Um bebê é uma das máquinas de aprendizagem mais perfeitas da natureza. Com alguma perspicácia, você pode estimular e alegrar o seu bebê. Aqui vão algumas formas de desenvolver o cérebro dele.
Dicas e Avisos
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Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. --Provérbios 22:6[1] * Em breve, seus filhos estarão crescidos e terão seguido seu próprio caminho. Então você ficará grato por ter lhes provido o que precisavam durante a fase de desenvolvimento. Não foi fácil, bem sabemos, você se sacrificou bastante, mas terá valido a pena! Joy, missionária e mãe de uma família numerosa expressou da seguinte maneira: “Agora vejo a maternidade sob uma ótica diferente. Vejo além dos primeiros anos de vida, das trocas de fraldas, das mamadeiras no meio da noite, do peniquinho e dos muitos arranhões nos joelhos. Sou avó e mãe ao mesmo tempo. Meus filhos mais novos continuam em casa, mas o mais velho se casou e tem seus próprios filhos. Uma bênção que quero dividir com jovens pais que estão diante do que lhes parece uma montanha intransponível é simplesmente que é recompensador passar por tudo isso! “Sinto algo maravilhoso quando vejo meus filhos agora jovens adultos, porque vejo como o Senhor agiu em suas vidas. Sinto paz e uma visão renovada pelos pequeninos ainda sob os meus cuidados... Portanto, lembre-se de quem você é quando estiver cuidando de um filho doente de madrugada, sorrindo quando sente vontade de chorar, cantando enquanto pede a Deus paciência, assoando narizinhos enquanto sonha poder um dia realizar grandes obras para Deus. Você jamais se arrependerá de uma oração sequer, de uma canção ou palavra carinhosa. Todo ato de amor, por mais simples que seja, influencia seus filhos por toda a eternidade. Depois de passar anos e anos fazendo tudo por fé, como no meu caso, receberá a bênção de testemunhar o resultado final, o que os seus filhos se tornaram.--Derek and Michelle Brookes[2] * Apesar de o amor ser essencial à vida do ser humano, a responsabilidade dos pais vai muito além disso. O amor sem instrução não vai promover autodisciplina, autocontrole nem respeito pelo próximo. O afeto e o calor humano são a base da saúde mental e física, mas não eliminam a necessidade do ensino e da orientação. O maior desastre social deste século é a crença de que amor em abundância torna a disciplina desnecessária. Filhos respeitosos e responsáveis são resultado de famílias onde o amor é dosado com disciplina. Disciplina e amor não são opostos; um é a função do outro. Os pais têm de estar convencidos de que a punição não é algo que se faz contra a criança, mas por ela. A atitude dos pais em relação ao jovem desobediente deve ser: “Eu te amo demais para permitir que se comporte dessa maneira”. --James Dobson[3] * No Salmo 127 o rei Salomão se refere aos filhos como flechas nas mãos de um guerreiro. ...Huumm, pensei, então isso significa que eu devia considerar meus filhos... flechas! Eles precisam de direção, propósito, devem ter em si a possibilidade de causar impacto e fazer a diferença. Eu simplesmente andava por aí carregando os meus filhos no meu “algarve”, esperando que um dia superassem e encontrassem um lugar onde colocar suas próprias flechas. ...Mas logo ficou óbvio que eu devia estabelecer para eles metas que os ajudassem a cultivar o caráter, em vez de forçá-los em direção a uma determinada carreira. Eu não queria encaixar os meus pequeninos em nichos por mim criados. Muitos pais colocam os filhos em caixas e tentam forçá-los a se encaixar. Mas não se encaixam, o que deixa os filhos incomodados, como se estivessem usando um par de sapatos que não servem muito bem. A criança tolhida pode terminar com feridas emocionais que dificultarão o seu processo de independência e autonomia. Decidi dar valor aos princípios, à fibra moral e à integridade acima de desempenho acadêmico, capacidade atlética e arrumação do quarto. Para evitar determinar metas muito restritivas que coibissem meus filhos, perguntei a mim mesma: Será que o meu filho poderá se tornar um juiz ou um comediante de stand up, um cirurgião famoso ou um bom lixeiro, um analista de investimentos ou um paisagista, e ainda assim alcançar as metas que estabeleci para ele? Se conseguisse responder positivamente, então minhas metas provavelmente eram razoáveis e a caixa tinha espaço suficiente para ele se movimentar. Decidi estabelecer metas com base em três a cinco qualidades que eu gostaria se evidenciassem na vida de cada um dos meus filhos quando saíssem de casa. Sabia que não ia dar conta de muito mais! Incluí características como, por exemplo, honestidade, generosidade, compromisso com a família, contentamento, autonomia e independência. Variavam de acordo com a personalidade de cada filho e foram mudando com o tempo, conforme eu ia amadurecendo na arte de ser mãe. ...Esse exercício com certeza ofereceu propósito e ajudou a nortear meu trabalho como mãe. Encontrei metas e objetivos. Ao notar características negativas que decidira não tolerar, eu entendia que devia intervir. --Gwendolyn Mitchell Diaz[4] * Se pensar nos seus filhos como coisas pequenas e sem importância, suas conversas vão girar em torno de trivialidades, de assuntos sem importância e insignificantes. Esse tipo de diálogo não vai fomentar crescimento e você deixará para trás uma geração de atrofiados. Por outro lado, se projetar uma imagem dos seus filhos como pais, líderes e homens e mulheres de Deus, e perceber que eles crescem cada dia na direção desse importante papel, fará tudo ao seu alcance para moldar suas vidas de maneira que alcancem esse grande objetivo e se tornem pais, líderes e homens e mulheres de Deus.--V. Gilbert Beers[5] * Amarás, pois, ao SENHOR teu Deus, e guardarás as suas ordenanças, e os seus estatutos, e os seus juízos, e os seus mandamentos, todos os dias. E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.--Deuteronômio 11:1, 19[6] Compilação por www.anchor.tfionline.com. Foto por Wikimedia Commons.
[1] João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada. [2] Power for Parenthood (Aurora Production AG, 2001). [3] Dare to Discipline (Tyndale House Publishers, 1975). [4] Mighty Mom’s Secrets for Raising Super Kids (Editora RiverOak, 2001). [5] Parents: Talk with Your Children (Editora Harvest House, 1988). [6] NVI. ![]() Anna Theresa Koltes Era um daqueles perfeitos dias de primavera. Uma brisa gentil, a temperatura amena e o coaxar de sapos à distância anunciavam que chegara a estação e todos à minha volta estavam de bom humor. Mas é muitas vezes em dias assim que Deus tende a nos surpreender com pequenas lições. Naquela manhã, recebi uma carta de um amigo com notícias péssimas o bastante para pôr termo à minha felicidade e a de mais alguns que estavam por ali. De repente, a alegria dos que estavam por perto começou a me irritar. Meu desejo era que fossem embora e levassem o sol com eles. Minha mente estava inundada com pensamentos ruins quando minha vizinha me ligou. “Minha consulta médica foi remarcada para o início da tarde, mas não tenho com quem deixar Valerie. Dá para você ficar com ela até eu voltar?” Foi a última pá de cal sobre o que começara como um feliz dia primaveril. Cuidar de criança? Eu?!?Não tinha a menor intenção de poluir a inocência de uma menina com meu humor estragado. Tentei me esquivar, mas, por fim, aceitei. Tadinha da garota! Em questão de minutos lá estava eu, no apartamento vizinho, estressada e ranzinza. Valerie investiu: “Eu tenho lápis de cor novos!”. Ela estava sorrindo e me obriguei a fazer o mesmo. “Você quer … colorir?” Acenou positivamente com a cabeça e desapareceu por uns instantes, para voltar com uma maleta vermelha carregada com materiais para desenho. Para ser franca, não sou chegada a colorir, mas fazendo de conta de que gostava, ajudei a menina a virar sobre a mesa todo o conteúdo da tal maleta. E assim, ao som de um CD de Tchaikovsky, pusemo-nos a pintar uma mulher com aspecto selvagem e cabelos esvoaçantes multicoloridos. Para minha surpresa, o tempo voou enquanto me deixei envolver pela utopia da música clássica e da arte. Bem, não sei se dá para chamar de “arte”, talvez se aproxime mais de “terapia”. Passadas três horas, havíamos criado algumas obras de arte abstrata, escutado todo o Lago do Cisne e eu havia reencontrado a paz. Com a mente clareada, entendi que mesmo quando são grandes as decepções ou enfrentamos catástrofes, sempre há solução. A que encontrei foi simples, inesperada, refrescante e altamente recomendável. Foto e texto cortesia da revista Contato. Usado com permissão.
Palavras não são a única forma de comunicar o seu amor e de ganhar a confiança do seu adolescente, há várias outras maneiras. Procure contato visual. Use os seus olhos para demonstrar-lhes amor. Não lhes dê um olhar acusador ou que os magoe, ou que procura culpa ou erro. Dê-lhes olhares amorosos, compreensivos e encorajadores. Deixe-os sentir, pelo tom da sua voz, que você os ama e os compreende. Na verdade, o que conta não é o quanto se comunica com eles, mas se realmente se comunica. Tente fazer contato todos os dias, através de um olhar, de um toque, de uma palavra encorajadora, e edifique a partir daí. Dê-lhes a ajuda e o apoio que precisam. Nessa idade, eles estão muito inseguros e sentem como se estivessem sendo jogados de um lado para o outro num mar atormentado. Estão procurando o farol. Seja um braço forte. Eles podem contar com você Haverá momentos em que, para guiar e corrigir os seus adolescentes, você terá que traçar o limite e ser firme, pois depois que crescerem você terá menos influência direta sobre as suas vidas. O seu papel mudará de “pai” para amigo, não um amigo para quem “vale tudo”, mas que os ama o suficiente para ser honesto com eles; alguém com quem podem contar, que é mais um parceiro do que um juiz, alguém em quem eles podem se apoiar ao invés de evitar, esconder a sua vida ou tentar despistar. Mostre-lhes que eles realmente podem contar com você. É a sua constância nas coisas pequenas que faz de você o que eles acreditam que deve ser e que edifica a confiança deles em você. Se cometeu um erro e se irritou, se foi extremista demais com eles, se os assustou ou espantou de forma que se refugiaram em seu mundinho, vá e peça desculpas. Explique que você quer mudar e quer ser diferente. Se for humilde e admitir as suas fraquezas e necessidade por ajuda em muitas áreas também, então, ainda que os seus adolescentes não demonstrem, verão que você colocou o seu coração em jogo e confiou-lhes uma parte sensível da sua vida, e isso os encorajará. Eles precisam e querem a sua ajuda, mas sob os termos deles, na hora e do jeito que querem. É claro que, às vezes, quando estão em apuros e você vê que estão encrencados, precisa interceder. Vá diretamente a eles e explique a situação do seu ponto de vista. Alternativas de comunicação Se o seu adolescente não reagir aos seus esforços para se comunicar, talvez seja porque não consegue falar com você cara a cara, principalmente se você não controla muito bem a sua raiva ou emoções, então ele tem medo da sua reação. Nesse caso, encoraje-o a lhe escrever um bilhete ou a gravar numa fita o que pensa. Assim, você poderá “escutar” sem que ele experimente diretamente a sua reação inicial e lhes dará tempo para pensarem bem. Poderão conversar mais tarde, num estado de espírito mais calmo, ou através de um bilhete, caso prefiram. Guia ao invés de intruso Os jovens sentem-se inseguros sobre muitas coisas, então, às vezes, protegem zelosamente contra invasões o “jardim” de sua vida. Eles não têm certeza de quais são as ervas daninhas e quais são as boas plantas, mas têm certeza de que não querem você invadindo a sua vida e arrancando o quevocê acha que são ervas daninhas. Eles querem tomar essas decisões sozinhos. Pode ser que eles gostem de ter a sua liderança, mas normalmente não querem intrusão constante. Amor apesar do silêncio Um pai deveria tentar não se afastar por causa do silêncio. Continue se empenhando em falar e se comunicar com os seus adolescentes. Dê-lhes alguns sinais de afeição: um abraço, um beijo, um toque ou um tapinha nas costas. Alguma expressão de calor. Apenas deixe-os saber que você está lá, que se importa, que está tudo bem, que está ouvindo e cuidando deles. Tudo isso os ajuda a se sentirem mais seguros, mesmo que não o admitam abertamente nem reajam como se sentissem. Às vezes eles não querem reagir ou demonstrar muita fraqueza, porque sabem que atiçará em você o lado paterno e imediatamente os colocará de volta no papel de crianças. Valorize os momentos juntos Lembre-se constantemente que os seus adolescentes estão crescendo e logo seguirão seus próprios caminhos, então os momentos que passam juntos são preciosos e devem ser positivos e memoráveis, para que ao olharem para trás, possam dar valor a eles. Não briguem por assuntos sem importância, pois não vale a pena. Ainda que você ache importante discutir uma certa questão, pare! Primeiro tente demonstrar amor, mesmo no meio de uma tempestade. Amor nunca falha. Você pode estar muito zangado, mas eles provavelmente também estão preocupados e confusos. A Bíblia diz: “A resposta branda desvia o furor” (Provérbios 15:1). Isto significa que a calma nunca falha — amor nunca falha. Discussões, cobranças e ser mandão falha, mas amor nunca falha. Tente ir além da sua ira e não ser inflexível ou previsível demais nas suas reações negativas. Seja somente previsível no seu amor pelos adolescentes. Se eles tiverem certeza do seu amor, você terá uma boa base para a solução de problemas. Fique aberto, acessível e lhes dê oportunidades para falar com você. Saia de cima! Deixe-os respirar! Surpreenda os seus adolescentes fazendo mudanças; mudanças na sua vida, atitude, perspectiva, todos os tipos de diferenças interessantes. Os jovens querem ter orgulho dos seus pais, querem sentir que eles são legais, mas ainda mais importante, gostariam de receber o seu carinho, apoio e compreensão, terem alguém que está bem ali orando por eles, tomando o lado deles. — Não como um cobertor que os sufoque, mas como um guarda-chuva que os proteja. Se você é o tipo de pai que gosta de tomar o controle, que arranca o lápis e lhes mostra como fazer, então precisa aprender a deixar de lado esse desejo de administração direta da vida deles. Saia de cima! Deixe-os respirar. Eles sabem no que você acredita e, pela idade deles, com certeza você já declarou suas convicções o suficiente. Apenas aumentar o volume, gritar com eles, forçá-los, ser ríspido, crítico, negativo, e falar como se esperasse o pior é a pior coisa e produzirá os piores resultados. Eles podem simplesmente se desligar de você e parar de escutar. A vida deles é sagrada, pertence a eles, não a você. Chega um momento em que você tem que recuar um pouco e deixá-los assumir o controle. Deixe-os remar o próprio barco, aprender a dirigir o veículo de suas próprias vidas. Mas esteja lá para ajudar e incentivar a aprendizagem. Não arranque logo os controles de suas mãos, já é tarde demais, pois estão crescendo e vão logo se aventurar, quer você goste quer não. É difícil sair do papel de chefe, mas é necessário. Entretanto, não vá ao extremo oposto e fique tão passivo e desligado que eles achem que você não se importa. Recue e assuma o papel de amigo, apoiador, torcedor, fã e admirador, alguém que acredita neles, que os ama incondicionalmente mesmo quando não alcançam as próprias expectativas ou as suas. Mostre expectativas positivas É triste, mas os jovens geralmente expressam as suas expectativas negativas. É melhor tentar ter expectativas positivas e esconder a sua decepção. Expectativas positivas os colocam na direção do bem e fazem-nos ver seu erro, porque não querem decepcioná-lo ou fazer com que perca a fé neles. Por outro lado, se sentirem as suas suspeitas, acusações ou pressuposições negativas, podem ter a tendência de ir nesse caminho. (Em outras palavras, é mais fácil se comportar mal se alguém espera que você seja assim, mas é mais fácil se comportar bem se alguém acredita em você e espera que se comporte bem.) Considere os erros degraus Todos cometem erros. Pais não podem esperar que pecadores como eles tenham filhos santos. Deixe o seu adolescente saber que você também é um pecador e que tem o que aprender com os seus erros. Os jovens cometem muitos erros e se sentem mal por causa deles, então pegue leve. Tente ajudá-los a ficarem felizes pela oportunidade de aprenderem lições tão valiosas na vida. Olhem para o bem que pode ser extraído de cada situação e os ajude a fazer o mesmo. Se procurar pelo bem em tudo, inclusive neles, eles verão muito do bem em você. Deixe-os remar o próprio barco enquanto você torce por eles Tente ajudar e encorajar os seus adolescentes nas áreas que são pontos fortes em suas vidas, mas não vá longe demais. Talvez queira que eles tenham uma certa educação ou treinamento especial, que tenham o que você não teve. Mas chega uma hora de deixar as suas idéias de lado e ver o que seu adolescente quer e pode fazer. Se forçar a barra ele pode interpretar que você quer anular os interesses e direitos dele. A sua idéia pode ser o melhor para ele, pode ser a sua aptidão, mas ele gosta de sentir que ele próprio está escolhendo que talento quer desenvolver. Isso faz parte da sua alegria e desenvolvimento interior. É difícil mudar os seus adolescentes sem mudar a si mesmo. Talvez pareça que não há forma de fazer contato com eles porque o conhecem bem demais como pai e estão na defensiva a fim de se protegerem do cuidado paterno ou materno”. Mas se procurá-los como um amigo, não ficarão tão fechados. O que querem é que você se aproxime deles como alguém que os ama e se importa, que os vê como pessoas. Esse respeito, reconhecimento, apoio e compreensão são muito importantes, são alicerces que lhes dão mais segurança em sua caminhada em direção à idade adulta. Extraído de "Adolesciência" por Derek e Michelle Brookes. © Aurora Productions. Foto cortesia da revista Contato.
Ninguém há de discordar que formar o caráter de uma criança demanda muito tempo e esforço. Talvez o fato de ter filhos talvez signifique “fazer o que é natural”, por outro, é muito mais complicado ser bons pais. Se você quer saber como criar um filho, siga esses passos.
Método 1 de 4: Desenvolvendo Uma Rotina Saudável Coloque a paternidade em primeiro lugar. É muito difícil fazer isso em um mundo com tantas demandas exigentes. Bons pais planejam conscientemente e dedica tempo à paternidade. Eles fazem com que o desenvolvimento do caráter de seus filhos seja uma prioridade máxima. Uma vez que você se torne pai ou mãe, será necessário aprender a colocar as suas prioridades abaixo das dos seus filhos e saber fazer sacrifícios para passar mais tempo cuidando deles do que de si mesmo. Claro que você não deverá deixar-se de lado completamente, mas será necessário acostumar-se com a ideia de colocar as necessidades dos seus filhos em primeiro lugar. Se você tiver uma esposa, vocês podem se alternarem nos cuidados das crianças, dessa forma vocês poderão ter um momento para cada um. Quando planejar a sua rotina semanal, as necessidades dos seus filhos devem ser seu foco principal. Leia para seu filho todos os dias. Contribuindo para nutrir amor às palavras escritas ajudará no desenvolvimento do seu filho pelo amor à leitura. Defina um horário para ler para seu filho todos os dias, geralmente antes de dormir ou da hora da soneca. Passe de meia hora à uma hora lendo a cada dia, ou mais. A criança não desenvolverá somente o amor pelas palavras, mas também terá mais chances de sucesso, tanto acadêmico como comportamental. Estudos mostram que as crianças que leem regularmente demonstram um bom comportamento na escola. Jante em família. Uma das tendências mais perigosas nas famílias modernas é o desaparecimento das refeições em família. A mesa de jantar não é somente um lugar de sustento ou de negócios da família, mas também um lugar para ensinar e passar nossos valores. Os bons modos e as regras são sutilmente absorvidos na mesa. O momento das refeições em família deve comunicar e sustentar ideais que as crianças traçarão durante as suas vidas. Se o seu filho é exigente na hora de comer, não perca tempo na hora do jantar criticando os hábitos alimentares dele e observando como ele come escolhendo e separando as coisas. Isso fará com que seu filho tenha uma associação negativa com esse momento em família. Inclua o seu filho durante a refeição. O jantar ficará mais animado se o seu filho te ajudar a escolher a comida na feira, a colocar a mesa ou fazer pequenas tarefas na cozinha, como lavar os vegetais que você irá lavar. Mantenha a conversa leve e aberta. Não pergunte incessantemente ou fale sem parar. Simplesmente pergunte “Como foi o seu dia?”. Defina uma rotina rigorosa para a hora de dormir. Mesmo que eles não tenham que ir exatamente quando der o horário todas as noites, você deverá definir um horário de dormir na rotina e segui-lo de maneira estrita. Estudos mostram que as habilidades cognitivas das crianças podem cair dois níveis depois de uma hora perdida de sono, dessa forma, é importante que eles descansem ao máximo antes de irem para a escola. Um tempo para relaxar deve ser incluído na sua rotina. Desligue a TV, música ou quaisquer aparelhos eletrônicos, e converse de maneira suave com seu filho enquanto ele estiver na cama ou leia para ele. Não dê guloseimas para seus filhos antes de ir pra cama, ou será mais difícil fazê-los dormir. Encoraje seus filhos para que desenvolvam suas habilidades semanalmente. Você não deverá inscrevê-los em dez atividades semanais diferentes por semana, mas terá que encontrar pelo menos uma ou duas atividades que seu filho ou filha adora fazer e incorporá-las na rotina semanal. Pode ser futebol ou aulas de arte, não faz tanta diferença contanto que eles mostrem um talento ou paixão por alguma coisa. Diga a eles que estão fazendo um bom trabalho e encoraje-os para continuar dessa maneira. Leve seus filhos para diferentes aulas, isso ajudará a mantê-los sociáveis com outras crianças. Não fique com preguiça. Se seu filho te disser que não quer ir pra aula de piano, mas você sabe que ele adora essa aula profundamente, não desista só porque você não está com vontade de dirigir até lá. Dê a sua criança bastante tempo para brincar, todos os dias. A “hora de brincar” não significa que eles têm que sentar em frente à televisão ou brincar com lego enquanto você estiver lavando a louça. A “hora de brincar” significa deixar o seu filho à vontade na sala de jogos ou no quarto de brincar para que se envolva ativamente com brinquedos estimulantes enquanto você ajuda-o a explorar suas possibilidades. Mesmo se você estiver cansado, é importante mostrar aos seus filhos os benefícios de brincar com brinquedos, dessa forma eles começam a ter o estímulo necessário para aprender a brincar sozinhos. Não importa se você não tiver 80 milhões de brinquedos para que o seu filho possa brincar. O que importa é a qualidade deles, e não a quantidade. E talvez você descubra que o brinquedo preferido do seu filho é um rolo de papel higiênico vazio. Método 2 de 4: Amando o Seu Filho Aprenda a escutar seus filhos. Influencie a vida deles, essa é uma das melhores coisas que você pode fazer. É fácil deixar de prestar atenção aos nossos filhos, e é uma oportunidade perdida para orientar significativamente. Se você nunca escutou seus filhos e passa a maior parte do seu tempo gritando e ditando ordens a eles, eles não se sentirão respeitados ou importantes. ![]() P: Sinto que existe algum problema, mas o meu adolescente não quer me dizer o que é. Gostaria de acreditar que ele está sendo sincero comigo. O que posso fazer para encorajá-lo a se abrir comigo e contar seus problemas? Como ajudá-lo a ver que o amor que tenho por ele é incondicional e que pode contar comigo? Aproxime-se se não quiser se afastar Ser gradativamente deixado de fora e então bloqueado da vida pessoal de alguém com quem certa vez desfrutou proximidade e comunicação pode ser difícil de suportar. É o que muitos pais sentem à medida que seus filhos crescem e mudam. Há uma separação gradual de caminhos, mas não precisa necessariamente ser uma separação dolorosa. Pais e filhos podem aprender a manter os seus caminhos unidos ao invés de deixar que se separem. Requer uma grande dose de comunicação e compreensão. É uma relação de dar e receber entre pais e adolescentes. Os pais devem continuamente atualizar a sua maneira de pensar, reavaliar seu relacionamento e tentar entender a pessoa na qual seu filho está se tornando. Ele está mudando, desenvolvendo-se e crescendo diante dos seus olhos. Acompanhar o crescimento e a transformação de um jovem pode ser um grande desafio. Não é apenas uma questão de alterações físicas e hormonais, mas há muitas outras mudanças emocionais, mentais, sociais e espirituais. Para se manterem a par do que acontece a um adolescente, os pais precisam estar constantemente reavaliando sua relação com ele, buscando novas perspectivas e novas maneiras de identificarem-se com ele, mudando as suas expectativas. Manter-se em dia com um jovem requer adaptação e é preciso mudar junto com ele. Ajuste-se ao crescimento de seu filho Seu relacionamento com seu adolescente não pode permanecer como de pai e filho. Tem que se tornar um relacionamento de pai e amigo ou entre amigos. Num certo sentido, você tem que abrir mão do seu papel de pai se quiser fazer contato e comunicar-se com seu filho. Seu jovem precisa entender que você o compreende como pessoa. Para o seu adolescente, individualidade e independência chega através do rompimento do relacionamento de pai e filho que tinham antes. Sentem que precisam sair desse molde para poderem crescer e pensarem do jeito deles. Os pais que querem manter o relacionamento pai-filho, que seus filhos lhes permaneçam sujeitos e ajam como eles querem, têm muita dificuldade em se comunicarem com as suas “crianças”, pois estão crescendo e mudando sua cabeça. Atualize sua abordagem e programas O segredo para manter a comunicação é manter-se informado do que está acontecendo na vida dos seus filhos. Esteja ciente de suas atividades. Entre no mundo deles e veja como estão se saindo. Faça com eles coisas que gostem de fazer e demonstre-lhes consideração. Continue reavaliando e aprofundando o seu relacionamento com eles, avalie-se constantemente quanto ao seu proceder e ao tempo que passa com eles, assim como à maneira que os trata e fala com eles. Ser um pai eficaz é como um programa de computador que precisa ser atualizado com freqüência para efetivamente ficar em dia com as mudanças e maiores necessidades. Os jovens fornecem desafios que sempre colocam as “últimas versões” do programa à prova. Por isso, os pais que querem se comunicar bem com seus filhos, precisam investir tempo para manterem-se informados das suas necessidades. Não podem simplesmente ficar como e onde estão. É preciso atualizar-se para ficar no nível deles. Dá trabalho e requer investimento de sua parte. Fique ligado, atento aos seus adolescentes e saiba o que está acontecendo em suas vidas. Se simplesmente não souber então pare e procure descobrir. Desenvolva uma boa comunicação Às vezes a falta de comunicação dos adolescentes é devido a algum problema ou porque não estão sendo sinceros com você. Muitas vezes, o fato de não terem muito em comum com os pais impede que os jovens se comuniquem com eles. Se pensam que têm pouco em comum, acham que vocês não vão entendê-los. Há muitas formas de desenvolver uma boa comunicação. Por exemplo, demonstre interesse pela faixa etária de seu filho. Pedir-lhe para ajudá-lo a compreender jovens nessa idade talvez auxilie a estabelecer o alicerce para uma comunicação mais pessoal e profunda. Faça perguntas sinceras e deixe o seu filho explicar por que as coisas são como são, por que as pessoas da idade dele sentem, agem, ou se vestem de uma certa maneira, ou seja lá o que for. Se os seus adolescentes virem que você está perguntando porque tem um interesse sincero em compreendê-los, se sentirão honrados por serem reconhecidos como indivíduos e por poderem ajudá-los a compreender as situações. Muitas vezes, ao lhe explicar uma certa situação, eles mesmos passam a se compreender melhor. Evite expressar opiniões muito fortes nos momentos em que estiver estabelecendo vias de comunicação. Se sentir que deve dar a sua opinião, tente fazê-lo da forma mais imparcial possível, deixando claro que a porta ainda está aberta para discussão futura. Evite julgar ou estabelecer normas durante essas ocasiões. Concentre-se em tentar compreender o seu adolescente e estabeleça a comunicação. Veja o seu adolescente como uma “pessoa” Vê-lo se abrir, demonstrando fraquezas, tentando compreender e até lhe pedindo ajuda faz o seu adolescente se sentir mais maduro e que tem um lugar especial e importante na sua vida. Jovens se sentem bem quando vêem que são considerados “pessoas”, respeitados por sua visão e entendimento, alguém a quem pode pedir ajuda e conselho. Percebem que não os vê somente como filhos, mas, acima de tudo, como amigos. Demonstrar respeito por um jovem é muito importante para estabelecer o alicerce de comunicação. Quando os seus adolescentes sentem que você os respeita, sentem também que podem confiar em você nas situações mais difíceis ou pessoais que enfrentam. Conquiste a confiança deles sendo um bom confidente Os jovens julgam como você provavelmente reagirá a eles observando a sua reação com outras pessoas e em situações ou problemas similares. Como eles o virem reagir lhes diz se é seguro ou não mencionar-lhe uma certa coisa, o que podem fazer, ou pelo menos o que não podem deixar você descobrir que estão fazendo. Os jovens gostam de saber que o que lhe dizem é considerado confidencial, ou seja, você não vai sair espalhando por aí, principalmente para as pessoas que eles não querem que saibam ou com quem não têm a mesma intimidade. Se lhes confiarem um pouco de informação pessoal, esperam que você guarde segredo. É muito importante respeitar a confiança deles em você e não repetir, sem querer, o que lhe contaram a pessoas que não precisam saber ou se envolver. Talvez para você não pareça importante, mas os jovens não vêem assim. Quando não se envolver muito Quando os jovens compartilham uma dificuldade pela qual estão passando, os pais, às vezes, querem logo assumir o controle e resolver a situação. Entretanto, normalmente não é o que os jovens querem que você faça. Se vai se meter nos assuntos deles, precisa primeiro se aconselhar com eles. Diga-lhes o que está pensando e peça sua opinião e consentimento. Jovens geralmente têm opiniões bem definidas sobre que tipo de “ajuda” e envolvimento da sua parte são necessários, e querem manter a situação dentro de certos limites. Na maioria dos casos, tudo que eles estão procurando é alguém que os escute e apóie. O seu papel é apoiar, é ser alguém com quem eles possam falar e que os ajude a direcionar os seus passos. Eles não querem necessariamente que você se envolva ativamente como fazia quando eram crianças. O seu adolescente talvez hesite em compartilhar assuntos sérios com você por terem medo que você entre com a cavalaria inteira, o que será difícil para eles impedirem, ou que não terão controle sobre a situação uma vez que o deixem a par do que está acontecendo. Não querem que você entre com tudo e os envergonhe e os exclua do que eles acham que é a vida e o assunto deles. Seja uma força reconfortante em suas vidas Você pode expressar livremente aquilo que o deixa preocupado. O importante é o momento e a apresentação. Às vezes, quando está preocupado com algo, precisa perguntar de forma direta, mas não deve demonstrar desconfiança nem acusação. Há um momento para perguntar: “Você está usando drogas?” E uma hora para ser menos direto e dizer: “Rola muita droga por aí, e sei que vão oferecer a você. As drogas dominam e arruínam a vida de muitos jovens sem eles perceberem. Espero que você diga não, mas se acontecer algo sério, conte-me. Deixe-me ajudar.” Ninguém gosta de ficar sozinho quando está em apuros, principalmente um adolescente. Adolescentes não querem perder tudo o que adquiriram em termos de crescimento por receberem ajuda demais dos pais. Vocês, como pais, têm que ser gentis quando tentam ajudá-los. Ver que os respeitam inspira respeito e confiança. A partir daí, os jovens considerarão os pais uma força reconfortante em suas vidas — amigos estáveis e uma ajuda com a qual podem contar. Extraído de "Adolesciência" por Derek e Michelle Brookes. © Aurora Productions. Foto de photostock / freedigitalphotos.net
Não posso esquecer aquele sábado chuvoso, tantos anos atrás. As crianças não tiveram uma chance de sequer sair de casa e não paravam de implicar umas com as outras. Eu já as havia distraído, separado e até isolado para tentar manter um nível mínimo de paz e tranquilidade. Na hora do jantar, todo mundo estava mal humorado. As queixas e reclamações não pararam quando se sentaram à mesa. Liguei o rádio e sintonizei em um programa que tocava músicas antigas, tentando melhorar o ambiente um pouco, mas nem isso ajudou. Então uma das crianças teve a audácia de tecer comentários pouco elogiosos sobre as minhas habilidades gastronômicas. A sugestão era que como eles tinham de ir à escola para aprender a ler e escrever, talvez eu devesse ir para a escola para aprender a cozinhar. Não sei mais quem disse isso, mas lembro que as coisas ficaram um tanto tensas enquanto todos esperavam minha resposta. Nos primeiros segundos após o comentário, fiquei magoada. Mas, então, comecei a rir. “Você tem razão. Eu cozinho mal, mas danço bem!” e comecei a dançar ao som do rock-and-roll que tocava no rádio. (Eu sou uma péssima dançarina!] Em questão de segundos os quatro meninos estavam dançando na cozinha, em cima das cadeiras e tudo mais. Todos rimos e nos sacodimos juntos até a música acabar. Prometi sorvete para todos se comecem todos os brócolis —e meu marido jurou lavar a louça se eu parasse de dançar. Com isso, as queixas cessaram e terminamos nossa refeição. Não sobrou nada. É possível aprender a ser alegre. É uma decisão que tomamos no íntimo de nossas almas: olhar para o lado positivo, o lado brilhante. Mesmo que este seja o lado “louco” de uma situação, é melhor do que só pensar nos aspectos ruins. … Quero que as memórias de meus filhos atestem sem sombra de dúvida que criá-los foi divertido para mim. ... Quero que se lembrem com alegria de todos os momentos em que lhes fiz sorrir, de todas as tradições, jogos e lembranças que temos em comum. --Gwendolyn Mitchell Diaz[1] * Minhas boas intenções em querer tomar chá só com minhas filhas mais velhas foram frustradas quase tão logo surgiram. Aparentemente, uma das crianças menores ouviu alguma coisa sobre o evento e o que era para ser um chá para três virou um evento da tribo. Não era bem o que eu estava planejando, mas se tornou em um momento especial para todos nós. Briana deu uma amostra de sua polidez quando impôs o mais gentil tom ao dizer: “O chá está um deleite. Poderias, por favor, passar o bule?” Até os rapazes curtiram a festa. (Eles nunca querem ficar de fora de nada.) Lá estavam as seis crianças em volta da mesa, tomando chá com os mindinhos esticados. Memórias e tradições não são o mesmo. Apesar de ambas poderem se relacionar: as tradições são transmitidas; as memórias, absorvidas. Algum dia, quando meus filhos estiverem assistindo aos meus netos hão de vir tomar chá, imagino que poderão, por alguns instantes, olhar na distância do tempo, para revistar lembranças de mindinhos esticados e frases elegantes. Será que nesse momento um sorriso lhes iluminará o rosto, como se fossem donos de um segredo especial? Acho que é isso que são as memórias: segredos especiais. Será que se lembrarão da Mamãe Noel que no Natal gastava horrores com presentes? Ou de quando juntos fazíamos anjos na neve? Será que vão se lembrar de uma cozinha cheia de pratos sujos? Ou pensar nas vezes em que dividiram o pão feito em casa, sempre quando sentirem o aroma de pão fresco? Será que se lembrarão que comiam carne moída às terças? Ou de quando a comida era azul? Ainda me lembro quando minha mãe fazia purê verde —eu tinha dois ou três anos. --Terri Camp[2] * Há um relacionamento especial entre pai e filha, algo que Deus criou para um propósito. É o que acho. De todas as opções de nomes que existem para nos referirmos a Deus, minha escolha mais frequente é “Pai”. Deve ser porque Ele vê Seu relacionamento conosco da mesma forma como eu entendia que deveria ser a minha relação com meus filhos. Na minha maneira de ver, a melhor coisa que um pai pode fazer pelos filhos é se ajoelhar, inclinar-se sobre a vida deles e sussurrar: “Aonde você quer ir?” Todo dia, Deus nos convida ao mesmo tipo de aventura. Não é uma viagem para a qual tem um itinerário rígido pré-definido, Ele simplesmente nos convida. Deus pede aquilo que Ele nos criou para amar, o que captura nossa atenção, o que alimenta a indescritível necessidade de nossas almas de vivenciar a riqueza do mundo que Ele fez. Então, inclinando-se sobre nós, sussurra: “Vamos fazer isso juntos.”--Bob Goff * Seu sucesso enquanto mãe vem você fazer o melhor ao seu alcance, investir em seus filhos e confiar em Mim quanto ao resultado. A sabedoria que você transmitiu jamais se desperdiçará. Não irá ralo abaixo. Não desaparece. Não será em vão. Algumas coisas na vida nunca são em vão —coisas como amor, Minha palavra, investimento espiritual, educação espiritual, o tempo gasto ajudando os outros e especialmente o tempo investido nos seus filhos. Investir nos seus filhos é lhes dar coisas que nunca envelhecerão, nunca se desfarão. São presentes vivos que sempre serão parte de suas vidas, mesmo se ficarem latentes por um tempo. O que você der aos seus filhos na forma de amor, tempo, ensinamentos e verdade passa a ser parte permanente da vida deles e jamais o perderão. --Jesus, falando em profecia * Haverá momentos no seu dia-a-dia com seus filhos que você se sente impotente frente às situações e circunstâncias. O bebê está chorando, sua filha de oito anos não quer fazer a tarefa de casa, o volume a que seu adolescente está ouvindo música ameaça a estrutura da casa, está passando a hora para o de dois anos usar o penico e seus convidados para o jantar vão chegar a qualquer momento! Você está no limite. Todo pai ou mãe tem dias assim. Você não está só, não só por não ser a única, mas porque Jesus está bem aí ao seu lado. Ele a entende e espera, com encorajamento e soluções. Se tiver a oportunidade, conversar com alguém —seu marido ou com uma amiga— pode ajudá-la a ver as coisas de maneira diferente, acalmar seu espírito e lhe dar uma oportunidade para orarem juntos pela ajuda do Senhor. Você pode até pedir a seus filhos que orem com você. A fé das crianças e suas simples orações, mesmo as de seu caçula podem ser uma tremenda fonte de ânimo. Só não desista! Não ceda a sentimentos de frustração e desânimo. Faça uma oração e peça a Jesus para lhe dar poder para a hora e graça para o momento —e Ele o fará. Peça-Lhe para ajudá-la a ver seus filhos como Ele os vê, a ver no que vão se tornar. Ele a ajudará a ver a situação com mais otimismo e esperança. A perspectiva pode ser sombria, mas se olhar para cima (olhar para Jesus) sempre encontraremos luz. As crianças refletem seus pais e, por isso, é muito fácil desanimar e sentir que falhou quando um ou mais de seus filhos não está se saindo bem em alguma área. Lembre-se, porém, que também são filhos de Deus e são uma “obra em andamento” —e você também. “Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” Tudo que Ele espera é que você faça o melhor ao seu alcance, dê amor aos seus filhos e deixe o resto com Deus. Ora, isso não significa que você pode muito simplesmente jogar a toalha, “deixar Deus cuidar de tudo” e desistir quando as coisas ficam difíceis. Ele provavelmente quer que você faça parte na Sua solução. Descubra o que Ele quer que você faça e deixe o restante, o que você não pode fazer, em Suas mãos. --Derek e Michelle Brookes Compilação cortesia de Anchor.
![]() Theresa Leclerc Na adolescência, eu achava que sabia tudo. Tinha muitas inseguranças, mas nem por isso me faltavam opiniões — e fortes! Hoje sinto pena de meus pais. Tenho certeza que não foi fácil me educar, especialmente naquela fase. Como fazem muitos jovens, afastei-me deles porque não gostava do fato de serem mais rígidos que os pais de alguns dos meus amigos. Estava convencida de que não me entendiam, e era verdade! Nenhum de meus irmãos mais velhos fora como eu. Questionava tudo e tinha grandes dificuldades para obedecer às regras. Aparentava ser uma pessoa dura, mas, no fundo, tudo que eu queria era encontrar alguém que de fato me entendesse. Um dia, participei de um evento no qual eu era a única jovem. Enquanto os adultos conversavam em pequenos grupos, permaneci sentada em um canto, observando as pessoas, até que uma mulher que estava por ali, Joy, puxou conversa comigo. Por fim, abri-me com ela e lhe confidenciei todos os meus problemas. De certa forma, eu contava que ela me pregaria um sermão, mas não aconteceu. Limitou-se a escutar, importou-se comigo e pude sentir isso. Em nenhum momento, tentou me fazer “conhecer o meu lugar”, ou mudar minha opinião, apenas procurou me entender. Dessa conversa nasceu uma amizade que resistiu a grandes adversidades por sete anos, até que Joy faleceu. Costumávamos fazer longas caminhadas juntas e quando havia coisas difíceis de dizer face a face, trocávamos bilhetes. Mesmo depois de ela se mudar para uma cidade distante, mantínhamos contato por telefone e pelo correio. Durante boa parte desses sete anos, sua vida esteve várias vezes ameaçada por graves problemas de saúde, mas jamais a ouvi se queixar. Estava sempre animada e tinha uma verdadeira paixão por gente. Joy me ensinou algo importante: ser eu mesma é bom. E no processo, também me ensinou a tentar entender as pessoas de forma mais profunda, a olhar além das aparências, escutar mais do que dizem e lhes mostrar amor incondicional. Quando alguém vê nossas necessidades e procura atendê-las, florescemos. Cortesia da revista Contato. Foto: Photostock/Freedigitalphotos.net
![]() Não é fácil criar os filhos no mundo de hoje. Muitos dos valores cristãos que você quer passar para eles são constantemente atacados por pessoas que avançam na contramão. Você se preocupa com a possibilidade de seus esforços falharem e de seus filhos darem as costas aos princípios que considera tão importantes. Sei que às vezes sente-se tentado a desistir, mas não faça isso. Sua preocupação e desvelo não são em vão. Há limites no que você pode fazer, mesmo que procure fazer o melhor possível, mas sou capaz de fazer muito mais do que você e estou aqui para ajudar. Além disso, entendo seus filhos melhor do que você e conheço a maneira mais eficaz para lidar com seus problemas. Quero trabalhar com você para que eles venham a ser as pessoas espiritualmente saudáveis que queremos que sejam. Confie seus filhos a Mim em oração e assim se tornará um melhor pai ou mãe, como quer ser. É pela oração que você pode ajudar a proteger seus filhos dos perigos e das más influências. É através da oração que encontrará as soluções que ofereço para os problemas deles. E é pelas suas intercessões que posso fazer o que para você é impossível. Determine um tempo cada dia para orar pelos seus filhos. Cada vez que enfrentar algo que o incomodar, pergunte-Me o que fazer. Comece hoje a ser um pai ou mãe melhor pela oração. As mudanças que lhe pareciam impossíveis se materializarão pelo poder da oração. Cortesia da revista Contato.
![]() Você pode ser o arquiteto de situações que o aproximem dos seus adolescentes acompanhando-os a lugares onde gostariam de ir e fazendo coisas que eles considerem divertidas. Eles talvez prefiram não participar de certas atividades por receio de serem criticados pelos amigos por estarem na companhia dos pais. Se este for o caso, talvez você possa ser apenas o motorista e levá-los e aos seus amigos para passear. Pelo menos você estará lá. Talvez seus filhos possam convidar um monte de amigos para uma atividade à noite ou para passar a noite em sua casa. Seja como for, você estará presente. Procure maneiras de unir suas vidas. Pode significar mudanças em ambos os lados, mas à medida que tentar, Eu lhe mostrarei formas de estabelecer contato. Talvez aconteça através de um projeto que desenvolvam juntos, como por exemplo atividades de marcenaria, costura, culinária, cuidar de um animalzinho ou fazer jardinagem. Aprenda a arte de ouvir Uma das formas principais de ajudar os seus filhos é escutando-os. Aprenda a escutar de verdade. Quando perguntar a um deles: “Como foi a aula?”, pare e escute como foi seu dia. Quando lhes forem apresentados problemas, você não precisa sempre fazer um comentário na hora. Ao invés de julgar, pare para pensar ou orar por uma solução. O principal é ser um bom ouvinte e oferecer amor, encorajamento e apoio. Perguntaram a alguns adolescentes como eles sabem quando os pais não estão prestando atenção ao que dizem. Eles deram as seguintes respostas: “Se não estiverem olhando para mim.” “Se estiverem lendo o jornal enquanto estou falando.” “Se continuam tirando pó ou cozinhando e dizem ‘Pode falar, estou ouvindo’.” Perguntaram-lhes também como sabem quando os pais estão prestando atenção. A maioria respondeu: “Quando param o que estão fazendo.” Um pai descobre o segredo Segue-se o depoimento de um pai que descobriu o segredo para se comunicar com seu adolescente: Nos últimos meses demos um passo importante no relacionamento com nosso filho. O segredo foi o esporte. Passar mais ou menos uma hora jogando futebol com ele todos os dias o está ajudando a transpor um período difícil de sua vida. Tiago tem 14 anos, é um garoto bastante agitado e vinha se metendo em muita encrenca. Estarrecidos com o péssimo comportamento dos nossos filhos, minha esposa e eu vimos que precisávamos tomar uma atitude mesmo! Concluímos que tínhamos que começar a passar mais tempo com os nossos filhos individualmente, um a um. Concentrei-me em Tiago enquanto minha esposa passava mais tempo com a nossa filha de dezessete anos. Ele costumava dar vazão à sua raiva e frustração através de uma atitude agressiva em competições. Além disso, não sabia perder de jeito nenhum, e era até difícil ficar perto dele. Em outra áreas ele não era de confiança. Deixava inacabada suas tarefas e outras coisas que começava. Estávamos sempre “pegando no pé” dele. No começo parecia impossível fazer contato com nosso filho. A porta de sua vida estava trancada para mim e para sua mãe. Estávamos desesperados para encontrar a chave, algum pequeno ponto no qual concordávamos para que pudéssemos construir a partir dali. Tiago parecia ter apenas um interesse: futebol. Não estava num time e eu tinha receio de deixá-lo se envolver mais com esse esporte, já que ele já não estava se dando bem nos outros. Finalmente, na esperança de me aproximar dele, decidi entrar no seu mundo e jogar futebol com ele todos os dias. Para minha surpresa, através dessa pequena quantidade de comunicação e envolvimento ativo, ele começou rapidamente a mudar e a se abrir. Em pouco tempo, outras pessoas começaram a comentar como ele estava mudando e se tornando um adolescente muito mais extrovertido, comunicativo, confiante e divertido, além de uma companhia agradável. E, francamente, também estou me sentindo bem mais saudável e feliz. Praticar um esporte ao ar livre pode, mais do que só queimar a energia de um adolescente, causar uma liberação de frustração paternal. Com certeza é melhor do que a direção que Tiago parecia estar tomando, tornando-se sedentário, viciado em computador e anti-social, sempre em encrencas ou procurando um jeito de se meter numa. Extraído do livro "Adolesciência", de Derek e Michelle Brookes. Usado com permissão. Foto por ipswitch20 via Flickr.
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