Frases Sobre Caráter Para Crianças Maiores - Character Building Thoughts for Older Children9/24/2016
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Parte da série "valores morais para as crianças."
Uma banda desenhada inspiradora para pré-adolescentes e adolescentes.
Um Coração Cheio de Alegria by freekidstories on Scribd Scott McGregor Sentado no vagão gelado do trem, Jack puxava o chapéu para cobrir bem as orelhas. Ele e os outros passageiros já estavam ali parados havia várias horas. A locomotiva a vapor e o primeiro carro do expresso noturno tinham descarrilado no meio do nada. Agora só lhes restava esperar pelo socorro. Era madrugada, em pleno inverno. Não havia energia, aquecimento nem luz, exceto a de algumas lanternas que o maquinista e alguns passageiros tinham. Jack sabia que ia demorar até notarem o atraso do trem expresso. Mobilizariam equipes de busca e as avisariam que procedessem com cautela. Poderiam mandar um trem vindo da direção oposta, mas com muito cuidado, para não colidir contra o acidentado. Muito interessado em assuntos ferroviários, Jack bem sabia que o sistema de alarme naquela parte da ferrovia era ultrapassado e imaginou que a busca “para valer” só começaria na manhã seguinte. O trem parara aos solavancos. A locomotiva e o primeiro vagão saíram do trilho, capotaram e tinham despencado por um barranco de pedras, parando na vertical. Mesmo assim, ninguém havia morrido, apesar de o maquinista e o bombeiro terem se ferido gravemente na cabeça. Foram trazidos até um dos outros vagões onde passariam a noite enregelados junto aos passageiros, muitos dos quais também estavam feridos. Era angustiante e amedrontador saber que havia pouquíssimas chances de serem resgatados antes do amanhecer. De repente, alguém no vagão de Jack começou a cantar. Não demorou, todos estavam cantando. Depois que terminaram, alguém puxou outra canção. “Passamos a noite cantando” — lembra Jack. “Não importava a música. Cantamos músicas conhecidas, as antigas, hinos religiosos e até cânticos de Natal. Cantar foi animador. Os passageiros de outros vagões foram para lá e nos amontoamos, tanto quanto possível, para nos mantermos aquecidos. A maioria não se conhecia, mas naquele momento de adversidade, tornamo-nos camaradas, um tentando animar o outro. “Era um grupo bem variado: soldados voltando para casa, jovens famílias e pessoas de mais idade, até uns caras que eu normalmente não gostaria de encontrar à noite. De alguma forma, as barreiras sociais sumiram. ![]() Havia um sujeito enorme — o qual depois descobri se chamar Clifford — que logo após o acidente não parava de xingar. Eu nunca tinha ouvido tantas obscenidades e blasfêmias. Mas foi ele quem carregou o maquinista até o vagão e cuidou dele, como se fosse uma mistura de anjo e enfermeiro, pelo resto da noite. Acho que ele foi o exemplo mais típico de “diamante bruto” que já vi na minha vida. “Sempre tive a mania de julgar pela aparência, mas devo admitir que no caso desse cara eu estava errado, como provavelmente estivera tantas outras vezes. Em muitos sentidos foi a noite mais incrível da minha vida, e fiz amizade bem rápido com um monte de gente. Quase fiquei chateado quando a equipe de resgate nos localizou na manhã seguinte.” Naquela noite terrível, longe de tudo, Jack e os outros passageiros fizeram amizades que perduraram pelo resto da vida. Clifford se tornou enfermeiro, foi trabalhar em um hospital e passou a fazer parte do Corpo de Ambulâncias de Saint John. Pelo que fiquei sabendo, ele tinha saído da cadeia algumas semanas antes do descarrilamento e viajava aquela noite para acertar contas com alguns velhos “amigos”. “Aquele acidente me impediu de destruir minha vida” — confidenciou a Jack tempos depois. Naquela noite Jack aprendeu uma lição que o acompanhou por toda a vida: Às vezes, nossas experiências mais difíceis se tornam as melhores e por elas fazemos nossos melhores amigos. Texto adaptado da revista Contato. Usado com permissão. Imagens © Contato / TFI. Declarações Positivas Para Combater a Negatividade - Positive Thoughts to Combat Negativity7/25/2015
Uma alegoria para crianças baseado em O Cavalo e seu Menino, de C.S. Lewis.
Uma história bilíngüe para pré-adolescentes e crianças maiores.
![]() Aconteceu por volta de 1640. Um grupo de espanhóis viajava pelas selvas sul-americanas quando um dos homens foi vítima de um caso sério de malária. Não demorou, a febre o enfraquecera de tal forma que não podia mais andar. Sem saber mais o que fazer, seus amigos improvisaram uma maca para o carregar. As condições do doente de tal forma se agravaram que decidiram colocá-lo ao lado de uma poça d’água, à sombra de uma árvore de folhagem densa. E ali o deixaram. A situação parecia desesperadora. Os companheiros de viagem lhe deixaram alguma comida, mas ele não deu nenhuma atenção a isso. Água! Era tudo o que pensava. Atormentado e sedento, curvou-se para a água, mas se deixou cair de volta à posição em que estava, pois percebeu, para seu desespero, que a água tinha um gosto repugnantemente amargo. ![]() Mas o tempo passou, e seu corpo continuou sendo consumido pela febre. E ele voltou a beber daquela água várias vezes. Então começou a observar algo estranho. Cada vez que bebia da água, a febre parecia ceder e a dor diminuir. Com o tempo, a força voltou ao seu corpo. A cura lhe viera por meio do amargor da água. Como? A árvore sob a qual os companheiros o deixaram era uma planta conhecida por quina, do qual deriva o quinino. Pedaços da casca do tronco caíram na água e ali se dissolveram. Não apenas aquele viajante foi completamente curado, mas ali foi descoberto um medicamento, por meio do qual inúmeras vidas foram salvas desde então. Conforme contado por Corrie Ten Boom em seu livro, Father Ten Boom. Imagens cortesia de Philip Martin / clipart domínio público
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