![]() Torne o seu amor visível Uma das coisas mais importantes que se pode dar aos filhos é o amor expresso em atitudes, um amor garantido. Além de saberem que você os ama, precisam sentir e ver esse amor expresso nas suas vidas. Expressar amor provendo casa e comida muitas vezes perde o seu efeito. Os filhos não vêem os sacrifícios nem entendem como você, na função de pai ou mãe, estruturou sua vida para atender às necessidades físicas deles. Sendo assim, necessitam ver o amor espiritual, emocional e pessoal, pois é o que criará um laço de amor e confiança. Crie oportunidades de aproximação Amor anseia pela oportunidade de ser expresso. Se você estiver imbuído de um amor mais profundo pelos seus filhos, eles perceberão e surgirá a oportunidade de uma aproximação. Seus filhos dirão: “Pai, o senhor quer brincar comigo?” “Mãe, vou te mostrar o que fiz na escola hoje.” “Mãe, o que a senhora acha de eu usar esta roupa para a festa?” “Pai, pode me ajudar a consertar isto?” Procure as oportunidades. Talvez elas não venham como você havia antevisto e possivelmente vão exigir mudanças na sua agenda. Entretanto, quando seus filhos virem e entenderem que você deseja participar da vida deles, ficarão felizes pela sua dedicação, como a de um amigo que quer ajudá-los. Pode começar simplesmente assistindo TV com eles, mas não pare por aí: vá a lugares onde eles gostam de ir e depois converse a respeito do passeio. Descubra do que eles mais gostaram e qual foi sua impressão. Talvez vocês tenham opiniões diferentes, mas não tente forçar a sua. Esteja disponível quando eles precisarem de você Veja como as coisas são no momento, o que você e eles fazem à noite, e como passam o fim-de-semana. De que outras formas a sua vida pode fazer contato com a de seus filhos? Será que é possível harmonizar as suas atividades com as deles para que coincidam com mais freqüência? Procure aquilo que podem ter em comum e atividades que possam realizar juntos. Disponibilize-se em amor. Faça isso de forma tal que eles não pensem que você está querendo bisbilhotar, dar um sermão, censurar sua conduta ou instituir mais regras e instruções. Simplesmente faça o papel do amigo, de alguém que os apóia e com quem podem contar. O seu filho tem interesse por algum esporte? Há alguma modalidade artística que interesse à sua filha? De que forma você pode se envolver nisso? Identifique as áreas de interesse dos seus filhos e veja quais interesses e experiências podem compartilhar. Aprenda a arte de ouvir Uma das formas principais de ajudar os seus filhos é escutando-os. Aprenda a escutar de verdade. Quando perguntar a um deles: “Como foi a aula?”, pare e escute como foi seu dia. Quando lhes forem apresentados problemas, você não precisa sempre fazer um comentário na hora. Ao invés de julgar, pare para pensar ou orar por uma solução. O principal é ser um bom ouvinte e oferecer amor, encorajamento e apoio. O melhor sistema de segurança O que muitas crianças precisam é simplesmente de um firme alicerce de amor e aceitação por parte dos seus pais. Isso age na vida delas como um amortecedor de choques e lhes dá a segurança que ajudará a mantê-las longe de perigo e más influências, e até mesmo da dor de ser rejeitado pelos amigos. Nesses momentos, o seu amor e aceitação será para eles uma rede de proteção. Se os crianças souberem que apesar de seus erros ou atos insensatos você não os rejeitará, eles vão procurá-lo, e isso criará o laço que você tanto deseja. Eles precisam saber que, não importa o que façam, você sempre os amará. Precisam saber que podem sempre conversar com você, mesmo que não concorde. Mesmo que não concorde. Mesmo que considere algo que eles fizeram um grande erro, ainda é o pai deles, sempre os amará e podem sempre procurá-lo. Mesmo se a vida virar um inferno, seus filhos saberão que podem sempre contar com o seu amor. Extraído do livro "Adolesciência" por Derek e Michelle Brookes. © Aurora Productions. Usado com permissão.
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![]() Ser mãe é muito mais do que ter um filho! Precisa uma mãe de verdade para cuidar das crianças e dar conta de todo o trabalho que isso envolve — e é trabalho em tempo integral! A maternidade é provavelmente uma das missões mais difíceis do mundo e que raramente recebe o devido valor. É impossível para quem nunca fez o trabalho de uma mãe entender a sua complexidade e importância! Exige grande fé e muito, mas muito esforço. Mesmo com todas as conveniências da vida moderna que aliviam a carga do cuidado da casa, cuidar de crianças ainda é um trabalho em tempo integral! Uma mãe precisa da força de Sansão, da sabedoria do rei Salomão, da paciência de Jó, da fé de Abraão, da perspicácia de Daniel, da habilidade administrativa e coragem do rei Davi. Ele foi um lutador e ser mãe é uma grande luta. E, sem a menor dúvida, é também preciso o amor de Deus! A maternidade é a maior vocação de todas! São as mães que moldam o futuro, e elas definem o mundo de amanhã a partir da maneira como criam seus filhos. Os filhos nos fazem levar a vida a sério, inspiram-nos a ser bons e a fazer o bem. Acordam-nos para a necessidade de sermos um exemplo e ensinar-lhes a trilhar o caminho que devem seguir. Passamos a entender a grande responsabilidade de termos a vida de uma criança nas mãos, sabendo que ela será o que dela fizermos. A maior influência na sua vida no final de tudo serão provavelmente os seus filhos. Os psicólogos dizem que as crianças aprendem mais nos primeiros cinco anos do que em todo o resto da sua vida. Essa primeira fase é extremamente importante. Os pais não podem esperar até os filhos completarem cinco anos, porque cada dia é importante. Eles são responsáveis em garantir que seus filhos não apenas tenham o que comer e vestir, que estejam protegidos, durmam bem e se mantenham fisicamente saudáveis, mas também que sejam educados, ensinados, intelectualmente estimulados e espiritualmente inspirados. Não há como enfatizar o suficiente a importância das crianças para o futuro ou quão essencial é o trabalho de uma mãe. Mães, Deus as abençoará por tudo o que derem de si por essas preciosas e eternas dádivas vindas de Suas mãos: os filhos. Na verdade, Ele com toda certeza as está abençoando diariamente de maneiras que os outros não podem sequer imaginar! Eduque seus filhos para que sigam o caminho certo e, quando crescerem, não se afastarão dele. (Provérbios 22:6). Quando forem adultos, seus filhos ficarão muito gratos por terem tido uma mãe de verdade! Denis Donovan, médico, Centro Infantil para Desenvolvimento Psiquiátrico
Está cansado de tentar fazer seus filhos se comportarem? Talvez o problema seja uma simples falha na comunicação. • Não use uma pergunta quando deveria dar uma ordem. Pais muitas vezes fazem perguntas aos filhos, quando deveriam dizer-lhes o que fazer. • Não faça uma pergunta “não objetiva”—uma pergunta que não reflita o que você quer que a criança faça. Exemplo: Uma mulher que quer que o filho pare de empurrar caixas de um lado para o outro numa loja de brinquedos, pergunta: “Você quer levar uma surra?” A criança continua fazendo o mesmo. Mais alto, ela diz: “O que é que eu acabei de dizer?” A criança continua não reagindo. A criança não está relacionando a pergunta dela com as ações dele. Ela deveria dizer claramente o que quer que ele faça: “Pare de empurrar essas caixas, por favor.” • Não faça perguntas negativas que convidem a criança a dar respostas negativas. Exemplo: Se perguntar ao seu filho: “Você não pode limpar o seu quarto?” é provável que ele ou ela responda com um simples “Não.” Ou talvez ele pense: “Posso. Mas não quero.” Mais uma vez, diga simplesmente: “Faça o favor de limpar o seu quarto.” • Não termine as frases com “está bem?” ou “tudo bem?” quando os pais dizem isso, estão querendo saber se a criança os ouviu. “Calce as botas, está bem?” ... “Vamos sair em breve, está bem?” Mas a criança pensa que você está pedindo a sua permissão. Diga simplesmente o que você quer que a criança faça: “Faça o favor de calçar as botas.” • Não fale usando “nós”. Quando você usa nós, está tomando responsabilidade pelo comportamento que está querendo que mude. Quando a criança ouve nós, acha que não lhe está sendo exigido que aja. Por exemplo: “Daqui para a frente nós vamos melhorar no nosso dever de casa.” “Vamos pôr o lixo pra fora?” Use “você” quando quiser que o seu filho assuma responsabilidade. • Descreva exatamente o que está incomodando você, para que o seu filho assuma responsabilidade. Exemplos: Em vez de dizer: “foi um dia horrível”, diga “você comportou-se mal o dia todo.” Em vez de dizer, “Foi uma das experiências mais horríveis que já tive”, diga “Quando você faltou ao respeito à sua professora durante a reunião de pais e professores, eu fiquei muito envergonhada.” Se seus filhos foram educados desde cedo para viverem prudentemente, respeitarem os outros, obedecerem, disciplinarem-se e seguirem as regras estipuladas, serão mais felizes, melhor ajustados, mais realizados no caminho que escolherem. Aqueles que não aprendem estes princípios básicos são pessoas mais egoístas quando crescem, mais exigentes e menos felizes com a vida, pois têm que aprender da maneira difícil que as regras são para serem obedecidas e que existem conseqüências quando elas são quebradas.
Ensinar seus filhos a obedecer e a viver de uma maneira amorosa não é algo que acontece de um dia para o outro. Mas como custa tanto — seu tempo, suas forças, sua capacidade de suportar, sua paciência, sabedoria, amor, perseverança, continuar mesmo quando é difícil — é um dos presentes mais preciosos que podem dar aos seus filhos. Prepara-os para a vida. Toma o barro maleável da sua vida e lentamente, suavemente, dia a dia, o molda em algo útil. ****** Quer uma ótima maneira de ensinar seus filhos a terem auto-controle? Ensine-os a trabalhar. A vida pode sem dúvida ter suas partes difíceis, mas não ensinar o valor do trabalho às crianças agora, pode tornar as coisas ainda mais difíceis para elas mais tarde. É que as crianças que sabem trabalhar têm mais facilidade de controlar seus impulsos, de manter a mente na meta até uma tarefa ser terminada, e entender a conexão entre esforço e oportunidade. Portanto, ensine seus filhos a trabalhar, ficarão felizes por você ter feito isso. - Mark Merrill, O minuto da Família ![]() Você ficaria surpreso se soubesse como, muitas vezes, as crianças podem ser maravilhosamente surpreendentes! Pode ser difícil entender tudo que fazem e por que parecem se comportar mal ou contrariar suas expectativas de propósito. Às vezes, é quase impossível saber o que se passa em suas mentes, porque suas ações contradizem suas instruções ou o que você considera correto. Observará, entretanto, que, apesar do mau comportamento, elas têm um bom coração, principalmente se foram criadas corretamente e ensinadas a amar e a se importar com os outros. As crianças não vêem as coisas como os adultos, algo que não pode ser esquecido quando o seu pequeno tem uma queda para se meter em encrencas. Estão descobrindo a vida e, às vezes, o que para você parece um óbvio “não”, pode não ser tão claro na mente da criança. Por essa razão, talvez seja necessário lhes explicar por que não devem tocar algo ou reagir de uma determinada maneira. Todo dia é uma experiência de aprendizado para elas e vocês, pais, são os professores que lhes ensinam hoje coisas pequenas que vão determinar outras maiores no futuro. É preciso amor, compreensão, fé e paciência para educar os filhos. É preciso ver neles o que podem ser e seu lado bom, mesmo quando parecem ter inclinação para causar problemas. Se investirem tempo para se dedicarem aos seus filhos e lhes ensinarem a diferenciar o certo do errado, o fruto do que semeiam em suas vidas aparecerá. Seus filhos podem passar por tempos difíceis, mas se o seu amor e apoio forem constantes e mantiverem no seu relacionamento com eles um bom padrão de certo e errado, a recompensa virá, mesmo que haja momentos ocasionais de incerteza. Se continuarem orientando-os na direção certa em amor, a boa vontade sempre vencerá e, talvez, quando menos se espera. Como ensina o provérbio: “Instrui o menino no caminho em que deve andar e, até quando envelhecer, não se desviará dele”. A educação dada às crianças vai ter seu retorno no futuro. A generosidade não apenas se manifestará em algum momento no futuro, mas vocês verão seus frutos no dia-a-dia, bastando para isso estarem atentos a eles. Não se precipitem em suas conclusões, mas vejam pelos olhos da fé e das possibilidades, e seus filhos poderão surpreendê-los! © TFI. Usado com permissão. ![]() Pam Farrell, O Tesouro Dentro do seu Filho Como conseguir que o seu filho ou filha “cumpram” com as tarefas que lhe foram delegadas? Seguem-se algumas idéias de mães que já enfrentaram esse dilema: • Motivador Magnético: No nosso Lar, cada manhã eu coloco um imã com as responsabilidades das crianças no lado esquerdo da geladeira. Quando acordam, cada criança vai ver o que precisa fazer antes de ir para a escola ou saírem para brincar. Quando terminam a tarefa, mudam o imã correspondente para o lado direito da geladeira, o lado das tarefas terminadas. Os imãs são fáceis de fazer. Para os que não lêem, gravuras, símbolos ou simplesmente desenhos podem dar a orientação necessária. Se a criança fizer seus próprios imãs, será ainda maior a motivação de realizar a tarefa e mover os imãs. • Ajude-as a florescer: Escreva as responsabilidades em palitos de picolé, e cada dia peça às crianças para escolher um ou mais. É ótimo para tarefas rotineiras como pôr ou tirar a mesa, lavar louça, etc. Uma mãe fez flores para colocar em cima de cada palito de picolé. Esse vaso de “flores” fica em cima da mesa de jantar, para lembrá-la de incluir as crianças. • A grande recompensa: Quando os meus filhos eram menores, eu os motivava deslocando bolinhas de gude do jarro triste para o jarro feliz cada vez que faziam algo que fizesse a Mamãe, o Papai ou Deus feliz. Ou pode ser uma recompensa relacionada com ir para a cama, como por exemplo uma lanterna para ler debaixo das cobertas. Tem uma mãe que gosta de cantar uma canção sobre as coisas mais importantes do dia de seus filhos, enquanto faz festinha nas suas costas. Outra, no final do dia, faz perguntas aos filhos para encorajá-los a conversar. Outra versão disso é dar “Cartões Super Garotos”. Dê os cartões como recompensa e incentive-as a colecionarem os cartões e depois trocá-los como fariam num parque de diversões. Os cartões podem ser usados para alargar a concentração da criança, tendo como meta trocar os cartões por itens que precisam de cartões maiores, e assim aprenderem a aguardar a recompensa, uma qualidade que as ajudará a atravessar melhor os anos da adolescência. • Faça um jogo com isso: Eu usava jogos para motivar os meus filhos, à semelhança de outra mãe que usava um despertador e fazia da limpeza uma corrida. A chave para fazer disso um motivador estratégico é deixar a criança escolher o que fazer durante esse tempo especial. Se estiver trabalhando numa atitude importante ou grande mudança de comportamento, a cenoura tem que ser grande o suficiente para ele ou ela querer continuar a tentar. • Estátua: Experimente o jogo da estátua quando quiserem que as crianças “resolvam a situação” nas brigas entre irmãos. Quando surge um conflito, a minha amiga Tracy grita “Estátua” e todo mundo tem que parar exatamente onde se encontra (e o que estiver fazendo). Ninguém pode se mexer até o conflito estar resolvido. Outra mãe senta todo mundo na mesa antes da refeição; todos compartilham o que os está incomodando, e o que gostariam que fosse feito para resolver a situação. Ninguém pode comer até estar tudo resolvido. Outra amiga minha, quando ouve alguém fazer um comentário negativo, pede para o acusador fazer dois elogios por cada comentário negativo que fez. • Boletins da vida prática: A mãe de uma criança com necessidades especiais e que tem dificuldades de aprendizado, dá um Boletim da Vida Prática para o filho quando saem os boletins escolares. Ela lhe dá “A” nas áreas em que ele é bom: amabilidade, construir com Legos e compartilhar. Em outro sistema de recompensas com princípios mais cristãos, é dado à cada criança um gráfico de pontos em que ela não só ganha pontos por tirar boas notas e terminar suas tarefas, mas também por demonstrar traços de caráter positivos como respeito, boas maneiras e compaixão. • Bom dia: Jenny dá bom-dia aos seus filhos com a seguinte musiquinha: “Bom dia, querido Deus, este é o Seu dia. Sou sua filha, me ensine a Lhe agradar com muita alegria.” Use as manhãs de aniversário para aumentar a auto-estima. Shawana deita-se com seus filhos aniversariantes e relata a história do seu nascimento, e como ficou feliz de Deus lhe ter dado esse presente tão maravilhoso! • Recompense o crescimento com oportunidades para crescer: Nancy recompensava suas crianças por memorizarem com “viagens misteriosas” da família ao zoológico, à livraria ou outros lugares educativos e divertidos. • Você consegue: A garotinha de Jaime ficava muito nervosa de ficar sozinha uma hora durante a Escolinha Dominical, então a mãe começou a dizer-lhe: “Eu sei que você vai se divertir muito. Sei que não vai chorar. Sei que vai ser boazinha e que a professora vai me contar ótimas coisas sobre você e que você foi uma boa ajudante.” Pelo fato de dizer essas coisas positivas para a garotinha antes dela ir, a menina começou a querer freqüentar a Escola Dominical. ![]() Nancy Samalin, The Bottom Line Com todas as exigências dos dias de hoje, muitos pais pensam erroneamente que para terem um tempo especial com os filhos precisam fazer um grande investimento de tempo ou dinheiro. Uma receita melhor: arrume pequenos espaços de tempo, adicione atenção total e misture coisas agradáveis. Planeje atividades com as crianças no seu calendário semanal, permaneça aberto para oportunidades não planejadas que também possam surgir. O que é especial? Lembre-se da sua infância. Que momentos especiais você lembra ter passado com seus pais? Foi a tarde em que seu pai o ensinou a andar de bicicleta? Ou o ritual semanal do café da manhã especial com a mamãe? As crianças entesouram os momentos em que os pais concentram toda a sua atenção nelas. Estar no centro do holofote da atenção dos pais, faz uma criança sentir-se alorizada, importante e conectada a eles. Momentos especiais também são fazer juntos uma atividade agradável. Tanto os pais como os filhos precisam desfrutar de ocasiões assim. Nem sempre têm que ser excursões extremamente educativas. Fazer com que seja especial. Concentre-se no seu filho. Nas ocasiões especiais não se deixe afastar por interrupções. Concentre-se nesse momento. Se estiver tenso ou distraído, seu filho vai perceber isso. Não fique olhando para o relógio. Esqueça as coisas que tem que fazer antes de ir para a cama. Em vez disso, concentre-se totalmente no presente. Não queira fazer várias coisas ao mesmo tempo. Seu filho não vai achar que você está lhe dando atenção se ao mesmo tempo estiver fazendo listas ou checando o e-mail enquanto brinca com ele. Deixe seu filho guiar. Faça o que ele gosta, ainda que não seja o que você mais gosta. Procure coisas que ambos gostam. Por exemplo, se ambos gostam de comer, experimentem preparar uma receita diferente em casa. Fique mais interessado no processo do que no resultado. Se estiverem fazendo um projeto de montar, não é tão importante fazer algo perfeito como compartilharem esses momentos, aprenderem e rirem enquanto fazem. Se seu tempo é limitado, planeje com antecedência. (Se alguma vez não puder passar um tempo marcado com seu filho, pode informá-lo com antecedência e planejar outro tempo mais conveniente para você, mas que ainda seja inteiramente dedicado a ele.) Um tempo especial não tem que ser nada extraordinário. Os melhores momentos podem ser simples e divertidos — talvez um simples passeio no bosque para procurar insetos — ou podem acabar em algo bobo como pular em cima de uma pilha de folhas depois de varrer o gramado. Momentos especiais não são coisas rotineiras como guardar os brinquedos com as crianças mais novas ou limpar o porão com as crianças mais velhas. Mas às vezes essas tarefas podem tornar-se coisas divertidas, como por exemplo cantar juntos canções que gostam enquanto fazem a limpeza do jantar. Dedique um tempo exclusivo a cada criança. Se alternar as noites, pode proporcionar a cada criança a expectativa de ter um tempo especial com você — sem ter que dividir a sua atenção com um irmão. Não deveria haver interrupções, a não ser que seja uma emergência. Crie em sua vida o hábito de passar tempo especial. É melhor começar esse hábito quando as crianças são bem pequenas... mas também é muito importante quando as crianças são mais velhas. ![]() Com todos os afazeres de sua vida ocupada, às vezes, é fácil ver os filhos como apenas mais uma coisa da qual você tem de cuidar. Em um dia especialmente atarefado que o costumeiro, a tendência pode ser simplesmente deixá-los se entreter com brinquedos, vídeos ou jogos, enquanto atende aos assuntos do dia. É preciso entender que o que você investe nas crianças cada dia é o que as ajuda a se prepararem para o futuro. O amor, o interesse, a disciplina e a atenção que você dedica à vida do seu fi lho é o que os ajuda a amadurecer e se tornarem nas pessoas que virão a ser. Se estiver ocupado demais para dar às crianças o tempo e o amor que precisam, estará deixando de fazer um dos melhores investimentos da sua vida, enquanto dedica tempo a outras coisas que não durarão a eternidade. O que você investe nas crianças é para sempre. Você sempre terá trabalho a fazer, casa para limpar, roupas para lavar e contas para pagar, mas seus filhos não fi carão para sempre com você e não poderá recuperar os momentos que desperdiçou por estar “ocupado demais”. No que diz respeito a investir no futuro do seu filho e ajudá-lo a se tornar a pessoa que será, cada momento de cada dia conta. Quanto mais investir em seus fi lhos, mais aprenderão. Você pode aproveitar todas as oportunidades para lhes ensinar algo e encher suas vidas com felicidade pelo zelo e inspiração que transmite pela sua maneira de viver. Cuidar deles pode também lhe ensinar muitas coisas. Na verdade, muitas almas sábias aprenderam lições pela sinceridade, amor e simplicidade das crianças. Lembre-se sempre que os anos da infância são preciosos. Você está ajudando a formar o futuro de seus filhos pelo que lhes dá. Portanto, faça com que valha a pena. Isso é algo do qual jamais se arrependerá. © TFI. Used with permission.
![]() Fred Genesee, Universidade de McGill O seguinte são respostas as algumas preocupações expressadas normalmente por pais e profissionais de puericultura sobre uma criança pequena aprender dois idiomas. Preocupação: Aprender dois idiomas na infância é difícil e pode atrasar o desenvolvimento lingüístico. Resposta: Crianças muito expostas a dois idiomas diária ou semanalmente por pais ou outras pessoas que cuidam delas demonstram o mesmo progresso no desenvolvimento lingüístico, mais ou menos nas mesmas idades, que crianças que só falam um idioma. É importante lembrar que existem grandes diferenças pessoais em crianças que estão aprendendo a falar: algumas falam suas primeiras palavras ou se expressam de uma maneira complexa muito mais cedo do que outras. O fato desse progresso demorar a aparecer não significa necessariamente que exista algo errado; na maioria dos casos apenas significa que a criança levou mais tempo para chegar a um determinado nível. O mesmo tipo de diferenças é característico de crianças bilíngües. Preocupação: Crianças bilíngües são muito menos expostas a cada um dos idiomas do que crianças que só falam uma língua. Como resultado, nunca dominam totalmente nenhum deles e, em comparação com crianças que só falam um só idioma, não se tornam tão proficientes. Resposta: Com o tempo, crianças bilíngües podem adquirir a mesma proficiência em todos os aspectos de seus dois idiomas que as outras crianças, embora sejam menos expostas a cada um dos idiomas. Elas adquirem a mesma proficiência nos aspectos fonológico e gramático dos dois idiomas que crianças que só falam um idioma no único que falam, desde que sejam expostas a cada um regular e consideravelmente. Crianças bilíngües talvez tenham padrões de desenvolvimento um tanto diferentes em certos aspectos do idioma, a curto prazo. Vocabulário é uma dessas áreas. Às vezes, criancinhas bilíngües sabem menos palavras em um ou nos dois idiomas em comparação com crianças da mesma idade que só falam um idioma. Isto acontece provavelmente porque crianças bilíngües têm que guardar palavras de dois idiomas, e não só de um. E também como crianças bilíngües aprendem palavras em cada língua com diferentes pessoas, às vezes sabem certas palavras em uma língua, mas não na outra. Quando o vocabulário que crianças bilíngües sabem nas duas línguas é considerado bom é porque, de um modo geral, sabem o mesmo número de palavras e seu vocabulário é tão abrangente como o das outras crianças da sua idade que só falam um idioma. Mas o mais importante é que quando e se diferenças como estas acontecem, não duram muito e desaparecem com o tempo. A melhor maneira dos pais assegurarem que seus filhos atingem proficiência total em ambos os idiomas é proporcionando-lhes boas experiências com cada um, e principalmente com o idioma que talvez não seja tão enfatizado na comunidade maior. Sendo assim, é importante que os pais que não falam a língua da maioria da comunidade falem no seu idioma nativo para exporem seu filho a maneiras variadas e valiosas de utilizar o idioma. Preocupação: Crianças pequenas bilíngües não conseguem diferenciar seus idiomas; falam os dois ao mesmo tempo. Resposta: Em alguma fase, a maioria das crianças bilíngües utilizam sons e palavras de ambos os idiomas nas mesmas frases ou conversas, embora as pessoas que falem com elas o façam num só idioma. Alguns pais e educadores preocupam-se quando ouvem isto porque acreditam que significa que a criança está confusa e não consegue diferenciar os dois idiomas. Pesquisas mostram que isto não é verdade. A principal razão para as crianças misturarem seus idiomas destas maneiras é não terem vocabulário suficiente em um deles ou nos dois para se expressarem plenamente em um deles. Sendo assim, tomam emprestado da outra língua. Na maioria das famílias, esta é uma estratégia de comunicação eficaz porque pais e outros adultos que cuidam de crianças bilíngües geralmente entendem os dois idiomas e talvez eles próprios misturem as línguas quando falam com a criança. Pesquisas demonstram que os bilíngües mais proficientes misturam seus idiomas das maneiras mais sofisticadas sem violarem as regras de nenhum deles. É natural crianças que crescem nessas comunidades misturarem muito seus idiomas simplesmente porque estão aprendendo os padrões de comunicação comuns na sua comunidade. ![]() Bil Keane Nos quase 30 anos que desenhei os cartuns “The Family Circus”, aprendi muito sobre amor. Encontrei isso dentro da minha própria família, e muitas vezes o que observei serviu de base para um cartum com Billy, Dolly, Jeffy ou PJ. Mas eu não escondo o fato de que em se tratando de amor, a minha maior inspiração e modelo para o personagem “Mamãe” foi a minha própria esposa, Thel. Tivemos cinco filhos (e agora quatro netos), e quando eles eram pequenos, as pessoas muitas vezes perguntavam como Thel conseguia cuidar de tantas crianças. Muitas vezes nem eu mesmo entendia. Quer ela estivesse cuidando de um joelhinho machucado, assistindo a um teatrinho na escola ou ajudando uma das crianças a fazer o dever de casa na mesa da cozinha, Thel estava sempre disposta a nos ajudar. E parecia que quanto mais ela fazia por nós, mais ela tinha para nos dar. Foi assim que cheguei a um dos paradoxos das leis de amor de Deus. O amor verdadeiro não é limitado, não se conta em quantidades finitas. Ele não chega ao ponto em que de tanto dar ele acaba. Pelo contrário, desafiando a física, quanto mais amor você dá, mais consegue dar. Assim como o entusiasmo fomenta o entusiasmo, a amabilidade gera a amabilidade e a alegria inevitavelmente contagia, também o amor aumenta quando é doado. Tentei transmitir tudo isso nos meus cartuns. Ali está a mamãe, com uma sacola cheia de compras em uma mão, a bolsa na outra e Billy, Dolly, Jeffy e PJ segurando a barra da saia dela. A senhora do lado esquerdo pergunta: “Como você consegue dividir o seu amor entre quatro crianças?” E a mãe dá uma resposta para fazer pensar: - Eu não o divido. Eu o multiplico. ***** A Essência do Amor Todas as melhores coisas da vida vêm num embrulho de risco. Você desamarra o laço e assume o risco, como também a alegria. Paternidade/maternidade é assim. Casamento é assim. Amizade é assim. Para experimentar a vida ao máximo, você se expõe a um poço sem fundo de vulnerabilidade. Essa é a essência do amor verdadeiro. — Kristin Armstrong |
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