Sete devocionais curtos sobre o amor para crianças no Dia dos Namorados.
Faz alguns anos, participei de uma organização que operava um restaurante popular para estudantes carentes. Por dois anos, ajudei a limpar a cozinha, a comprar alimentos e preparar a comida. Sentia-me orgulhosa de contribuir para fornecer refeições bem equilibradas, gostosas e econômicas. Minha diligência era reconhecida pelos líderes da organização e recebi a importante responsabilidade de gerir os recursos financeiros e planejar o menu. Contudo, no terceiro ano desde que eu começara a me envolver com aquele esforço, uma nova diretoria mudou o foco da organização, que passou a oferecer aulas de reforço de inglês e ciências para estudantes com baixo rendimento, moradores em bairros de periferia. Com isso, a equipe do restaurante popular foi muito reduzida e vários dos que ali trabalhavam, inclusive eu, foram remanejados para a nova operação para serem assistentes de professores. A maioria que trabalhava na cozinha gostou de deixar o trabalho invisível nos bastidores para interagir mais diretamente com as crianças. Eu não estava nesse grupo. Os legumes e as panelas nunca discordavam de mim, mas nas salas de aula eu encontrava estudantes mal-humorados e imprevisíveis, além de um professor que tinha uma ideia muito bem definida de como eu o deveria assistir. As dinâmicas e incertezas da sala de aula, somadas à perda do meu cantinho na cozinha, onde eu me sentia realizada e no controle, deixava-me irritada. O resultado foi que, apesar de eu estar cumprindo minhas responsabilidades básicas, o meu entusiasmo e minha concentração em sala de aula não eram iguais a quando eu trabalhava na cozinha. Um dia, eu me queixava para outro ex-cozinheiro sobre a nova gestão. Ele pôde se identificar com minha desdita. “Também foi difícil para mim ver a organização pela qual eu havia dedicado tanto tempo se reformular.” Então, fez uma pausa e adicionou: “Mas mudança é parte da vida e às vezes vale a pena seguir o fluxo.” ![]()
“Mas não gosto da direção em que o fluxo está indo!” protestei. “Sinto-me como um peixe fora d’água.”
“Lembra de quando a cozinha também era um lugar novo para você?” — lembrou-me. “Puxa! Parece que aconteceu há décadas!” — exclamei. “Exatamente. Você aprendeu muito sobre a cozinha e aprenderá muito sobre a arte de ensinar se estiver disposta a sair da sua zona de conforto.” Anos se passaram e continuo grata pelo conselho de meu amigo, cujas palavras ainda me ajudam quando as mudanças da vida se dão por processos dolorosos. Se eu me limitar às coisas das quais gosto e nas quais me destaco, estancarei o meu crescimento. Todavia, se eu seguir o fluxo da corrente de mudança e me permitir avançar com ela, aprenderei habilidades e desfrutarei de novas experiências. Image credits: Kitchen image designed by Freepik. Classroom image designed by vectorpocket / Freepik. Image of young woman designed by vectorpouch/ Freepik. Text courtesy of Activated magazine. Used by permission
A vida é muitas vezes retratada como uma viagem. Um passo de cada vez, um dia de cada vez, seguimos por uma estrada que é só nossa. Apesar de às vezes compartilharmos nossas alegrias e tristezas com outras pessoas, não há duas viagens que sejam iguais. Temos em comum, entretanto, a possibilidade de contar com um companheiro e conselheiro que sempre estará conosco. Deus diz: “Clama a Mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes” e “Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir.” 1 Se você analisar o trecho da viagem correspondente ao ano passado, em particular as partes em que enfrentou dificuldades, provavelmente verá situações que poderiam ter sido melhores se você tivesse pedido a orientação de Deus e seguido pelo caminho que Ele indicou. Mas não se preocupe. Este é um novo ano cheio de possibilidades inéditas. Pense por alguns minutos sobre sua rotina diária. Considere formar o hábito de orar diariamente ou planeje ler o Livro dos Salmos ou os Evangelhos, ou dedicar cinco minutos — ao despertar ou antes de dormir — para pensar nas coisas boas da sua vida e agradeça a Deus por elas. Qualquer que seja a sua resolução, fique firme, pois você tem “um amigo mais chegado do que um irmão.” 2 ![]()
[1] Jeremias 33:3; Salmo 32:8
[2] Provérbios 18:24 Cortesia da revista Contato. Usado com permissão. Imagens © TFI.
Depois do nascimento de Jesus, José, Maria e o bebê ficaram um tempo em Belém. José era trabalhador e um bom carpinteiro, então deve ter encontrado serviço para sustentar a sua família. Quem sabe ele até fez alguns serviços para o dono da estalagem! Esse tipo de lugar sempre precisa de manutenção por causa de todo o movimento, então ele deve ter arranjado serviço. Talvez inclusive o dono da estalagem tenha contratado José para ele poder continuar no estábulo até conseguir uma moradia. ![]()
Uns dois anos depois do nascimento de Jesus os três reis magos vieram da Mesopotâmia procurando Jesus. Eles eram astrólogos, estudavam os astros, e através disso Deus lhes revelou que um grande rei tinha nascido na Judeia -- apesar de eles não entenderem de quem se tratava.
Deus guiou esses sábios por meio de uma estrela, mas em um dado momento, seguindo o que lhes parecia bom senso, decidiram ir perguntar ao rei em Jerusalém onde poderiam encontrar esse rei dos judeus para o qual a estrela os guiava! “É claro que Herodes vai saber onde nasceu esse grande rei”, foi o seu raciocínio. Deixaram de seguir a estrela e procuraram o rei. O rei Herodes pensou, Minha nossa! Que outro rei além de mim nasceu neste país? Eu sou o rei! ![]()
Astuto e ímpio como ele só, Herodes pensou, Eu também gostaria de saber onde está esse rei! Por isso disse aos reis magos: “Olha, quando encontrarem o rei dos judeus, por favor, voltem para me avisar onde Ele está para eu também ir adorá-lO!”
Mas o rei Herodes não tinha intenção nenhuma de adorar ao rei dos judeus! Ele queria é matá-lO! Chamando os sábios, Herodes perguntou: “A propósito, onde deveria nascer esse ‘Messias dos judeus’?” Eles responderam: “De acordo com as profecias nas nossas escrituras, Ele devia nascer em Belém.” ‘Você, Belém, que fica na terra de Judá, de modo nenhum é a menor entre as principais cidades de Judá, pois de você sairá o Líder que guiará o Meu povo de Israel.’ (Mateus 2:6 ) ![]()
E os sábios voltaram a seguir a estrela até Belém, onde encontraram Jesus e Lhe ofereceram os três presentes que haviam levado.
“Entraram na casa e viram o menino com Maria, a sua mãe. Então se ajoelharam diante dEle e O adoraram. Depois abriram as suas caixas e Lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra.” (Mateus 2:11) O incenso era uma fragrância adorável que era dada aos sacerdotes. O ouro simbolizava nobreza, ou seja, que Ele era o Filho de Deus -- real e divino! A mirra era um produto vegetal usada para fazer incenso ou perfume para cerimônias de sepultamento. Esse presente fazia alusão à morte que Jesus sofreria para salvar a humanidade dos seus pecados. Deus então avisou os sábios em um sonho. “Não voltem para falar com o rei Herodes, pois ele não quer adorar a Jesus. Está receoso e com ciúmes, achando que se Jesus vai ser um grande rei, talvez assuma o seu reino!” “E sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho. (Mateus 2:12) Assim, os três reis magos seguiram uma outra rota, sem passarem pelo rei Herodes, que ficou esperando, e esperando por eles. Mas eles nunca voltaram para lhe dar notícias. “E tendo-se eles retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que Eu te diga, porque Herodes há de procurar o menino para o matar. E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe de noite, e foi para o Egito. E esteve lá até à morte de Herodes.” (Mateus 2:13–15) ![]()
O Egito ficava há uns 300 Km de distância de Belém. Naquela época era uma viagem bem longa. Mas Deus sabia que seria um lugar seguro para Jesus enquanto Herodes estivesse vivo.
Como você acha que eles conseguiram bancar uma viagem assim com o salário de carpinteiro de José? Era caro viajar! Ele não precisava comprar bilhete para ir de jegue, mas precisavam de alimentos e outras coisas. Talvez levassem uma barraca e outros equipamentos para acamparem. Eles também tiveram que viver em outro país entre estrangeiros por vários anos, provavelmente sem um emprego e sem falar o idioma no início. Mas tinha um pouco de dinheiro para a subsistência. Lembra que um dos reis magos deu a Jesus ouro? Teria sido o suficiente para viverem. Deus foi maravilhoso, não acha? Cuidou deles. Supriu cada uma de suas necessidades. Depois que José e Maria partiram de Belém com Jesus, o rei Herodes ordenou aos soldados que procurassem Jesus naquela cidade e o matassem. Mas o plano de Herodes falhou, porque Deus avisou José. ![]()
Alguns anos se passaram, e Deus novamente avisou José, desta vez dizendo que podiam voltar para Nazaré porque não havia mais perigo, pois o rei Herodes estava morto. E foi assim que voltaram para casa.
Eles passaram muito tempo fora. Seus familiares e amigos nem deviam saber o que tinha acontecido com eles, pois quando partiram rumo a Belém eram um jovem casal e Maria ainda estava grávida. Mas voltaram com um menino já crescidinho! Jesus provavelmente aprendeu muita coisa com o povo egípcio, que na época era um país muito avançado em tecnologia e educação. Foi para lá que Deus enviou Moisés também para receber sua educação. Isso foi mais uma profecia cumprida sobre o Filho de Deus vir do Egito. “Do Egito chamei a Meu filho.” (Oseias 11:1) Cortesia de My Wonder Studio |
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