Ó Pai celestial, faça de mim uma mãe melhor. Ensine-me a entender meus filhos, a escutar pacientemente o que têm a dizer e responder todas as suas perguntas com ternura. Impeça-me de interrompê-los ou contradizê-los quando estiverem falando. Que eu seja amável com eles como gostaria que eles fossem comigo. Jamais permita que eu ria de seus erros nem recorra à chacota ou à zombaria quando me desagradarem. Que eu jamais os castigue para atender ao meu egoísmo ou demonstrar minha autoridade.
Ajude-me a não tentar meus filhos a mentir nem roubar. Guie-me a cada momento para que eu possa demonstrar através de minhas palavras e atos que a honestidade gera felicidade. Diminua, peço, a maldade em mim. Quando me sentir irritada, Senhor, ajude-me a controlar a minha língua. Que eu jamais esqueça que meus filhos são crianças e que não devo esperar que pensem como adultos. Que eu não lhes roube a oportunidade de fazer as coisas por eles mesmos e de tomar decisões. Abençoe-me com a bondade de lhes conceder todos os seus pedidos que sejam razoáveis, e a coragem para lhes negar privilégios que sei que lhes serão prejudiciais. Que eu seja imparcial, justa e bondosa. Senhor, faça de mim uma pessoa digna de ser amada, respeitada e imitada pelos meus filhos. Amém. — Abigail Van Buren (1918– ) “Dear Abby” (consultora sentimental americana)
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Sara Kelley
Uma das coisas mais essenciais que podemos dar aos nossos filhos é tempo. Parece que nós, pais, muitas vezes precisamos ser lembrados desse importante princípio. Quando nossos dias são ocupados e nossos filhos estão na escola, o pouco tempo que passamos em família à noite, nos feriados e nos finais de semana deve ser visto como momentos em família especiais. É a nossa chance de mostrar às crianças quão importantes e especiais são para nós. Como e quanto tempo passamos juntos deve ser tão importante para nós, pais, quanto para as crianças. Entretanto, cabe aos adultos tornar essas horas divertidas e, ao mesmo tempo, proveitosas para os pequenos. Uma coisa que mostra aos filhos que são especiais para os pais é quando estes tomam precauções para que esses momentos juntos não sejam interrompidos. Em muitos lares, o primeiro encontro da família no dia acontece no jantar. Conversar à mesa é bom, mas não basta. Pais que mantêm laços estreitos com os filhos descobriram que a melhor maneira de garantir essa proximidade é designando a hora depois da refeição da noite tempo oficial em família e assegurando que seja de qualidade. Durante esta hora, os pais concordam em não distraírem um ao outro com nenhum outro assunto. É assim que as crianças percebem que podem contar com sua atenção integral. Quer seja uma hora ou mais, cada um dos pais precisa fazer um esforço consciente para deixar de lado seu trabalho e preocupações e dar às crianças seu 100%. Pode ter suas inconveniências e parecer um sacrifício, mas, se formos constantes e nos esforçarmos o necessário, fará uma diferença notável e positiva na vida dos nossos filhos e será algo pelo que nos amarão! Para que esse tempo em família seja tudo que pode ser, é importante haver cumplicidade. Não se limitem a estar no mesmo ambiente fazendo individualmente a mesma coisa — como assistindo à TV—, mas sintonizem-se na mesma freqüência de seus filhos, conversem com eles e descubram o que pensam. Saia do seu mundo de adulto e entre no deles. Divirta-se. Relaxe. Aprenda a verdadeiramente desfrutar da companhia de seus filhos. Se a diferença de idade entre seus filhos for grande, talvez prefiram promover atividades diferentes para cada faixa etária. Mamãe poderia, por exemplo, brincar ou ler uma história para as crianças menores enquanto Papai se ocupa com algum projeto de arte, um trabalho de marcenaria com os mais velhos, ou ajudando com as tarefas escolares. Na noite seguinte, os pais inverteriam os papéis. No caso de pais separados, o pai ou a mãe pode passar tempo com os mais novos e depois com os mais velhos, quando os primeiros já estiverem na cama. O objetivo é ter tempo de qualidade com cada um. O segredo é planejar e organizar as atividades de antemão. Você não precisa ser dotado de talentos especiais nem ter equipamentos sofisticados para manter seus filhos felizes e motivados. Da mesma forma que eles são especiais para vocês, vocês são especiais para eles. Estar com vocês é o que terá maior significado e produzirá os maiores e mais duradouros efeitos. Faça o melhor que puder e seus momentos em família serão para você e seus filhos um ponto alto do dia e uma chance de fazerem o que vocês mais gostam com as pessoas das quais vocês mais gostam! O tempo em família fará uma diferença notável e positiva na vida dos nossos filhos e será algo pelo que nos amarão! Catherine Neve
Acredite ou não, as crianças menores gostam de ajudar. É verdade! Elas desfrutam e se orgulham de serem prestativas até aprenderem o contrário. Somente quando ouvem seus pais e irmãos mais velhos se queixarem sobre “terem de fazer” isso ou aquilo na casa é que passam a achar chato ajudar. Uma abordagem positiva pode fazer as tarefas muito mais divertidas. Também tem um excelente efeito no desenvolvimento da auto-estima e ajuda a incutir outras qualidades que lhes serão de grande valia na escola e pelo resto da vida, tais como, autodisciplina, iniciativa, diligência, perseverança, autoconfiança e senso de responsabilidade. A cozinha é um excelente palco para essa ajuda. Crianças em idade pré-escolar podem ajudar em pequenas tarefas da preparação de alimentos, como lavar legumes, passar manteiga no pão, misturar massa para biscoito ou bolo. A mesa precisa ficar arrumada e os respingos devem ser limpos. As crianças também gostam de usar vassouras, pás de lixo e conseguem entrar embaixo das mesas e outros lugares de difícil acesso para os adultos. Separar e guardar os talheres é outra tarefa que podem realizar com sucesso e o mesmo se aplica a pratos, copos e tigelas inquebráveis. Se você mantiver o ambiente divertido e recompensar as crianças com elogios e reconhecimento, terão grande alegria quando forem “promovidas” para o posto de lavadores ou secadores de pratos, trabalhando no início com você e, depois, sozinhas. E não há por que se limitar à cozinha. Até os menores podem ajudar a arrumar seus quartos, guardar as coisas, dobrar os pijamas ou limpar a área de serviço. E a prática não deve parar quando as crianças alcançam a idade escolar. Meus filhos consideraram um momento marcante quando foram declarados responsáveis o suficiente para usar o aspirador de pó. Algumas crianças gostam de limpar as pias dos banheiros e trocar as toalhas de rosto. Outras preferem rastelar as folhas do jardim, cortar a grama ou ajudar a lavar o carro. Alguns mais velhos gostam de pregar botões ou fazer outros pequenos reparos nas roupas. A lista não tem fim. Basta olhar ao seu redor! Designar nomes de jogos às tarefas domésticas é uma boa “estratégia de marketing”. O primeiro jogo que ensinei aos meus filhos quando eram pequenos chamava-se “Formigueiro”. Eles fingiam ser formiguinhas e iam pela casa à procura de cada brinquedo ou animal de pelúcia que tivessem largado fora do lugar e levavam para o “formigueiro” (o lugar certo). Até um bebê pode aprender a brincar de formigueiro, sentado no seu colo ou ao seu lado, enquanto você e a criança guardam blocos ou outros brinquedos em uma caixa. Essa é a hora de elogiar, elogiar e elogiar! Algumas armadilhas e como devem ser evitadas:
Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Como podemos classificar como mau algo que nos ensina lições de fé, paciência, perseverança ou amor, e cujos efeitos bons excedem os negativos? Quase tudo na vida tem seu lado bom e seu lado ruim. Mas se os aspectos positivos preponderarem, podemos e devemos dizer que é uma coisa boa.
A maioria das situações negativas têm também aspectos positivos. Quando seus filhos estiverem desanimados, ou com uma atitude errada com relação a algo, procure orientá-los a pensar nas facetas boas da situação. Aqui estão algumas histórias e canções para crianças que podem ajudá-los aaprender a ter uma perspectiva positiva: Histórias Isso é Bom - http://www.freekidstories.org/4/post/2011/05/isso-bom-this-is-good.html A História do Ostra - http://www.freekidstories.org/4/post/2011/07/a-histria-do-ostra-the-oyster-story.html Bruninho - http://www.freekidstories.org/4/post/2011/05/bruninho.html Helen Keller - http://www.freekidstories.org/4/post/2011/06/a-histria-de-helen-keller-para-crianas-the-story-of-helen-keller-for-children.html Songs: Mais uma Vez - http://www.youtube.com/watch?v=na0FmE1nKXs Mostre Seu Sorriso - http://www.youtube.com/watch?v=IidhWY4Z1cs Dois Sapos - http://www.youtube.com/watch?v=hK_Osb45B5c Tenha Calma - http://www.youtube.com/watch?v=NcFsbEb38M0 Gabriella Delorenzo
Mi dia tem 1440 minutos. Subtraindo as aproximadamente nove horas que meus filhos dormem, obram 900 minutos, durante os quais recebo um bombardeio diário de perguntas, pedidos, apelos em lágrimas, risos, beijos, abraços e bagunças. O cuidado dos meus três filhos pequenos é para mim o que há de mais importante, mas houve vezes em que me senti incapaz de atendê-los como deveria. É fácil se deixar enredar pelas tarefas da casa em prejuízo ao elemento mais importante do lar: o amor. Foram os meus pequenos que me ensinaram quais são os minutos mais bem empregados do dia. Eu estava correndo de lá para cá, tentando limpar o quarto antes de o bebê acordar do soninho da tarde, quando Charlotte, de seis anos, apareceu com o sorriso mais encantador e perguntou se eu queria montar o quebra-cabeça com ela. Tentei persuadi-la que ela deveria tentar sozinha e expliquei que naquele momento eu estava sem tempo. O olhar de decepção denunciou que, mais que ajuda com o brinquedo, ela queria alguns minutos comigo. Parei para ponderar o que estava prestes a fazer. Quando Charlotte crescer e pensar na sua infância, do que quero que ela se lembre: de um quarto limpo ou dos momentos que passamos juntas? Brinquei de quebra-cabeça com Charlotte, rimos juntas e lhe dei um abraço quando terminamos. Foram dez minutos bem empregados. “Mamãe, mamãe, a senhora pode ler este livro para mim?” Era Cherise, de três anos, depois de três histórias na hora de dormir. Eu estava cansada e ainda tinha umas coisas a fazer antes de desabar na cama. Tentei gentilmente recusar, mas ela não arredou pé. O que ela realmente quer, pensei, é um pouco da minha atenção, mais alguns momentos para mostrar que me ama e para estar segura do meu amor. Li outra história, ficamos abra-çadinhas debaixo das cobertas e ela dormiu com a cabeça no meu ombro. Quinze minutos bem gastos. Aquela semana tinha sido bem corrida. Estava ajudando a organizar um evento para 100 crianças carentes e naquele dia receberíamos visitas. Eu nem imaginava como ia conseguir fazer tudo na minha lista de afazeres. Aí minhas filhas perguntaram se podiam fazer biscoitos para as visitas. Tentei argumentar que não seria necessário porque tínhamos biscoitos já comprados para servir, sem falar que o tempo estava curto. Mas não agüentei e cedi aos apelos daqueles rostinhos encantadores. E quando as vi servindo os biscoitinhos que haviam preparado quase sozinhas, fiquei feliz por ter cedido ao seu apelo. Foram trinta minutos bem gastos. Jordan, meu filho de nove meses, não me dá trégua: são travessuras sucessivas, coisas que tenho de tirar de sua boca e uma luta contínua para afastá-lo dos nossos animais de estimação indisciplinados. Fiquei exasperada quando ele não conseguiu ficar sentado e brincar com alguma coisa por mais de um minuto sem se meter em alguma encrenca. Ele estava manhoso e birrento e eu ficando com dor de cabeça. Mas no meio de tudo isso percebi que ele precisava de uma dose adicional de amor... e eu também! Tomei-os nos braços, ele recostou a cabeça no meu ombro e dancei suavemente! Ele simplesmente adorou! E depois de um lanchinho, ficou brincando feliz sozinho o suficiente para eu poder ajudar as garotas a terminar suas tarefas escolares. Foram quinze minutos bem gastos. No nosso dia-a-dia ocupado com nossas responsabilidades de adultos, não devemos esquecer que cada minuto que dedicamos aos nossos filhos é um investimento no futuro. As recompensas durarão pela eternidade. Tomada da revista Contato. Usado com permissão. Quando conheci e me apaixonei pela jovem viúva que hoje é minha noiva, achei que era o homem mais abençoado do mundo! Além de encontrar a mulher dos meus sonhos, eu estava ganhando, de quebra, três crianças maravilhosas —uma família já pronta. Hoje penso que deveria ter sido mais realista, porque conquistar o amor e o respeito das crianças não tem sido uma tarefa tão fácil como imaginei. Vocês têm algum conselho para este pai desorientado?
Amigo, você não é o único. A estrada do novo casamento para alguém com filhos nem sempre é suave. É preciso tempo e muito amor para se tornar uma família unida. É comum que as crianças mais velhas, em especial, resistam ao novo marido ou esposa, pois acham que ninguém jamais poderia substituir seu pai ou mãe com quem não estão vivendo. As mais novas costumam não gostar da idéia de dividir a atenção e o afeto que antes eram só delas com a pessoa recém-chegada. Muitos padrastos e madrastas cometem o erro de acharem que é uma questão pessoal e, por isso, cedem à frustração, ao desânimo e recuam. Lute para superar esse tipo de sentimento. Muito depende da idade e da maturidade das crianças, mas incluímos aqui algumas coisas que funcionaram bem com outras pessoas: Comunique-se. A comunicação sincera e franca é o primeiro passo. Se apenas uma ou duas crianças não estiverem felizes com a nova união, é provável que o melhor seja discutir os problemas e possíveis soluções com elas individualmente. É um bom momento para seguir o conselho bíblico que ensina que todo homem deve ser “pronto para ouvir, tardio para falar” (Tiago 1:19). Então, depois de a criança conseguir traduzir em palavras seus sentimentos e se estabelecer um ambiente de confiança, pode ser interessante promover uma reunião de família informal durante um lanche ou uma refeição especial, quando cada um poderá explicar como se sente em relação à nova família e que mudanças e melhoras gostaria de ver. Dedique tempo. Esse é o melhor investimento que poderá fazer na sua nova família e um dos melhores pontos de partida é pôr em prática as sugestões de “mudanças e melhorias” oferecidas, se forem razoáveis e viáveis. Ore. As crianças precisam de tempo para se ajustarem e superarem algumas atitudes negativas. Peça ao Senhor para compreensão e amor profundo e genuíno uns pelos outros. Peça também que os ajude a efetuar quaisquer mudanças que sejam necessárias à felicidade e bem-estar dos outros. Tomada da revista Contato. Usado com permissão. Baseados nos escritos de David Brandt Berg
O segredo para educar filhos felizes, bem comportados e bem ajustados é, na verdade, muito simples: ame-os. O que nem sempre é fácil e simples é aplicar o amor. Aqui estão oito dicas que com certeza vão ajudar nessa tarefa. Ensine seus filhos a agir motivados pelo amor. Até as crianças bem jovens podem aprender a expressar o amor em ações altruístas e a demonstrar consideração pelos sentimentos e necessidades alheios. Foi o que Jesus resumiu em Mateus 7:12, a chamada Lei de Ouro: “Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o vós também a eles.” Promova a comunicação franca e sincera. Se seus filhos tiverem certeza que você reagirá com calma e em amor a seja o que for, terão maior facilidade para confiar em você. E se edificar um relacionamento de confiança e compreensão mútua quando as crianças forem pequenas, muito provavelmente manterão esse canal de comunicação aberto quando atingirem a pré-adolescência e a adolescência, e suas emoções e problemas se tornarem muito mais complexos. Coloque-se no lugar deles. Comunique-se com seus filhos no nível deles e não exagere nas expectativas. Lembre-se que as crianças tendem a ser mais sensíveis que os adultos e, por isso, devemos ter mais consideração pelos sentimentos delas. Todos sabemos como é degradante ser envergonhado, magoado ou até menosprezado pelos outros, e isso deveria ser suficiente para fazermos o melhor ao nosso alcance para lhes pouparmos de situações assim. Dê um bom exemplo. Procure ser o melhor exemplo possível — não tentando aparentar perfeição aos olhos de seus filhos, mas sendo amoroso, tolerante, paciente, pronto para perdoar, e esforçando-se para demonstrar todas as virtudes e valores que quer que eles tenham. Defina regras de comportamento razoáveis. As crianças ficam mais felizes quando conhecem seus limites, e estes são assegurados amorosa e consistentemente. Uma criança mimada, exigente e irresponsável será um adulto mimado, exigente e irresponsável. Daí a importância de as crianças aprenderem a responsabilidade pelos seus atos. A meta da disciplina é a auto-disciplina, sem o que seus filhos terão sérias dificuldades na escola, no trabalho e na vida social. Um dos melhores métodos para estabelecer regras é construí-las com as crianças, ou pelo menos convencê-las a concordar com elas. Ensinar-lhes a tomar as decisões certas é um processo que exige mais tempo e paciência que simplesmente puni-las pelas decisões erradas, mas é muito mais gratificante. Elogie e encoraje. Como todos nós, as crianças desabrocham quando recebem elogios e são valorizadas. Eleve a auto-estima delas elogiando-as pelas suas boas qualidades e realizações. Lembre-se também que é mais importante e muito mais eficaz louvar as crianças pelo seu bom comportamento do que censurá-las por se comportarem mal. Tente sempre acentuar o positivo e seus filhos se sentirão mais amados e seguros. Ame incondicionalmente. Deus nunca desiste de nós nem deixa de nos amar, por mais que nos desviemos. E é assim que quer que sejamos com nossos filhos. Ore pelos seus filhos. Por mais que você esforce ou por melhor que faça tudo ao seu alcance, algumas situações simplesmente estarão além do seu controle ou vão exigir mais que aquilo que você é capaz , mas nada está além do controle ou do poder de Deus. Ele tem todas as respostas e pode suprir todas suas necessidades. “Pedi, e dar-se-vos-á” (Mateus 7:7). Seja feliz educando seus filhos! Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Michelle Lynch
Da minha janela observava um grupo de crianças do bairro se preparando para pegar uma bola que caíra no córrego. Um garoto estendeu as mãos, mas, ao invés da bola, pegou um punhado de folhas e de sujeira. A cena se repetiu mais duas vezes. Logo seus amigos esqueceram o jogo e passaram a limpar o córrego com todo o entusiasmo. Trabalharam sem parar por quase quatro horas, sob a orientação de dois adultos. Enquanto observava aquele grupo de garotos de cinco a doze anos de idade trabalhando juntos com tanto prazer, pensei no meu filho mais velho, hoje adolescente, e quanta responsabilidade lhe confiara na infância. Em comparação, meus outros meninos, com seis e oito anos, não tinham quase nenhuma obrigação. Foi aí que me ocorreu que não estava esperando o suficiente deles. A minha atitude havia mudado. Como a maioria das crianças da idade deles, meus garotos são, às vezes, traquinas, mas também têm o desejo de ajudar e de assumir responsabilidades. Eu precisava aprender a canalizar sua energia na direção certa e os estimular, ao invés de pressionar. Decidi começar a trabalhar com eles nos fins-de-semana. Passamos a unir esforços na execução de projetos necessários no lar como por exemplo, arrumar o jardim, varrer a entrada da casa, rastelar a grama, limpar a despensa e fazer geléia. A maior parte desses trabalhos requer força física, então os faz queimar o excesso de energia e eles adoram fazer essas coisas! Além de eu precisar, gostar da ajuda deles e de essas atividades manterem meus filhos ocupados, a abordagem nos ensinou que trabalhar juntos pode ser uma experiência divertida e gratificante, o que é sem dúvida o maior ganho. Pouco tempo depois de começarmos a implementar essa idéia, eles perguntaram: “Podemos fazer um daqueles projetos divertidos para não termos um fim-de-semana chato?” Estas são algumas coisas que aprendi e das quais não devo esquecer: - Ser realista na escolha dos trabalhos e na definição das metas. Não abraçar projetos, que por causa do porte, deixem um rastro de desordem, caso se esgote o tempo ou a energia para o terminar. - É mais importante termos um tempo de qualidade do que concluirmos o trabalho. Se o objetivo principal for dar atenção aos meninos e fortalecer o nosso vínculo, em vez de fazermos um monte de tarefas, no final realizaremos mais e não será enfadonho. - Não poupar elogios. Faço questão de agradecer bastante e de forma específica aos meus filhos pela ajuda que me dão, enfatizando a diferença que seus esforços farão em favor de toda a nossa família. - Recompensar trabalhos bem feitos. Saber que haverá algum tipo de prêmio no final, mesmo que seja apenas um lanche especial que eles mesmos preparem, ajuda-os a terminar as tarefas mais rápido. Lógico que, no início, a minha meta a longo prazo era ensinar os meninos a terem iniciativa e a serem mais responsáveis quando eu não estivesse por perto. E, aos poucos, isso aconteceu e eles passaram a assumir tarefas que antes eu tinha que fazer por eles e, depois, com eles, como lavar a louça, por exemplo. Mesmo quando a expectativa quanto ao que podiam produzir aumentou, ainda precisavam do meu reconhecimento. Há uma diferença sutil e importante entre fazer as coisas por causa de um senso de responsabilidade e fazê-las por mera obrigação. Logo aprendi que se não os mantivesse motivados, elogiando-os por serem responsáveis e trabalharem arduamente, as tarefas que antes eram consideradas divertidas e um desafio, tornar-se-iam maçantes. Eu precisava tomar cuidado para não deixar de valorizar a ajuda deles. Uma outra situação delicada era quando os meninos não davam conta de uma de suas novas responsabilidades. Eu não queria ser durona, mas tampouco desejava ser tão tolerante que deixasse de incentivá-los a levar a sério as suas responsabilidades. E foi o meu caçula que me ajudou a encontrar a solução para esse dilema. Ele tinha uma boa razão para não poder ajudar a lavar a louça do jantar naquela noite então perguntou se eu queria trocar, oferecendo-se para fazer uma das minhas tarefas no dia seguinte. A forma meiga como ele fez a proposta deu a todas as nossas tarefas domésticas um tom de trabalho em equipe. Não era uma permuta com vistas ao ganho próprio, mas tratava-se de um partilhar de responsabilidades. Topei na hora, é claro, e colhi os benefícios no dia seguinte, quando ele honrou sua parte do acordo sem ter que ser lembrado. Com base no que aprendi com aquelas crianças da vizinhança que limparam o córrego, e trabalhando com os meus filhos desde então, acho que posso dizer, sem medo de errar, que a maioria das crianças deseja responsabilidade. Elas esperam uma oportunidade de serem prestativas e querem que nós, pais, geremos a faísca que tornará tudo divertido e gratificante para elas. Se aprenderem a desfrutar e se orgulharem do trabalho quando pequenas, terão a mesma atitude para com suas responsabilidades quando forem adultas. É o tipo de coisa que, penso, contribui para a felicidade de todo mundo e que todos queremos para os nossos filhos. Eu precisava aprender a canalizar a energia deles na direção certa. Acho que posso dizer, sem medo de errar, que a maioria das crianças deseja. Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Querido Papai,
Estes são dos pensamentos que me vêm neste momento em que me sento para lhe escrever no Dia dos Pais. Espero que você saiba quanto eu o amo, admiro e valorizo. Por todas as vezes em que as perspectivas eram desoladoras, mas você permaneceu firme e continuou confiando que Jesus nos ajudaria a superar a situação, obrigada. Por dedicar tempo, apesar de estar próximo o prazo para concluir seu trabalho, para me ajudar a terminar meu projeto de estudos bíblicos quando eu estava na segunda série (eu ainda tenho aquele livreto!), obrigada. Por não ficar impaciente com minhas perguntas infantis e com os assuntos absurdos que eu puxava para começar uma conversa, obrigada. Por todas as memoráveis viagens nas quais nos levou e por carregar toda nossa bagagem extra, obrigada. Pelas coisinhas gostosas que você trazia para a gente quando éramos crianças, pelas quais esperávamos tão ansiosos e das quais desfrutávamos tanto, obrigada. Por me levar para comprar sapatos e não desistir antes de encontramos o par perfeito, obrigada. Pelos curativos que fez em tantos joelhos arranhados, pelas farpas que tirou de tantos dedos e por cuidar de nós nas mais diversas enfermidades, além de dar toda atenção adicional e apoio moral no processo, obrigada. Por todas as histórias engraçadas e animadas que nos contou sobre sua infância, obrigada. Pelas histórias que me contava ao me colocar para dormir, que sempre eram o melhor momento do meu dia, obrigada. Por me fazer sentir segura e confiante em qualquer lugar do mundo que estivéssemos, só porque você estava lá conosco, obrigada. Por todas as partidas de basquete e softball que jogamos juntos quando eu era apaixonada por esses esportes, obrigada. Pelas vezes que você teve de ser firme, fazer-me andar na linha e respeitar as regras da nossa família (hoje que tenho filhos, sei como isso é difícil e importante), obrigada. Por acreditar em mim quando chegou a hora de eu deixar o ninho, mesmo quando eu tinha certeza que ia dar com os burros n’água, obrigada. Por me ensinar a negociar o contrato do primeiro imóvel que aluguei, depois de sair de casa, obrigada. Por ser um avô divertido e animado para os meus filhos, obrigada. Por aqueles tempos que passamos a sós, apesar da sua agenda ocupada e sua longa lista de coisas a fazer, momentos que sempre significaram tanto para mim, obrigada. Sua filha Escrito por Angie Frouman. Publicado originalmente na revista Contato. Usado com permissão. Meu pai não me disse como viver, mas deixou-me vê-lo como se faz. — Clarence Budington Kelland *** Meu pai costumava brincar comigo e meu irmão no quintal. E quando minha mãe reclamava que estávamos estragando a grama, ele dizia: “Estamos criando meninos, não grama”. — Harmon Killebrew *** Pai é aquele que carrega fotos onde antes levava dinheiro. — Autor anônimo *** Quando eu tinha 14 anos, meu pai era tão ignorante que eu mal o aguentava por perto. Quando cheguei aos 21, fiquei surpreso em ver quanto ele tinha aprendido em apenas 7 anos. — Mark Twain, “Old Times on the Mississippi,” Atlantic Monthly, 1874 *** A maior dádiva que já recebi veio de Deus. Eu a chamo de pai! — Autor anônimo *** Qualquer homem pode ter um filho, mas precisa ter algo especial para ser pai. — Autor anônimo *** O caráter de uma pessoa é algo contagioso. Pais e lares devem ser as maiores fontes de contágio. — Frank H. Cheley *** Temos a vida inteira para trabalhar, mas as crianças são jovens apenas uma vez. — Provérbio polonês *** Os filhos são a horta de seu pai, que mostram quanto ele capinou para eliminar ervas daninhas enquanto as plantas cresciam. — Autor anônimo *** Pai dos pais, faz de mim um exemplo adequado para meu filho. — Douglas Malloch *** Um pai de verdade vem diretamente do Céu, das mãos de Deus. — Wolfgang Amadeus Mozart, quando criança. *** Pais nobres têm filhos nobres. - — Eurípides *** Vi um homem de pequena estatura com as mãos calejadas trabalhar de 15 a 16 horas por dia. Vi as solas de seus pés sangrarem. Chegou aqui [aos EUA, vindo da Itália] sem instrução, sozinho e sem falar uma palavra de inglês, mas me ensinou tudo que eu precisava saber sobre fé e trabalho árduo, pela simples eloquência do seu exemplo. — Mario Cuomo *** Um bom pai vale cem professores. — Jean Jacques Rousseau *** Até você se tornar pai, jamais conhecerá a alegria e o amor indescritível que ressoam no coração de um homem quando olha para seu filho. Até ser pai, jamais sentirá a honra que faz com que um homem se torne mais do que é e passe algo bom e promissor para as mãos do seu filho. — Kent Nerburn, Cartas para Meu Filho *** Originalmente publicado na revista Contato. Usado com permissão. |
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