Quando Jesus deu a vida para que aqueles que nEle creem possam ter um relacionamento eterno com Deus, mudou a vida e o destino eterno de bilhões de pessoas. Pela vida dos que nELe creram e O seguiram, Jesus trouxe grandes mudanças para todo o mundo. Este livro discutirá algumas das maneiras como os cristãos e o cristianismo tornaram o mundo um lugar melhor.
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"Os céus declaram a glória de Deus" — escreveu o salmista. "O firmamento proclama a obra das Suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite." (Salmo 19:1,2) O Criador fala por meio de Sua criação.
Você também pode ouvi-lO, se parar o que estiver fazendo para escutar. Um lugar quieto em meio à natureza é preferível, mas, se não for possível, basta olhar para uma árvore, algumas plantas ou mesmo um pedacinho de céu. Desligue o telefone. Deixe de lado todos os outros pensamentos e dê a Deus toda sua atenção. Procure tirar do seu campo visual tudo que for artificial e concentre-se em algo que Deus fez: uma flor, uma árvore, uma borboleta, uma nuvem, um lago, um riacho, a brisa. Imagine o amor e desvelo que Deus dedicou ao criar isso em que você escolheu se concentrar. Então, multiplique isso por todas as outras coisas como essa. A que conclusão isso o leva sobre o amor e desvelo que Ele tem por você? Isso não lhe dá uma sensação de paz e bem-estar? Respire profundamente algumas vezes. Relaxe e deixe-se embeber no amor de Deus e escute-O revelar mais das Suas verdades para você.
Se ainda não possui uma conexão pessoal com Deus, pode estabelecer a sua agora mesmo, convidando Seu filho, Jesus, a entrar no seu coração. Simplesmente faça esta curta oração:
Jesus, acredito em Você e O convido a entrar na minha vida, para ser meu Salvador e companheiro de todas as horas.
Jesus nos revelou o segredo para a felicidade e harmonia quando disse: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. (Mateus 22:39) Mas o que isso significa em termos práticos, no dia-a-dia? Uma das melhores explicações pode ser encontrada na Bíblia, em 1 Coríntios 13, o capítulo do amor. Os tempos e os termos mudaram, mas seus princípios permanecem verdadeiros. Leia a seguir como o apóstolo Paulo talvez escrevesse esses ensinamentos hoje.
Courtesy ofMy Wonder Studio.
Sir Ernest Shackleton, o famoso explorador da Antártica, narrou como ele e seus homens tentavam dormir em uma cabana de emergência, depois de distribuírem entre si os últimos biscoitos, todo o alimento que lhes restava. A situação era crítica e ninguém ali tinha certeza se conseguiria voltar para a civilização.
Ao perceber um movimento no grupo, Shackleton viu um dos homens verificando a situação dos demais. Certamente, supondo que todos estivessem dormindo, o homem pegou o saco de biscoitos do que estava ao seu lado. Shackleton ficou perplexo ao ver um daqueles a quem confiara a vida, roubando o último biscoito de seu companheiro de jornada. Aparentemente, sucumbira à pressão e decidira roubar. Atento à movimentação Shackleton viu então o homem abrir o saco de biscoitos que havia tomado, colocar nele os de sua própria porção e recolocá-lo no lugar de onde o havia tirado. O grande explorador disse: “Não me atrevo a revelar o nome daquele homem, pois aquela ação foi feita para ser um segredo entre ele e Deus.” O que você estaria disposto a fazer para mostrar amor para aqueles ao seu redor? Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. – Jesus (João 15:13)
A Bíblia tem muito a dizer sobre o poder de nossas palavras. Um dos meus versículos favoritos sobre o tema é “Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios.” (Salmo 141:3)
Obviamente, como a Bíblia foi escrita antes da atual era das mídias sociais e aplicativos para troca de mensagens, nada diz sobre a capacidade que os dedos que digitam têm para ajudar ou prejudicar. Uma experiência recente me ensinou que devo aplicar as admoestações bíblicas sobre a fala também à escrita, ou seja, meus textos devem ser orientados por oração e prudência. Três amigos e eu estávamos trabalhando em um mesmo projeto e várias de nossas discussões se deram no Messenger do Facebook. Quando John não apareceu para uma importante discussão que tínhamos agendado, ficamos impedidos de tomar as decisões necessárias para avançarmos com o trabalho. Irritada por essa ausência não explicada e pelo desperdício do tempo dos demais na equipe, disparei no grupo: “Odeio tentar discutir algo quando alguém do grupo falta!”
Até aquele ponto, John sempre fora um membro da equipe muito prestativo e responsável, mas perdeu o interesse no projeto depois dessa ausência. Passado um tempo, um amigo que temos em comum me contou que no dia daquela importante reunião online, John teve de atender a uma emergência e que não tivera intenção de negligenciar seus compromissos com o projeto. Ficou magoado com minha reação e quase deixou a equipe.
Percebi que se a reunião tivesse sido presencial eu não teria me expressado de forma tão enfática como o fiz online. Mas a sensação de segurança atrás da barreira da tela do meu notebook me deixou à vontade para dar vazão, sem censura, aos meus pensamentos. Independentemente de minha frustração ter sido justificada ou não, entendi que eu tinha minhas lições a aprender. “Põe, ó Senhor, uma guarda aos meus dedos; guarda minhas mãos quando escrevo!”
Morávamos em uma casa feita de pedra e tijolo sobre um monte do qual se avistava Belém. Éramos uma família de pastores, e eu o caçula de cinco irmãos. Éramos pobres, a vida não era fácil e os impostos romanos não facilitavam a nossa vida. Contudo, apesar das dificuldades, jamais perdemos a fé no único Deus nem na Sua promessa de que enviaria o Messias.
Quando eu tinha apenas sete anos, uma tragédia nos acometeu: um incêndio tomou nossa casa. Meu pai e meus irmãos estavam no pasto com as ovelhas e o fogo foi mais rápido em se espalhar do que minha mãe em o combater. Enquanto eu tentava fugir, uma porta em chamas caiu sobre mim. Minha mãe me salvou, mas meu rosto ficou seriamente queimado e perdi a visão. Com o tempo, meus ferimentos se curaram, mas permaneci cego. Sentia-me sem esperanças e inútil. Passava horas sentado, fitando a escuridão e perguntando a Deus porque permitira tal coisa. Minha mãe tentava me animar encontrando coisas para eu fazer e, às vezes, meus irmãos me levavam com eles para o campo. Lá, não sei por que, me sentia mais perto de Deus, como se Ele fosse o pastor e eu uma de Suas ovelhas, que precisava ser guiada de um lado para o outro. Cinco anos após o acidente, aconteceu a coisa mais maravilhosa. Estávamos no meu lugar favorito quando o Sol começou a se ocultar no horizonte. Meus irmãos descreviam-me a cena em grandes detalhes, explicando cada cor, cada nuvem e os traçados mágicos que projetavam raios iridescentes no céu. Quando o espetáculo de luz acabou, a noite cobriu a Terra como as trevas que dia e noite estavam sobre mim. Depois que as ovelhas já tinham sossegado mas antes de nós dormirmos, fomos subitamente cercados por uma luz tão intensa que até eu percebi. — O que é isso? —perguntei aflito. — Não sabemos —responderam meus irmãos, cujas vozes demonstravam estarem assustados. Foi então que ouvi uma linda voz que emanava paz: “Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis a criança envolta em faixas e deitada em manjedoura.” Somente um anjo poderia falar daquela forma.
Ficamos então sem fôlego ao virmos um outro clarão ainda mais intenso enchendo o céu e ouvimos uma multidão dos exércitos dos céus louvando a Deus: “Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos de boa vontade!” Foi magnificente! Suas vozes refletiam a glória e o poder de Deus! Aí, tão repentinamente quanto vieram, partiram.
Passaram-se alguns minutos até que um de nós dissesse algo. Meu pai quebrou o silêncio: — Nosso Salvador nasceu e nosso Deus julgou por bem nos declarar a boa nova! Venham! Vamos a Belém ver o bebê de Quem os anjos nos falaram! Amós se prontificou a ficar com as ovelhas. Era sua noite de vigília mesmo. — Ele pode ficar com você? Eu sabia que meu pai se referia a mim e logo o som dos seus passos e dos de meus irmãos desapareceram na noite. Eu e Amós nos aproximamos da fogueira. Minha mente não tinha sossego e pedi a meu irmão: — Fale-me mais sobre os anjos, Amós. Nosso povo havia esperado tantos anos pela vinda do Messias! Como eu gostaria de ter ido com eles, mas de que adiantaria? Lamentei o fato de que nunca veria o Salvador. Pela manhã, quando despertei, senti o calor do sol no rosto, mas a tristeza de sempre tomou meu coração. Então ouvi as vozes alvoroçadas se aproximando e gritos de louvor. Alguém me chamou. — Vocês O viram? Viram o Salvador? — quis saber. — Sim! —responderam em uníssono. — Nós o encontramos tal como o anjo dissera —relatou meu pai. Era apenas um estábulo, nada melhor que o nosso, mas estava cheio da presença mais maravilhosa. Com certeza era o Espírito do Deus vivo. Fomos tomados de alegria e espanto, caímos de joelhos e O adoramos. — Seu nome é Jesus — disse meu irmão mais velho — e foi bem assim como o pai está contando. Nunca me senti assim! Eu não conseguia ver o rosto feliz do meu irmão, mas estava claro pelo tom da sua voz que ele havia mudado. E, enquanto íamos para casa, aquele nome ficava se repetindo em minha mente. Jesus. Jesus. Jesus. Passados muitos anos, recebemos notícias emocionantes da Galiléia: um novo profeta ensinava sobre o Reino de Deus e as multidões O seguiam. Seu nome era Jesus. Poderia ser o mesmo Jesus sobre Quem os anjos nos contaram 30 anos antes? Queria tanto que fosse Ele, queria tanto estar com Ele! Meses mais tarde, eu estava em Belém com minha mãe quando ouvi vozes altas e o som de pessoas gritando. Uma multidão se reunia no final da rua. — O que foi? —perguntei. O que está acontecendo? — Sai da frente, seu cego! —disse uma voz cuja rudeza equivalia à das mãos que me empurraram contra o muro. O profeta, Jesus de Nazaré, está passando! Será que era Ele mesmo? Comecei a gritar: “Jesus! Jesus!” A multidão barulhenta abafava a minha voz. Não me dei por vencido e gritei ainda mais forte. De repente, todos pararam de gritar e de se empurrar. O que estaria acontecendo?
— JESUS! —tornei a gritar desesperado.
A próxima voz que ouvi veio de bem perto, cheia de amor e compaixão. — Sim? O que quer que Eu faça por você? — Meu Senhor! — levantei a cabeça pasmado. — Gostaria que meus olhos fossem curados. Quero voltar a ver! Uma sensação maravilhosa me tomou o corpo no momento em que Jesus colocou as mãos sobre meus olhos e orou a Seu Pai no Céu: “Que estes olhos sejam curados”. Antes de abrir os olhos eu já sabia que estava curado. Um lindo sentimento de paz e amor me invadiu. Toda a tristeza, a desesperança e os temores dos anos foram levados de mim como por uma enxurrada naquele mesmo momento. Caí de joelhos a Seus pés e, ao olhar para cima, pude contemplar a face do Meu Senhor e Salvador.
"Há um amigo mais chegado do que um irmão" — ensina a Bíblia.(Provérbios 18:24) Esse amigo é Jesus, que também promete: "Estou convosco todos os dias"(Mateus 28:20) e "não te deixarei, nem te desampararei."(Hebreus 13: 5)
Pense que antes de você acordar, Jesus estava com você em seu sono, velando por você. Amanheceu e, tão certo quanto o nascer do Sol, Ele permaneceu ao seu lado. Conforme o dia se desenrolou, lá estava Ele, à espera que você Lhe pedisse ajuda para fazer seus planos e os pôr em prática. No seu caminho para a escola, não saiu de seu lado. Toda vez que você se deparou com um problema, ali estava Ele, na esperança que O consultasse. Quando chegaram boas notícias, alegrou-Se com você. Quando as coisas ficaram difíceis, não omitiu Seu consolo. Neste momento, enquanto você lê esta página, Ele está ao seu lado. Amanhã, conforme você avançar no seu dia, pense em Jesus como seu companheiro constante. Ao se tornar mais consciente da Sua presença, você encontrará a paz e a amizade que preenchem os espaços como nada nem ninguém é capaz. Para onde me irei do Teu Espírito? Para onde fugirei da Tua face? Se subir ao céu, Tu aí estás; se fizer nas profundezas a minha cama, Tu ali também estás. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, ainda ali a Tua mão me guiará e a Tua destra me susterá. Se eu disser: "Decerto que as trevas me encobrirão," e a noite será luz à roda de mim, nem ainda as trevas são escuras para Ti; a noite resplandece como o dia, pois as trevas e a luz são para Ti a mesma coisa. — Salmo 139:7-12 Se você ainda não vivenciou a amorosa presença de Jesus, poderá ter essa experiência agora mesmo, aceitando-O como Salvador e convidando-O para a sua vida. Simplesmente ore: Querido Jesus, quero conhecê-lO e vivenciar Seu amor. Por favor, entre no meu coração, perdoe meus erros, conceda-me a vida eterna e me guie a um relacionamento mais estreito e pessoal com Você. Amém. |
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