Maria Fontaine
As crianças estão sempre discutindo entre si. Muitas vezes, discordam por discordar, ou apenas para demonstrar superioridade. Às vezes, é porque acham que a outra criança está errada e querem se provar melhores. As crianças fazem isso o tempo todo, quase constantemente. Precisam aprender que é errado rebaixar os outros para se afirmarem como melhores. É possível que estejam certos em determinadas situações, que seu ponto de vista esteja correto e, geralmente, quando estão discutindo acham que têm razão. Contudo, precisam entender que discutir é errado, quer suas opiniões sejam certas, quer não. As crianças precisam aprender a se colocar no lugar dos outros. Pergunte-lhes: “Como se sentiriam se dessem uma resposta errada ou dissessem algo errado e alguém retrucasse: ‘Está errado! Como você pode ser tão burro?’ Pois é assim que seu irmão, irmã ou amigos se sentem quando você os contradiz de uma forma grosseira ou salienta seus erros.” Dê aos seus filhos um exemplo para ilustrar o que está dizendo, pois é essencial que entendam como as pessoas se sentem. A maioria das crianças, depois que entende o efeito das suas palavras nas pessoas, toma mais cuidado com o que diz e como diz. Expliquem: “Se fizer isso com seus amigos —rebaixá-los e exaltar a si mesmo —eles vão se sentir péssimos. E essa é a maneira mais rápida de perder amigos”, ou “Pense como seus irmãos se sentem. Eles nunca mais vão querer dizer nada. E o pior é que essa atitude lhes diz que você não os ama o suficiente para se importar com seus sentimentos.” Nós, adultos, precisamos fazer tudo a nosso alcance para não cometermos o mesmo erro. Também precisamos ajudar nossos filhos a ver que evitar esse comportamento e atitude é uma forma de amar e demonstrar seu amor aos seus colegas e irmãos mais novos. Ao contrário do menosprezo, o amor anima as pessoas e faz com que se sintam bem, não constrangidas ou humilhadas, que é o efeito que resulta de elas serem rejeitadas e rebaixadas: sentem-se constrangidas e humilhadas. Às vezes, as crianças não percebem isso. Entendem os efeitos somente quando são as vítimas, mas não vêem que o mesmo acontece aos outros. Se os adultos têm a tendência de se contradizerem ou se corrigirem uns aos outros e discutirem — um erro que todos já cometemos — não podem culpar as crianças por elas agirem da mesma forma, mas podem ter mais cuidado para dar um bom exemplo, e ensinar seus filhos a ser mais amorosos e a ter mais respeito também. E isso faz a diferença entre ter filhos que discutem, brigam, implicam uns com os outros e se contradizem constantemente, e ter filhos que se amam, brincam juntos e fazem as coisas em harmonia. É uma diferença radical! Há muitos outros aspectos relacionados ao amor e respeito, é claro. É um assunto amplo! É também uma das coisas mais importantes que podemos ensinar aos nossos filhos, porque as crianças que não aprendem a se comunicar e interagir com amor e consideração, crescem com esses maus hábitos e continuam agressivos com suas palavras e propensos para discutir. O que mais importante que o amor podemos ensinar aos nossos filhos para que vençam na vida?
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Seus filhos jamais esquecerão os momentos especiais que passarem com você. Não são essas algumas das memórias da sua infância que você guarda com mais carinho — aqueles momentos nos quais seus pais demonstraram seu amor ao lhe dedicar tempo e atenção?
As crianças vicejam com atenção pessoal e, como todos nós, se não a receberem, vão se sentir mal, insignificantes ou até rejeitadas. Não é sempre necessário passar tempos extensos com as crianças para que elas entendam que você as ama e valoriza, mas algum tempo é essencial. E a qualidade desse tempo é tão importante quanto a quantidade. O tempo que você passa com os seus filhos não é apenas o maior presente que pode lhes dar, mas também o maior investimento que pode fazer em suas vidas. Nada fará uma diferença mais duradoura em suas vidas, como alguém sabiamente observou: “Seus filhos precisam mais da sua presença do que dos seus presentes.” Brinque com eles, leia com eles, anime-os e desfrute da companhia deles. Passeie com eles ou simplesmente fiquem sentados em algum lugar batendo um papo com eles. Faça perguntas e escute suas respostas. Dica: preste atenção ao que dizem. Se você for como a maioria dos pais, tem mais coisas para fazer do que cabem no seu dia, e o tempo com os seus filhos é relegado a quando surgem emergências. Você pode tentar se convencer que sempre haverá um amanhã, quando, então, se dedicará às crianças, mas é hoje que elas precisam de você. Defina quanto tempo precisa passar com cada um dos seus filhos diariamente ou semanalmente e anote na agenda. Considere um compromisso de alta prioridade, que deve ser respeitado. Se surgir uma emergência genuína, reagende o compromisso, mas não o cancele. Se vir que está sempre adiando seu tempo com as crianças, repense suas prioridades e seu plano, e trace outro que vá funcionar. Quando as crianças mais velhas estão tendo problemas, precisam ainda mais do seu tempo e você precisa estar ainda mais atento. Não seja rápido demais para oferecer soluções, conselhos e sermões. Escute-as até o fim, antes de dizer seja o que for e, as ajude se possível, a chegar por elas mesmas às conclusões certas. Em seguida, ore e dedique tempo para ouvir a voz mansa de Deus no seu coração e na sua mente. Ele está sempre pronto para responder suas perguntas e você se surpreenderá com as soluções que Ele lhe dará. Muitos pais dizem aos seus filhos já crescidos que seu maior arrependimento é não ter passado mais tempo com eles quando estes eram pequenos. Você terá de sacrificar determinadas coisas para isso e, no início, talvez ache que não está usando o tempo da melhor maneira, mas continue e não se arrependerá. Todo minuto que dedica aos seus filhos é um investimento no futuro. As recompensas durarão pela eternidade. Estar acessível aos seus filhos faz uma grande diferença na vida deles, mesmo quando você não ache que está fazendo muito por eles ou realizando muita coisa. Extraído da Revista Contato. Usado com permissão. Haverá momentos no seu dia-a-dia de pai ou mãe que você se sentirá dominado pelas circunstâncias. Depois de um dia no trabalho especialmente extenuante, você vem para casa e descobre que sua filha de oito anos não quer fazer o dever de casa, que seu adolescente está ouvindo música a um volume de sacudir a casa, que o caçula não chegou em tempo ao penico... e, ao olhar para o relógio, lembra que seus convidados para o jantar estão para chegar a qualquer momento! A sensação é de haver chegado ao limite.
Você não está só nessa, não só porque todos os pais têm dias assim, mas porque, olhando de forma mais ampla, Jesus está bem ao seu lado. Ele entende e lhe oferece coragem e soluções. Se tiver a oportunidade, conversar com alguém —seu marido ou mulher, ou com um amigo— poderá ajudar você a ver as coisas por outra perspectiva e tranqüilizá-lo. O que quer que faça, não ceda a sentimentos de frustração e desânimo. Ore e peça a Jesus para lhe dar poder e graça para lidar com a situação, e Ele o fará. Peça-Lhe para ajudá-lo a ver seus filhos como Ele os vê, para entender no que se tornarão. Ele lhe mostrará uma perspectiva otimista da situação e lhe dará esperança. Porque é comum as crianças refletirem o comportamento dos pais, é muito fácil o adulto desanimar e sentir haver falhado quando um ou mais dos seus filhos não estiver se saindo bem em algum aspecto. Mas lembre-se que eles são “obra em andamento”, tal como você. Deus apenas espera que você procure fazer o melhor ao seu alcance, ame seus filhos e deixe o restante com Ele. Isso não significa que deva se desesperar, “entregar para Deus” e desistir quando a situação ficar difícil. Ele provavelmente quer que você tome parte da solução que Ele oferece. Você precisa descobrir o que Ele quer que você faça, e pôr mãos à obra. Aí, sim, poderá deixar o resto em Seus cuidados e deixá-lO fazer o que você não consegue fazer. Crescer Juntos A maior descoberta que podemos fazer é que é possível manter um relacionamento pessoal com nosso Pai celeste por meio de Seu Filho, Jesus, porque essa conexão nos coloca em contato com tudo o que é bom para nós. Uma relação assim não apenas é possível, mas está a uma curta oração de distância, tal como esta: “Jesus, preciso de Você. Por favor, entre em meu coração e minha vida. Perdoe-me pelos meus pecados e seja meu Salvador, companheiro constante, conselheiro e apoio infalível. Amém.” Para os pais, a única coisa mais maravilhosa do que eles mesmos desfrutarem um relação com Deus é saber que o mesmo está disponível para seus filhos: “A promessa diz respeito a vós e a vossos filhos” (Atos 2:39). As famílias que partilham dessa conexão com Deus, o qual a Bíblia diz ser o próprio amor (1 João 4:8), são mais unidas, mais amorosas e enfrentam menos problemas sérios de relacionamento que as demais. Por quê? Seus membros têm em comum as coisas mais importantes, além de um padrão claro de certo e errado, que é a orientação espiritual e o apoio para tomarem decisões e perseverarem nelas. Quando surgem problemas ou desentendimentos, as verdadeiras soluções e a ajuda do Céu estão apenas a uma oração de distância. Se você ainda não conhece Jesus e quer uma vida melhor para sua família, conecte-Se a Ele e passem a crescer juntos. Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Maria Fontaine
A missão do pai e da mãe vai muito além de consolar as crianças quando caem, ou garantir que estejam sempre bem alimentadas, escovem os dentes e assim por diante. Os pais também são responsáveis pela educação espiritual dos filhos, cuja base é a disciplina temperada com amor, ou seja, dentro dos limites do razoável, com serenidade e sem violência. As crianças começam a formar seus padrões de comportamento e idéias de certo e errado muito cedo e, portanto, quanto antes os pais começarem a lhes ensinar, melhor. Ensinar disciplina significa oferecer orientação e um ambiente ordenado, para que a criança desenvolva a autodisciplina. Se for apenas imposta, a criança ou jovem destrambelhará tão logo se veja livre do controle dos pais. Mas se os pais forem constantes em seus esforços para ensinar os filhos a viver de forma disciplinada, estes acabarão impondo a disciplina a si própria. Disciplinar não é apenas aplicar castigos ou impor conseqüências a um comportamento inaceitável, apesar de serem importantes partes do processo. A disciplina começa com a orientação passo a passo, a definição clara de limites e diretrizes, um bom exemplo dos pais do comportamento a ser praticado, e a persistência. De um modo geral, os pais sentem dificuldade para aplicar castigos, especialmente quando as crianças são pequenas, pois amam os filhos e não querem vê-los tristes. Prefeririam mil vezes que houvesse uma alternativa mais fácil para as crianças aprenderem suas lições, mas é justamente por amor que devem corrigi-los, pois é necessário e vai poupar às crianças maiores sofrimentos no futuro. Como ensina a Bíblia, a disciplina “produz um fruto pacífico de justiça nos que por ela têm sido exercitados” (Hebreus 12:11). As crianças não aprendem a se comportar sozinhas. É um processo longo que exige constância, amor e imparcialidade. Esse é, provavelmente, o maior desafio que os pais encontram. De certa forma, é mais fácil deixá-los se divertirem por conta própria, mas, no longo prazo, todo o trabalho de ensinar disciplina às crianças é muito mais gratificante. Na verdade, os pais que não o fizerem podem contar com decepções futuras. Até as crianças aprenderem as lições simples e elementares relacionadas à obediência, ao respeito, à consideração pelos outros, ao autocontrole e à autodisciplina, não amadurecerão nem alcançarão todo seu potencial. Além disso, a criança criada sem regras será menos feliz, se sentirá menos realizada na vida e, por causa disso, as pessoas ao seu redor tampouco serão tão felizes como poderiam. E se os pais não ensinarem logo no início disciplina às crianças, com amor e constância, quando elas crescerem, darão muito mais trabalho. Os adultos se virão obrigados a impor regras para impedir que o comportamento dos filhos prejudiquem eles mesmos e os outros — e não será por culpa da crianças, mas dos mais velhos, que não lhes ensinaram quando os riscos eram menores. Por esse prisma, vemos que amar é ensinar as crianças desde o início, com carinho, amor e constância, a tomar as decisões certas, deixando claros os limites do comportamento aceitável e fazendo-as sofrer algum tipo de conseqüência quando eles forem violados. Portanto, o primeiro passo é acreditar que a disciplina é necessária não apenas para que as crianças se tornem membros produtivos e úteis da sociedade, mas também para que sejam felizes e se sintam seguras no seu relacionamento com os pais. No fundo, as crianças sabem que precisam de limites e querem que eles sejam definidos. Elas se sentem mais felizes e seguras em um ambiente em que o amor e a disciplina sejam constantes. Depois de se comprometerem a ensinar disciplina aos filhos, o próximo obstáculo que os pais devem vencer é a necessidade de serem constantes. Haverá vezes em que, por causa de outras ocupações, corrigir o filho pode parecer uma inconveniência. Há situações em que os pais se preocupam com a opinião alheia, ou não querem “estragar o momento” e os filhos tentam de tudo para dissuadi-los a “pegar leve”. Mas é preciso ter cuidado para que as circunstâncias, o seu humor ou o nível de energia no momento não afetem mais do que deveriam a maneira como a disciplina é ministrada. Nesses casos, é comum o adulto, por comodismo, fazer vista grossa ao comportamento errado, ou recorrer a palavras duras, ou ficar “pegando no pé” dos filhos. Mas a disciplina inconstante, independentemente do motivo, confunde e até prejudica as crianças, e dificulta tanto a vida dos pais quanto a dos filhos. A constância diminui a necessidade de castigos, pois as crianças aprendem suas lições mais rapidamente. Ensinar disciplina requer envolvimento. Os pais que abraçam a responsabilidade de ensinar os filhos a ser disciplinados assumem também o compromisso de passar mais tempo com eles, porque estar com as crianças e em sintonia com elas é essencial. Talvez você não goste de ter que corrigi-las ou lhes aplicar um castigo e, às vezes, parecerá muito mais trabalhoso ensinar-lhes a fazer as coisas da maneira certa do que apenas deixá-las fazer o que bem entendem. Mas, com o tempo, verá que se poupou muito trabalho e desfrutará muito mais da companhia de seus filhos. Aplicar disciplina de forma constante e com amor traz grandes recompensas. No fim, não apenas seus filhos terão mais amor e respeito e gostarão mais de ficar com você, mas esses sentimentos serão recíprocos, porque você terá ajudado a revelar o que há de melhor neles. Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Estímulo positivo
O elogio é um motivador extraordinário. Toda criança adora elogios. É mais importante e benéfico louvar a criança por seu bom comportamento que repreendê-la pelo mau. Em certos momentos, são necessárias as advertências e a correção, mas aprender a prevenir situações problemáticas com elogios e outros estímulos positivos lhe permitirá construir a autoestima dos seus filhos e, no fim do dia, você se sentirá menos desanimado, menos exausto e menos frustrado. É uma estratégia do tipo ganha-ganha. Quanto mais enfatizar o positivo, mais motivos encontrará para elogiar seus filhos e menos situações de mau comportamento terá que enfrentar. O elogio estimula ações que darão motivo para mais elogios. O elogio deve ser constante, sincero e criativo, mas acreditável. Se a criança, por exemplo, tentar fazer algo novo, mas obtiver resultados ruins, louve-a pelo esforço, não pelo resultado. Ou se uma tentativa de lhe fazer uma surpresa causar problemas, elogie-a pela consideração. Acentue sempre o positivo e torne as boas ações memoráveis. 25 Maneiras de dizer “Bom Trabalho!” Autor desconhecido Quando varia o que diz ao louver ou elogiar as pessoas, seu elogio tem mais sentido. “Bom trabalho” perde o impacto se usado repetidamente. Experimente as seguintes alternativas: 1. Muito bem. 2. Uáu! 3. Que ótimo. 4. Gostei do jeito que você fez. 5. Está muito melhor. 6. Continue assim. 7. É um prazer ver isso. 8. Que trabalho bem feito. 9. Isso é muito especial. 10. Fabuloso! 11. Lindo! 12. Excelente trabalho. 13. Estou grato pela sua ajuda. 14. Por que você não mostra às outras crianças? 15. Maravilhoso! 16. Fantástico! 17. Acertou em cheio. 18. Certamente. 19. Que engenhoso! 20. Está ficando ótimo. 21. Impressionante. 22. Você está no caminho certo. 23. Fez um trabalho ótimo. 24. Parece que se empenhou muito. 25. Que inteligente.
Cultive o respeito mútuo
Quando a relação entre pais e filhos inclui respeito, o amor mútuo aumenta, os laços de união são fortalecidos, as crianças são mais obedientes e todos se sentem mais valorizados. Numa família, o respeito é manifesto por consideração, compreensão, interesse, boa-vontade de ouvir e boa comunicação. A atitude é tanto causa quanto efeito: quem quiser ser respeitado pelos filhos, deve respeitá-los. As crianças aprendem observando e imitam o que veem. Quando não respeitam os pais, é provável que a origem do problema seja os próprios pais, os colegas ou outras influências tais como programas de televisão, filmes ou jogos de computador. Reduzir essas ações negativas é meia batalha ganha. A outra metade da vitória é conquistada pela definição de diretrizes claras do que é esperado e pela contínua adesão a elas. Maneiras de demonstrar respeito pelas crianças: • Trate cada criança como um indivíduo • Seja sensível aos seus sentimentos. Coloque-se no lugar delas • Quando seus filhos errarem, não os humilhe nem recorra ao sarcasmo • Esteja atento para não as constranger, mesmo sem querer • Peça ou sugira, em vez de dar ordens • Quando elas estiverem falando, dê-lhes atenção e ouça o que têm a dizer. Não se apresse para lhes dizer como você vê a situação • Trate-as como se fossem um pouco mais maduros do que de fato são. • Leve as ideias delas a sério, pensando em maneiras de ajudá-las a realizá-las Evite mal-entendidos Às vezes, parece que as crianças escolhem os piores momentos possíveis para se comportarem mal e, em certas ocasiões, mesmo que o que fazem não seja necessariamente errado, irrita. Quando os pais estão sob pressão, preocupados com o trabalho ou outros assuntos, não estão se sentindo bem nem de bom humor, a sua interação com os filhos é prejudicada. Coisas normalmente permitidas ou toleradas, tais como um certo nível de barulho ou indisciplina, podem tirar os adultos do sério e provocar em palavras ásperas, punições desproporcionalmente severas, ou “aquele olhar” que envia a mensagem “dessa você não escapa”, mas deixa a criança confusa. De um modo geral, as crianças não veem todo o contexto, de forma que quando as frustrações dos pais provocam reações dessa natureza, os pequenos muitas vezes assumem uma parcela da culpa maior do que lhes cabe, o que pode levar a conclusões ainda mais nocivas, tais como: “Mamãe não me quer aqui”, “Papai não me ama” ou “Eu não presto”. Evite esses mal-entendidos tão prejudiciais à autoconfiança vigiando-se para não chegar a esse ponto e contextualizando o comportamento em questão. “Eu adoraria ouvi-lo cantar essa canção de novo, mas estou dirigindo e preciso prestar atenção ao trânsito”. “Estou com dor de cabeça, então gostaria de lhe pedir para não fazer isso agora.” E se você não conseguir se deter a tempo, uma explicação depois do fato ocorrido e um pedido de desculpas corrigirá o dano causado. Ao dar à criança uma oportunidade de ser parte da solução do problema que ela está encontrando, estará transformando uma situação potencialmente prejudicial em uma experiência positiva. Os pais que estão atentos ao progresso dos filhos em cada estágio de seu desenvolvimento, o que é o caso de quase todos, precisam entender a importância da autoimagem da criança na sua formação. As que cultivam sentimentos positivos em relação a si mesmas e que acreditam que podem vencer têm maiores chances de sucesso.
As crianças formam suas primeiras opiniões sobre si próprias e suas habilidades no contexto de seus lares. Todos os dias, os pais podem encontrar oportunidades para desenvolver a autoconfiança dos filhos, o que contribuirá para que estes cresçam e se tornem adultos bem ajustados e equilibrados. Solução de Problemas Os pais muitas vezes ficam admirados quando descobrem que seus filhos são muito capazes e aptos para, com um pouco de ajuda, resolver seus próprios problemas. Todas as crianças vão se deparar com desafios, pois é parte do crescimento. Quando escolhem os enfrentar, aprendem a superar dificuldades, o que é uma habilidade essencial ao sucesso na vida. Ajudar os filhos a se tornarem capazes de resolver seus próprios problemas requer tempo e paciência, mas é um investimento sábio que renderá grandes dividendos, quando as crianças crescerem e se depararem com situações mais complexas e com consequências mais graves. Os pais tendem a querer dar um jeito nas coisas ou oferecer uma solução rápida. Isso talvez alcance a necessidade imediata, mas prejudicará o processo de aprendizagem. Equivale ao provérbio que diz que quando damos um peixe a um homem, o alimentamos por um dia, mas quando lhe ensinamos a pescar, o alimentamos pelo resto da vida. Ensinar a resolver problemas é mais importante e benéfico no longo prazo que dar as soluções. Ajudar a criança a encontrar a solução mostra que você tem fé nela, o que aumenta sua confiança e autoestima. Questões de Insegurança Por mais que os pais amem os filhos e tentem estar atentos às suas necessidades, surgirão situações que os deixarão inseguros. Nessas horas, muitas vezes, as crianças reagem comportando-se mal. É necessário corrigir o mau comportamento, mas a menos que o pai ou a mãe entenda o que o causou, a correção pode atrapalhar mais do que ajudar. A ação indesejada por parte da criança foi resultado de alguma experimentação infantil — uma má ideia que lhe pareceu boa e divertida no momento? Ou foi consequência de insegurança — uma tentativa de ser aceito, impressionar ou conquistar amigos depois de se mudar para um novo bairro ou mudar de escola, por exemplo? O comportamento ruim é nada mais que um sintoma, de forma que a mera aplicação de um castigo equivale a podar a parte superior de uma erva daninha: a planta em pouco tempo se recuperará. Os pais devem identificar a raiz do problema, a causa oculta, e atuar nela. Conforme a idade e o nível de maturidade da criança, tente ajudá-la a chegar às suas próprias conclusões com uma abordagem que busque a solução do problema. Pode não parecer fácil nos momentos em que as emoções estejam fortes, mas lembre-se que a meta é corrigir o problema, não punir seu filho. Ao deixar clara a diferença entre o mau comportamento e a criança e envolvê-la no processo de transformar a situação problemática em uma de aprendizado, é possível fortalecer em vez de minar a autoestima da criança, mesmo sob condições potencialmente muito negativas. Nem todas as crianças se portam mal quando se sentem inseguras, algumas se tornam introvertidas ou perdem em desempenho. Mas seja como for que a insegurança se manifeste, o primeiro passo para corrigir o problema é reconhecê-lo. O segundo é atuar na causa da insegurança, por um ângulo positivo. Extraído da revista Contato. Usado com permissão. O amor de mãe é um dos melhores exemplos do Meu amor pelos Meus filhos, porque a mãe que conhece a Deus ama incondicionalmente e todo o tempo, apesar das circunstâncias. É um amor especial que coloquei no coração de cada uma porque sabia que pelo amor que as mães têm pelos filhos, todos poderiam entender melhor o Meu amor.
Talvez não se sintam à altura da missão de ser mãe, porque vêem seus erros e sabem que não são perfeitas. Mas as mães estão envoltas em beleza! Vocês se assemelham a Mim pelo seu altruísmo, muitas vezes não reconhecido nem recompensado, pela maneira que oram pelos seus filhos e como os apóiam em seus sonhos. Quando lhes dei filhos, sabia que vocês teriam alguns momentos de decepção, desesperança e mágoas, mas também outros de grande alegria e amor sem medida, e que, em seus filhos, vocês encontrariam grande parte do sentido da vida. Ser mãe exige muito, mas também é gratificante. A alegria de ter nos braços um recém-nascido, o sorriso de uma criancinha, os momentos felizes divididos com a família, o apreço e o respeito demonstrados pelo filho já crescido, e o amor que se dá e recebe ao longo da estrada da vida, são algumas das bênçãos que lhes dou por tudo de que abrem mão para criarem os filhos. E um dia, aqui no Céu, receberão a recompensa maior por toda a sua dedicação. Será a maior reunião de família de todos os tempos. Sem lágrimas e sem os limites terrenos, o amor total as envolverá e nesse momento receberão as plenas recompensas da maternidade. Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Mãe é alguém que, ao contar quatro pedaços de torta e cinco pessoas, anuncia, sem pestanejar, jamais haver gostado de torta.
— Tenneva Jordan O melhor remédio do mundo é o beijo de mãe. — Autor anônimo Mamãe foi a melhor professora que tive. Ensinou-me compaixão, amor e coragem. Se o amor é a parte doce da flor, então minha mãe é a doce flor do amor. — Stevie Wonder Para uma criança, “mãe” significa mágica em qualquer idioma. — Arlene Benedict A juventude passa, os amores perdem o viço e as folhas da amizade caem; mas a esperança secreta que a mulher tem pelos filhos permanece. — Oliver Wendell Holmes Nossa mãe é a amiga mais leal que temos. Quando as provações da vida nos sobrevêm pesadas e súbitas, quando as adversidades roubam o lugar da prosperidade e quando os amigos que festejavam conosco em tempo bom nos desertam ao sinal da tempestade, ela está lá conosco e procura, com seus ditados e conselhos, dissipar as nuvens escuras e devolver a paz aos nossos corações. — Washington Irving Deus nos vê através dos olhos de nossas mães e nos recompensa pelas nossas virtudes. — Ganeshan Venkatarman Pensamento de mãe é como o incenso que os anjos do Senhor beijam passando . — Álvares de Azevedo Tal foi o amor de minha mãe por mim, que tenho me empenhado muito para lhe fazer jus. — Marc Chagall Ninguém tem uma influência tão poderosa quanto a mãe. — Sarah Josepha Hale Mãe! São três letras apenas As desse nome bendito: Três letrinhas nada mais... E nelas cabe o infinito. E palavra tão pequena - Confessam mesmo os ateus - É do tamanho do céu! E apenas menor que Deus. — Mário Quintana O amor da mãe é o combustível que capacita um ser humano a fazer o impossível. — Autor anônimo A mãe ama os filhos mesmo quando menos merecem ser amados. — Kate Samperi Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba. —Carlos Drumond de Andrade A mãe entende o que a criança não diz. — Provérbio judeu Devo tudo que sou à minha mãe. Atribuo todo meu sucesso na vida à educação moral, intelectual e física que recebi dela. — George Washington Ser mãe é a mais nobre das vocações. A verdadeira maternidade é a mais bela de todas as artes e a mais honrada de todas as carreiras. Uma pintora ou uma escritora que influencia milhões merece os aplausos e a admiração da humanidade, mas aquela que consegue criar com sucesso filhos e filhas bonitos e saudáveis, cujas almas imortais exercerão influência por gerações, mesmo depois que as pinturas tiverem perdido a cor, e os livros e as estátuas tiverem sido destruídos, merece as maiores honras que podem ser conferidas pelo homem. — David O. McKay Tomada da revista Contato. Usado com permissão. |
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