstâncias, a persistir nas adversidades e vencer os obstáculos. "A Minha graça te basta", Ele nos diz "pois o Meu poder se aperfeiçoa na [sua] fraqueza." (2 Coríntios 12:9) Portanto, "corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para Jesus, autor e consumador da nossa fé." (Hebreus 12:1-2)
Story courtesy of Activated magazine. Used by permission. Image credits: Image of Samuel Wanjiru courtesy of Wikimedia Commons. Image of Major Phil Packer from www.abc.net.au; used under Fair Use guidelines.
Histórias para crianças mais velhas sobre amor, tolerância, bondade e perdão. Clique aqui para baixar o ebook (formato epub ou mobi).
Agar era uma egípcia, serva de Sara, esposa de Abraão. No início, tem um papel secundário na história de Abraão e das suas alianças com Deus. O Todo-poderoso prometera ao patriarca uma descendência inumerável como as estrelas do céu, mas Sara — que nunca havia engravidado e estava cada vez mais impaciente por não ver o cumprimento da promessa de Deus — pede ao marido para tornar Agar sua concubina. ![]()
Abraão concorda, Agar logo engravida e as coisas começam a complicar. Não há comprovação histórica, mas, segundo a tradição judaica e muçulmana, Agar era filha de um faraó e tinha sido dada a Abraão como presente em uma de suas viagens ao Egito. Status à parte, comecei a pensar como essa garota egípcia devia se sentir isolada em meio a um povo e cultura completamente diferentes dos dela. Então, quando se engravida de Abraão, é possível que tenha começado a pensar que as coisas iam melhorar para ela. Talvez tivesse esperança de encontrar uma definição para si no meio daquele povo estranho. Ou talvez tenha começado a se vangloriar. Seja qual for o caso, depois que engravidou, a Bíblia diz que ela “começou a olhar com desprezo para a sua senhora.”
Quando se queixou a Abraão, Sara ouviu do marido que Agar era serva dela e que ela deveria fazer o que achasse melhor. Não sabemos que atitude Sara tomou, mas fez com que Agar fugisse para o deserto e, lemos na narrativa, a egípcia se sentou ao lado de uma fonte para saciar sua sede, absolutamente devastada. E aí começa a parte da história que eu amo: Deus lhe envia um anjo e a convence a voltar para o acampamento de Abraão. A jovem se sentia péssima, rejeitada e desprezada. Provavelmente ela tinha lá suas faltas, problemas de ego e, sendo egípcia, é de se imaginar que mantivesse tradições de seu povo e adorasse aos seus deuses pagãos. Agar tratou mal sua senhora e provavelmente aprontaria outras no futuro. ![]()
É aqui no deserto, contudo, em meio ao pecado e desespero, que Deus aparece a Agar, porque, por baixo das várias camadas de circunstâncias, escolhas, erros e faltas, bate um coração criado por Deus com o sopro da vida. É o que Ele vê e vai resgatar quando envia um anjo para encontrar essa garota cuja existência começou com a Sua imaginação e cuja história de vida Ele havia registrado em Seu livro.
O encontro com um anjo no deserto é suficiente para encorajar Agar a voltar para casa. Mas antes de retornar, ela dá um nome a esse Deus que foi buscá-la e falar com ela: “Tu és o Deus que me vê”. Sabe aqueles dias quando você não está com a melhor das aparências nem se sentindo muito bem? Nesses dias, eu geralmente ando descabelado, uso um suéter velho e feio, mas confortável, roupas que não combinam, e não quero ver ninguém. Às vezes, minhas deficiências espirituais me dão vontade de me esconder, como, por exemplo quando me questiono sobre meu amor por Deus, ou vejo em mim atitudes que precisam ser corrigidas, ou orações que tenho falhado em fazer, ou coisas que não tenho feito e nas quais preciso me empenhar. Tudo isso me faz sentir bastante indigno de ser visto por Deus. ![]()
Entretanto, quando você se sente menos merecedor de amor e ainda assim Deus faz algo para você e diz que você ainda é digno, sua vida muda. Foi o que aconteceu com Agar naquele dia. Ele lhe mostrou que se importava com ela, que estava com ela e que tinha sua vida toda planejada. Esse é o poder de ser visto por Deus. Foi esse poder que deu a Agar força interior para dar meia volta e retornar à situação que ela sentira ser intolerável alguns dias antes.
Essa história tem muitos elementos que me encantam, mas aqui estão três pontos principais: Primeiro, para Deus ninguém é um personagem secundário. A narrativa bíblica da história de Agar se encontra em um ou dois capítulos, e serve de apoio à história principal da vida de Abraão e Sara. Mas o nome Agar está escrito no livro de Deus e ela é a protagonista da história de sua vida. E o mesmo acontece com cada um de nós que se sente um personagem secundário na história de outra pessoa. Em segundo lugar, Deus está ciente dos seus momentos de desânimo, mas ainda assim acredita em você. Independentemente do seu estado espiritual ou físico, você tem um Deus que o vê e acredita em você. Por fim, amo a parte em que Deus encontra Agar depois de sua fuga. Já fugi de muitas situações em minha vida. Talvez não fisicamente, mas emocionalmente, ou me fechei quando senti que as coisas eram demais. Sei que fiz isso com Deus também. Mas Ele vê e entende meu estado emocional e físico — e também geográfico— e nada me separa do Seu amor. História cortesia da revista Contato. Usado com permissão. Imagens (imagens de primeiro plano nas imagens 1 e 2, imagem 3) © TFI. |
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