Petra Laila Agora que meu filho mais velho, Chris, fez 13 anos, vi que preciso mudar a maneira como me comunico com ele. Ele não é mais a criança que era faz alguns anos. De uma hora para a outra, ficou mais alto que eu. O tempo voou mesmo! Parece até que foi ontem que ele era um ativo menininho de dois anos que mexia em tudo. Como a maioria dos pais, suponho, a minha tendência é instintivamente achar que já sei o que é melhor para meus filhos e que devo agir segundo essas impressões. Isso até funcionou quando ele era pequeno, mas agora que chegou à fase de querer tomar mais suas próprias decisões, descobri que preciso adotar outra abordagem e envolvê-lo mais nesse processo, ou seja, tratá-lo menos como criança e mais como colega de trabalho. Hoje, quando surge uma situação, tornou-se mais importante escutar suas ideias e entender seu ponto de vista e suas necessidades, assim como explicar o que penso. Então tentamos formular uma solução juntos que seja boa para nós e para os demais envolvidos. Quando recaio no antigo hábito de tentar lhe dizer o que fazer sem considerar sua opinião, ele se sente tolhido, afasta-se, perde uma oportunidade de aprender e eu perco sua cooperação plena. Mas quando me lembro de consultá-lo em vez de lhe dar ordens, as coisas vão bem, ele dá outro passo para aprender a tomar decisões sábias, responsáveis e amorosas, e nossos laços de amor e respeito mútuo são fortalecidos. *** A transição da infância para a vida adulta pode ser como andar na corda bamba, e os adolescentes precisam do bom exemplo dos pais ou de outras pessoas para ajudá-los a fazer essa travessia com segurança e sem muitos solavancos. Conforme meus filhos se tornaram adolescentes, eu procurava orientá-los no processo de tomada de decisões, mas deixava que eles decidissem. Eles, muitas vezes, tentavam convencer a mim ou sua mãe a tomar as deci¬sões por eles, para que não figurassem como culpados, caso as coisas dessem errado. Mas eu costumava lhes dizer: “Não me pergunte. Você sabe discernir o certo do errado. O que você acha?” De um modo geral, gostavam que insistíssemos que eles decidissem, porque sabiam que era o certo e essa abordagem os ajudava a sentir que confiávamos neles e os respeitávamos, o que é muito importante nessa idade. - D. B. Berg Extraído da revista Contato. Usado com permissão.
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Laila Enarson Eu morava em Gâmbia, no oeste da Àfrica, quando fui com meu filho Chris, na época com cinco anos, em uma viagem a uma vila chamada Sintet, onde nosso grupo de voluntários da Família Internacional ajudava na construção de uma escola. As façanhas contadas pelos meus colegas que voltavam de lá sempre me fascinavam. Por isso, quando ouvi que uma equipe faria uma viagem de um dia e meio ao vilarejo, aproveitei a chance. Durante boa parte da viagem, tudo que ouvi foi a voz do meu filho cheia de entusiasmo: “O que é aquilo? Mamãe, olhe! Pode tirar uma foto de mim em cima daquele cupinzeiro?” A estação das chuvas estava começando a transformar a savana da África Ocidental numa linda paisagem verde. A região é de uma beleza encantadora, combinando colinas, arrozais, coqueiros e lagos. Vê-se os agricultores trabalhando a terra com tranquilidade. Ao longo do caminho, desfrutamos os deliciosos pratos típicos da região, exploramos um pântano cheio de enormes cupinzeiros e baobás gigantescos com troncos às vezes mais grossos que nosso carro. Quando tomamos a estrada de chão ladeada de cajueiros que dá acesso a Sintet, vimos uma multidão reunida na escola. Dois dos nossos voluntários, Joe e Richard, haviam chegado antes de nós e já estavam trabalhando, orientando os demais. As crianças da vila cercaram nosso jipe com seus lindos sorrisos. Mal Chris desceu do carro e elas o cercaram e foram lhe mostrar tudo. As outras crianças brincavam com carrinhos feitos de garrafas plásticas, solas de borracha de chinelos quebrados e pauzinhos. Com a ajuda delas, Chris logo arrumou um para si, o qual empurrava por sobre os formigueiros e poças de lama, enquanto um grupo de meninos corria atrás dele. Sem eletricidade, os moradores se recolhem assim que escurece. E foi o que fizemos, em nossa pequena barraca, sob o céu estrelado. Nosso segundo dia em Sintet foi igualmente divertido. Preparei o material para a aula que ia ministrar às crianças da vila e meu pai me ajudou a encontrar um lugar calmo e quieto em frente a um baobá. Cantamos umas canções e lhes contei a história da Criação usando um flanelógrafo (algo que para aquelas crianças é um recurso de alta-tecnologia). Depois, repassamos algumas coisas básicas que elas têm aprendido na escola. Chris fez um excelente trabalho como assistente. Depois, as crianças nos levaram para os campos, onde nos mostraram vários macacos grandes brincando e uma cobra enorme pendurada bem alto no galho de uma árvore. Elas também nos serviram uma fruta vermelha e amarela em formato de lua que nunca havíamos visto, chamada tao. Para “colher” a fruta, as crianças subiram num pé de tao enorme e ficaram se balançando nos galhos mais altos. Logo antes de começarem a se balançar, um garoto que tinha ficado no chão me deu um tapinha nas costas e advertiu: “É bom sairmos daqui, senão as frutas vão cair em cima de nós!” Dito e feito. Começou a chover fruta por todos os cantos. Algumas crianças ficaram comigo e Chris até o final de nossa visita. Muitas, no início, pareciam bem endurecidas, por causa das dificuldades que enfrentam todos os dias. Conforme fizemos amizade, vimos que por trás da dureza externa, havia corações ternos, que, como esponjas, só esperavam para ser embebidos de amor. Chris e eu lhes demos tanta atenção quanto podíamos. Algumas até começaram a me chamar de “mãe”, uma demonstração muito especial do quanto significa para elas o amor e a atenção que estavam recebendo. Para mim, foi tão gratificante quanto ver o progresso na construção da escola. O tempo voou e logo estávamos em casa de novo. Minha visita a Sintet foi uma experiência cultural extraordinária e inédita para mim. Mas dividi-la com meu filho a tornou ainda mais especial. Aprendemos muito juntos e vivemos o que muita gente só conhece pelos livros ou TV. Obviamente, não é preciso visitar uma vila na savana africana para ter uma experiência cultural autêntica ou para ajudar os necessitados. Oportunidades assim estão em toda parte! A maioria das cidades modernas é um cadinho de raças, cada uma com algo especial para oferecer. Para fazer amigos, basta apenas um pouco de iniciativa. Adicione um pouco de amor e interesse sincero pelas pessoas, e estará de fato unindo o seu mundo ao de outros. Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Photo © 123rf.com Maria Doehler Quando Sam e eu tínhamos apenas um filho, eu achava que tivesse aprendido a ser mãe. Precisei me adaptar, fazer uns ajustes e abrir mão de um pouco da minha independência, mas só um pouco. Eu era toda cuidadosa com a aparência de Cade, e jamais permiti que ele ficasse com roupas sujas ou manchadas. Ele era altamente “portátil” e o levávamos para todo canto. Quando algo precisava ser feito, simplesmente nos púnhamos a trabalhar. Eu sabia que as coisas ficariam mais difíceis se eu tivesse mais filhos, mas não me preocupei. Eu achava que tiraria de letra. Brooke foi a próxima a chegar. Ela era um anjinho: dormia quase o tempo todo, acordava fazendo gracinhas e não precisava que ninguém a fizesse dormir. Ganhei menos peso na segunda gravidez, então, em pouco tempo, estava de novo em forma. Eu achava que se eu desse conta dos dois, seria capaz de qualquer coisa. Nunca me senti tão competente. Quando Zara entrou na minha vida, a minha autoconfiança de mãe saiu. Não que ela fosse uma criança difícil, mas, de repente, minhas reações “espontâneas” aconteciam com um atraso de 45 minutos. Muitas vezes, eu tinha crianças chorando em três partes da casa. Fazer qualquer coisa que envolvesse toda a família exigia um planejamento detalhado e uma operação tão precisa quanto a de uma missão à Lua. Começamos a ouvir comentários do tipo “Só de olhar vocês fico cansado!” Mas os bebês não são bebês para sempre e antes de aprendermos o que precisamos sobre essa fase, eles começam a andar e tudo muda. A vida tem nos mostrado que não precisávamos ser perfeitos (nem nós, nem nossos filhos). E isso me ajudou a começar a entender melhor que ser mãe é muito mais que dar à luz e cuidar das crianças fisicamente, mas significa viver em minhas crianças — não impondo minhas idéias e meus sonhos, mas alegrando-me com suas conquistas. Onde quer que fôssemos as pessoas nos diziam “Aproveitem enquanto eles são pequenos. Eles crescem tão rápido!” Essa verdade começou a fazer sentido para mim. Quatro filhos. Emma é tão especial quanto seus irmãos. Minha espontaneidade agora se manifesta com um atraso de pelo menos uma hora. Ainda temos de planejar tudo, é claro, mas esse tudo não passa de uma atividade por dia. Temos muitas roupas de brincar e apenas algumas mudas “especiais” para passeios. Uma vez, Zara rabiscou a camisa de Cade com um pincel atômico azul quando finalmente estávamos prontos para sair. Pelo menos a camisa também é azul —pensei. Quase combina. Nossa família chama atenção como um espetáculo, mas somos um espetáculo que as pessoas parecem gostar de assistir. Ainda estou aprendendo lições de amor que lentamente estão mudando alguns aspectos mais teimosos da minha natureza. A cada dia, aprendo com cada criança e não trocaria isso por nada. É muito divertido ser uma família! Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Foto © www.visualphotos.com As crianças precisam de uma boa rotina de sono. Durante o sono, seus pequenos cérebros estão disparando sinapses indispensáveis ao desenvolvimento mental. Além disso, a falta de um bom descanso causa mudanças de humor, irritabilidade, e problemas de comportamento. Parte integral de se criar bem os filhos é preparar as crianças para o sucesso, estabelecendo e assegurando regularidade na hora de dormir que, apesar de ser desafio, valerá a pena o esforço.
Estabeleça o padrão De antemão deixe bem claro para as crianças que a hora de dormir não é algo negociável. Elas precisam estar preparadas mentalmente para o fato de que uma vez que chegue a hora de dormir, é hora de se aprontarem e deitarem. Provavelmente vão reclamar menos quando chegar a hora se souberem que é algo inevitável. Mantenha sua palavra As crianças têm maneiras de influenciá-lo — quer dando uma de coitadinha com o olhar, ou fazendo uma cena. Elas podem tentar lutar para não irem para a cama quando você lhes disser que vai apagar a luz. Uma vez que tenha estabelecido a hora de dormir, precisa ficar firme. Se você ceder, elas saberão que é possível fazê-lo mudar de idéia. Avisar antecipadamente que a hora de dormir está se aproximando (em vários intervalos) geralmente ajuda as crianças. Quando elas estão absorvidas na brincadeira ou atividade, pode ser difícil parar de repente. Esclarecer quanto tempo mais têm para brincar as ajudará a estarem mais dispostas na hora de dormir, pois seus corações e espíritos estarão mais preparados. Relaxar antes da hora de dormir Se as suas crianças estiverem cheias de energia uns dez minutos antes da hora de dormir, provavelmente vão continuar assim na hora de se deitarem. Se tiverem acabado de fazer o dever de casa, seus cérebros estarão funcionando a toda, e elas vão precisar de um tempo para acalmar os pensamentos. Certifique-se de que elas estão relaxadas por pelo menos uma hora antes de se deitarem para dormir. Quer isso requeira aconchegarem-se no sofá, lerem histórias ou assistirem a um vídeo apropriado é importante tomarem esse tempo para relaxar antes de deitarem-se. Quartos São Feitos Para Dormir Muitos pais permitem que seus filhos brinquem em seus quartos durante o dia. Tudo bem, mas você precisa se certificar de que na hora de dormir não haja mais distrações. Se tiverem brinquedos pelo chão, as suas crianças serão distraídas pela atração que eles exercem, e terão dificuldade em “pegar no sono”. Algumas crianças não conseguem deixar de se rebelar na hora de dormir. Elas imploram para terem mais tempo para brincar, ficam zangadas, ou simplesmente se recusam a ir para a cama. Quando isso acontece, muitas vezes é difícil para os pais manterem-se firmes — porém é o melhor que podem fazer. Explique calmamente para as crianças que a hora de dormir não chegou de repente — elas sabem que é algo que faz parte do seu dia. Deixe claro que não é hora para negociações, e se continuarem a se comportar dessa maneira, em vez de irem para a cama, sofrerão conseqüências (você e seu cónjuge podem determinar as medidas corretivas mais eficazes). Uma vez que as suas crianças estejam cientes sobre o que podem ou não fazer em relação à sua rotina ao irem dormir, tudo vai, inevitavelmente, correr muito mais tranqüilamente em seu lar. Quando as crianças têm mais descanso, isso resulta em dias mais felizes em todos os sentidos para elas e seus cuidadores. Alimentação e Sono É a hora de dormir, algo que a maioria das crianças detesta e pelo qual os pais mal podem esperar. Mas como fazer com que seu filho durma quando está completamente acordado? Você precisa fazer uma retrospectiva de uma a duas horas em sua noite, e determinar o que está fazendo com que ele fique tão alerta e não consiga dormir. Vamos dar uma olhada nos tipos de lanches que ele tem comido ou bebido durante a noite. Qualquer lanche com alto nível de açúcar ou carboidratos encherá o seu filho de energia e o impedirá de cair no sono facilmente, até o açúcar perder o efeito. A cafeína é outra coisa que deveria ser evitada perto da hora de dormir. Na realidade, ingerir qualquer cafeína é prejudicial para o desenvolvimento da saúde de sua criança, uma vez que libera o açúcar armazenado no fígado, fazendo com que o corpo dela deseje mais açúcar para substituí-lo. (Obviamente, a sua criança não vai beber café, mas cuidado com a cafeína “escondida” em coisas como: refrigerantes, chás (alguns chás de ervas não passam de chá preto com sabores, ou uma mistura), e em alguns analgésicos ou remédios para resfriado. O chocolate/cacau também é um estimulante. Não é cafeína, mas teobromina — um primo mais gentil na família da xantina. A teobromina tem um efeito estimulante em muitas pessoas, especialmente em crianças, uma vez que os seus corpos são menores. Isso, combinado ao fato de que o chocolate/cacau é quase sempre acrescido de uma boa quantidade de açúcar branco — outro estimulante — faz dele uma escolha nada sábia para um lanche antes da hora de dormir.) A cafeína também aumenta o nível de adrenalina da criança e estimula o seu sistema nervoso, e outros importantes sistemas do corpo, o que é exatamente o oposto do que deveria estar ocorrendo na hora de dormir. Mesmo se ela adormecer, não estará relaxada e o seu sono não será tão profundo. As comidas com elevado nível de triptofano, tais como laticínios, grãos integrais, sementes de girassol, ou pasta de amendoim, são ótimas para lanches antes da hora de dormir. Ele é um precursor das substáncias induzentes ao sono: serotonina e melatonina. Isso significa que o triptofano é o material natural utilizado pelo cérebro para desenvolver esses neurotransmissores relaxantes. A Conexão Entre o Sono e o Comportamento Você sabia que dormir mal é responsável por crises de mau humor e choramingos? Que a falta de uma soneca diária pode impedir a criança de aprender direito? Que acordar constantemente durante a noite pode interferir em seu crescimento? É verdade — além das questões frustrantes de se criar filhos envolvendo a hora de dormir, os hábitos de sono de sua criança pode afetar cada momento em que estiver acordada, a cada dia. A qualidade de seu sono (ou a falta dela) desempenha um papel em tudo, desde lentidão, irritação, aumento da hiperatividade, saúde, aprender a amarrar os sapatos e recitar o alfabeto. Tudo. Se o seu filho não estiver dormindo bem (na sesta e durante a noite), então dar passos para melhorar o sono também melhorará o seu comportamento durante o dia e a sua saúde. Bom Sono Promove Aprendizagem Quando uma de minhas filhas não estava dormindo o suficiente, observei que ela também não estava tendo um bom desempenho na escola. Ela, normalmente, é bastante dotada em matemática, então comecei a questionar por que ela não conseguia se concentrar no dever de escola, especialmente em matemática. Então, percebi que a falta de sono estava interferindo na sua absorção de novas informações. Agora, se ela estiver cansada, certifico-me de que tenha um descanso extra. Descobri que quando ela está bem descansada, tem um melhor desempenho na escola, e não tenho que repetir muito as coisas para ela. Filmagens divertidas
Pesquisas divertidas. As crianças podem entrevistar amigos e membros da família sobre vários assuntos: “Quando está chovendo, você prefere um sorvete de baunilha ou de chocolate?” Filme as respostas e, é claro, a cara de surpresa da pessoa. Diário filmado. Quer saber o que seus filhos têm feito? Determine uma hora cada semana ou de duas em duas semanas, para montar uma filmadora e deixar as crianças falarem sobre qualquer coisa emocionante que tenha acontecido na escola ou na vizinhança. Vídeo educativo. As crianças podem gravar um vídeo com dicas para um prato especial, projeto de trabalhos manuais, etc. Você talvez até aprenda a usar o computador. TV educativa. As crianças mais velhas podem gravar um vídeo relacionado a algo que têm estudado na escola, como, por exemplo, reciclagem, outras culturas, etc. Quais são as últimas notícias mais “quentes” na sua família? Guias de viagem. As crianças podem gravar falando de locais que conhecem bem, a começar do seu lar. As mais velhas podem filmar um passeio pelo bairro. Assim não vão precisar ir à locadora para assistirem ao próximo “documentário”. Imprensa familiar Que tal os membros da sua família descobrirem a força da imprensa e, ao mesmo tempo, expandirem seus talentos jornalísticos e artísticos? É preciso apenas de papel, canetas ou lápis, lápis de cera ou marcadores, tinta, grampeador, e um pouco de tempo e imaginação. Certificados de honra ao mérito. Todos merecem um elogio de vez em quando. Cada participante pode escolher um membro da família (podem sortear os nomes) e fazer um certificado especial para ele, por uma conquista recente (por exemplo, ter guardado os brinquedos). Entreguem os certificados em uma noite de entrega de prêmios. Leia a nosso respeito! Que tal criar um prospecto promocional da sua família? Dobre uma folha de papel em três partes. Cada participante pode criar um painel sobre um membro da família (os pequenininhos podem fazer um desenho). E não se esqueçam de colocar um título atraente no prospecto. Façam histórias em quadrinhos. Se os membros da sua família têm dom para desenhar, por que não fazerem um gibi? Cada participante pode fazer uma página, ou os menores podem desenhar e os maiores redigirem o texto. Grampeiem para as crianças poderem mostrar suas obras para os amigos. Ou um dos filhos que entenda de computador pode desenhar ou ilustrar usando um programa, etc. Noticiário. A sua família tem acompanhado as notícias na comunidade, no país ou no mundo? Cada participante pode escrever um parágrafo ou dois sobre um acontecimento recente e ilustrar. Podem então dobrar as páginas no formato de um jornal e ler em voz alta. Revista da família. Será que a sua família gostaria de aparecer em uma revista? Basta terem um “editor” que designe artigos a serem escritos pelos “repórteres”, como, por exemplo, sobre a escola, trabalho, ou as férias da família em breve. Eles podem entregar seu trabalho, grampeado, e descobrir por que a sua família é tão famosa. Álbum de fotos livre. Esta tarefa é para os desenhistas da família: Cada um pode fazer desenhos de si mesmo ou de outros membros da família. Ou cada pessoa pode fazer um trabalho, como, por exemplo, desenhar alguém na escola, ou a família toda em um jantar especial. Grampeiem todas as “fotos”, lembrando-se de colocar legendas. Livro de aniversário. Este é um ótimo presente que os membros da família podem fazer para dar no aniversário. Cada participante pode escrever e ilustrar uma página de uma história, se certificando de usar o nome do aniversariante pelo menos uma vez em cada página. Depois fazer uma capa e grampear o manuscrito. Com certeza é um presente de aniversário personalizado. Livro de números. Esta é uma maneira de ajudar crianças menores a aprenderem números e ao mesmo tempo fazerem um outro livro para a sua coleção. Pode dar a cada uma dez folhas de papel e pedir para escreverem os números, de um a dez, um em cada página. Depois podem desenhar o máximo de objetos relacionados a cada número. Por exemplo, um pato, duas casas, três flores, e assim por diante. Montem o livro, grampeando-o, e o coloquem na biblioteca da família. Notícias das férias. Será que parentes e amigos que moram longe gostariam de receber notícias das suas férias em família? Os membros podem fazer um boletim informativo sobre atividades, viagens, jogos, e outros projetos. Não deixem de ilustrá-lo. ![]() Aqui está mais sugestões de como suprir para os seus filhos atividades divertidas e experiências positivas, e ao mesmo tempo criar memórias importantíssimas que durarão a vida inteira. (Clique aqui para ler a primeira parte deste artigo.) Ideias para brincadeiras Trechos do livro Kick the TV Habit, de Steven e Ruth Bennett Dia de atividades desportivas A sua família é uma ótima equipe, mesmo sem usarem todos camisetas iguais e equipamento caro. Estas são algumas atividades que podem fazer a qualquer hora. Lançamento de moedas. É uma adaptação de um antigo jogo de rua. Cada jogador joga uma “moeda” (na verdade, uma tampa de plástico ou um botão) contra uma parede. Aquele cuja moeda cair mais perto da parede vence, e fica com todas as “moedas”, até a próxima vez de jogar. Malabarismo com saquinhos. Será que as suas crianças gostariam de um circo caseiro? Coloque meia xícara de feijões em um saquinho para sanduíche, amarre e coloque-o dentro de uma meia velha. Amarre a meia. Usem então esse saquinho para fazer malabarismo ou palhaçadas. Ases em mini-golf. Use caixas, livros e blocos para criar um percurso com obstáculos (o melhor local é um corredor). Revezem-se jogando uma bola leve no percurso para verem quem consegue mandá-la ao outro lado em uma jogada apenas. Essa pessoa vai ser o “ás do mini-golf”. Colher de feijão. Será que correndo, pulando e se arrastando o pessoal vai conseguir terminar as corridas de revezamento segurando uma colher cheia de feijão cru? Labirintos malucos. Iniciantes de ginástica e acrobatas podem aprimorar suas habilidades andando em cima de um barbante no chão. Um verdadeiro desafio pode ser fazer um labirinto elaborado com o barbante. Agarrar a xícara. Cansado de jogar bola normal? Experimentem usar uma bola de pingue-pongue e pegá-la com xicrinhas de papel (as que têm asas dobráveis são ótimas). “Golfe” temático. Pode criar o seu próprio campo de golfe em miniatura temático. Use vasilhas vazias para servirem de “buracos”, móveis para serem obstáculos, e brinquedos para comporem a paisagem (dinossauros, árvores, etc.) E para não estragar os móveis, experimente usar tubos compridos de papelão como tacos, e uma bola macia em vez de uma bola de golfe. Amarelinha dentro de casa. Lembra-se de quando desenhava a amarelinha na calçada, com giz? Faça uma versão para dentro de casa usando papel pardo (preso ao chão com fita adesiva) e lápis de cera. Artes dramáticas Por que não transformar a sua casa em um teatro e incentivar interpretação musical e teatral, e outros talentos dos “exibidos” da sua família? Afinal de contas, todos merecem o seu momento de glória! Show de teatro. Organize uma noite de talentos, para os cantores, dançarinos, acrobatas, mímicos, músicos e atores na sua família se exibirem. Depois que tiver tido a sua vez, sente-se e desfrute do show. Tema da família. Componham uma canção que capture o espírito da sua família. Todos podem ajudar na letra, sugerindo coisas que descrevam o jeito dos membros da família, suas viagens, atividades, e coisas assim. Depois exibam, ou façam uma gravação da versão final. Musical instantáneo. Mesmo que a sua família ainda não esteja pronta para fazer uma apresentação, podem fazer a coreografia de uma canção que todos gostem. Formem o elenco para uma história conhecida, e cada membro da família pode escolher sua coreografia. Depois abram alas e comecem o espetáculo. Palhaçadas. Peguem chapéus, sapatos, roupas e luvas velhos, e maquiagem, e transformem todos os membros da família em artistas de circo. Quanto mais fantasias, mais variedade no elenco de palhaços. Grupo de coreógrafos. Que tal sua família ensaiar o modo de dançar que deu fama às chacretes? Podem ficar um ao lado do outro e fazerem movimentos sincronizados (dar meia-volta, um chute, levantar os braços, etc.) Monólogo misterioso. O seu filho pode fingir ser o personagem de um livro de histórias e falar um pouco sobre si mesmo. Outros membros da família podem fazer perguntas sobre a vida do personagem e adivinhar sua identidade. Desfile de moda. Tem algum estilista moderno na sua família? Cada participante pode criar uma ou mais peças interessantes. Depois os membros da família podem desfilar com os modelitos e falar sobre eles. Elizabeth Pantley, tirado da web
O ritual da troca de fralda A posição do pai/mãe e do bebê durante a troca de fralda é perfeita para gerar uma experiência de conexão entre eles. Você se debruça sobre o bebê, e o seu rosto está à distáncia perfeita para ter um contato e comunicação visuais. E mais, essa oportunidade de ouro se apresenta muitas vezes cada dia; não importa quão ocupados ambos estejam, vocês têm alguns momentos para uma conexão tranqüila. É um ritual muito valioso para ser tratado como uma simples manutenção. Aprender sobre o seu bebê A troca de fralda oferece uma oportunidade perfeita para que você realmente absorva as sugestões e sinais do seu bebê. Você aprenderá como o seu pequeno corpo funciona, o que faz cócegas nele, o que causa aqueles pequenos arrepios. Ao levantar, mover e tocar o seu bebê, as suas mãos aprenderão o “mapa” do seu corpo, e o que é normal para ele. Isso é importante porque o capacitará a decifrar facilmente quaisquer mudanças físicas que requeiram atenção. Desenvolver confiança As trocas de fralda regulares criam um ritmo no mundo de seu bebê, e permitem o sentimento de que o mundo é seguro. São episódios regulares e constantes em dias que nem sempre são previsíveis. Os seus toques amorosos ensinam ao seu bebê que ele é valioso, e o seu cuidado gentil o ensina que ele é respeitado. Uma experiência de aprendizado para o seu bebê O seu bebê aprende bastante durante as trocas de fralda. É um dos poucos momentos no qual ele vê o próprio corpo sem roupas, e quando pode sentir os seus movimentos por completo, sem um chumaço de fralda entre as pernas. O tempo sem a fralda é uma ótima chance de ele alongar os seus membros e aprender como se movimentam. Durante a troca, o seu bebê também é um público cativo à sua voz, então pode se concentrar no que você está dizendo e como está dizendo — um importante componente no seu processo de aprendizagem da linguagem. Da mesma forma, por uns poucos momentos preciosos, você é o seu público cativo, então pode se concentrar no que ele está dizendo e como está dizendo — crucial para o desenvolvimento do seu relacionamento. O que o seu bebê pensa e sente Muitos bebês ativos não se importam se a sua fralda está suja. Eles estão muito ocupados para se preocuparem com assuntos tão triviais. Pode ser importante para você, mas não é uma prioridade para ele. A assadura em decorrência da fralda, ou fraldas desconfortáveis (tamanho ou caimento errado) podem fazer o seu bebê temer as trocas de fraldas, então verifique isso primeiro. Assim que tiver certeza que todas as questões práticas foram verificadas, faça alguns ajustes nesse processo inevitável para torná-lo mais agradável. Respire fundo Dado o número de fraldas que tem que trocar, é possível que aquilo que era uma experiência agradável para você tenha se tornado uma rotina, ou até pior, algo chato. Quando os pais vêem a troca de fraldas como algo desagradável e sem sentido, não é nada divertido para o bebê. Tente reconectar-se com a experiência conectiva que a troca de fralda pode ser — um momento de calma em um dia ocupado, quando você desfruta de passar um tempinho com o seu bebê. Divirta-se Esse é um ótimo momento para cantar canções, assoprar a barriga, ou fazer um pouco de cócegas e brincar. Divertir-se um pouco pode ajudar tanto você como o bebê a gostar um pouco mais desse momento. Um jogo que não perde a novidade por bom tempo é “escondi a fralda”. Coloque uma fralda nova na cabeça, no ombro, ou a enfie na blusa e pergunte: “Cadê a fralda? Não consigo encontrá-la!” Um jeito divertido de jogar é dar à fralda um nome ou uma voz tola, e usá-la como um fantoche. Deixe a fralda chamar o bebê para o trocador e “falar” com ele ao trocá-lo. (Caso se canse de fazer a fala do Sr. Fralda, lembre-se então como era antes de tentar essa idéia.) Use distração Mantenha uma lanterna com os seus suprimentos de troca, e deixe o bebê brincar com ela enquanto o troca. Algumas lanternas infantis têm um botão para mudar a cor da luz, ou a forma do raio de luz. Chame a lanterna de “lanterna da fralda”, e guarde-a quando tiver terminado. Pode ser que encontre um tipo diferente de brinquedo que agrade o seu pequeno, ou até mesmo uma cesta com pequenos brinquedos interessantes. Se os reservar apenas para a troca de fralda, eles podem continuar sendo “novidade” por um bom tempo. Tente mudar a fralda com a criança “de pé” Se a fralda do bebê estiver apenas molhada (não muito suja), experimente trocá-lo rapidamente de pé. Se estiver utilizando uma fralda de tecido, prenda-a com um alfinete de um lado da perna, para que possa vesti-la como uma calça, ou opte por fraldas pré-ajustadas, que não requeiram alfinetes. ![]() Adaptado de Kick the TV Habit [Acabe com o hábito de ver TV], de Steven e Ruth Bennett Geralmente, o que as crianças mais desejam no mundo é o seu tempo só para elas. E elas têm um “detector de presença” maravilhoso. Sabem quando você está realmente concentrado na atividade ou quando está com a cabeça em outro lugar, pensando nas contas a pagar, em resolver questões de trabalho e coisas assim. Além disso, se estiver realmente participando da brincadeira, depois de um tempo a criança provavelmente vai aprender a manter a atividade por conta própria. Segue-se uma lista de coisas para suas atividades serem um sucesso. Faça … > Lembre-se que quanto mais experiência a criança tem com atividades apropriadas e agradáveis, não eletrónicas, mais habilidade adquirirá para desenvolver outras atividades. A criança provavelmente se sentirá muito satisfeita se aprender isso. > Ofereça-lhe diversas opções de atividades. Incluir a criança nas decisões do que fazer quando estão juntos vai deixá-la muito mais motivada. > Tenha a mente aberta. Se os seus filhos têm uma ideia melhor do que a sua, ou pensarem em uma maneira diferente de alcançarem a mesma meta, deixe-os mandar ver! Isso vai encorajá-los. > Tenha paciência. Se o seu filho imita certas coisas quando brinca, devido a contato demasiado com televisão e “brinquedos específicos” associados a programas de TV ou jogos de vídeo ou computador, ele talvez precise de ajuda para reaprender a brincar de forma criativa, e a usar a imaginação. Incentive atividades que vão exigir que ele use suas experiências. > Use as atividades como oportunidades para observar e valorizar o seu filho. Isso vai manter você interessado e tornar mais divertido ter que repetir as mesmas brincadeiras. Não … > Tente fazer atividades quando está com pressa ou incomodado, pois só vai deixar seu filho frustrado, se a sua intenção foi acabar logo com o jogo ou projeto.. > Se concentre nos aspectos competitivos de uma atividade. Se for ter um “vencedor”, tire a ênfase do ganhar, agradecendo a todos os membros da família por terem se empenhado ou tido um desempenho bem melhor nesta rodada. ![]() Megan Dale Era seis e meia da manhã. Eu tinha acordado cedo e a primeira cena com a qual me deparei foi uma chuva torrencial no dia que planejáramos fazer um passeio em família. A chuva não me incomoda. Com certeza a terra estava precisando. Da janela, vi um pardalzinho pulando de um lado para o outro, atento à terra empapada, na esperança de encontrar alguma minhoca quase afogada com a qual se banquetear. Naquele momento, me senti como a coitada da minhoca. Fazia meses que nuvens escuras aos poucos cobriram os céus da nossa pequena família. Nosso caçula não estava crescendo no ritmo previsto e esse atraso o deixava chateado e explosivo, afetando sua felicidade no dia-a-dia e, às vezes, na “hora-a-hora”. Não era raro ele acordar chorando, à noite. Normalmente ele era um menino dócil, sensível, carinhoso e cheio de alegria. Mas precisávamos entender melhor suas dificuldades para atendermos suas necessidades de crescimento, e isso era para já, enquanto ainda era jovem e maleável, antes que os efeitos secundários e, às vezes, mais trágicos da baixa auto-estima e depressão invadissem aquela vida em tão tenra idade. E como se não bastasse, fazia quatro dias que meu marido e eu ficáramos sabendo que seu emprego estava com os dias contados, o que significava procurarmos um novo trabalho e também outra casa. No passado, seria para mim uma oportunidade de me lançar nos braços do futuro desconhecido, percorrer o mundo perseguindo meu destino aonde a brisa me levasse. Mas agora eu estava no limiar de uma mudança maior em um momento crucial na vida do meu filho. Quatro dias pareciam quatro anos, e a cada hora eu me agarrava a fios de esperança na forma de um versículo bíblico ou de alguma citação inspiradora, como se fossem cordas salva-vidas em uma enchente. Muitos grandes homens e mulheres ao longo das eras enfrentaram períodos difíceis e aflições, sobre os quais escreveram contos, poemas e hinos. Eu me agarrava aos seus pensamentos. Às vezes, repetia uma frase indefinidamente, como um mantra, simplesmente para manter a presença de espírito, enquanto cuidava dos filhos e dos afazeres domésticos. E funcionava. Parada ali, olhando para aquele passarinho, ouvi a consoladora voz do meu Salvador, com a qual estava tão habituada: “Você não é a minhoca, minha querida. Você é o pássaro. As chuvas e as tempestades que permiti caíssem sobre o seu mundo lhe oferecem um banquete que, sob outras circunstâncias, você teria de escavar para encontrar.” E naquele instante, minha perspectiva mudou. Delícias que teríamos de escavar para encontrar em circunstâncias normais, vinham para a superfície —dádivas especiais como estarmos mais próximos uns dos outros, mais amor e gratidão pelos nossos amigos e parentes, além de um desejo ardente de, por meio da oração, confiar a Jesus nossas necessidades e temores diários. E a chuva? Ainda não havia parado. Algumas de nossas orações haviam sido atendidas maravilhosamente (mudamos para outra casa e meu marido encontrara outro emprego) e isso nos animava, mas ainda tínhamos grandes desafios em outras frentes. Mas ali estávamos como passarinhos felizes e saltitantes, apesar da chuva, porque, por mais estranho que pareça, banqueteávamos em minhocas! P.S. E como se fosse um sinal, um dia depois da minha “revelação chuvosa”, uma criança de oito anos da casa vizinha me ofereceu um punhado de minhocas que se retorciam agitadas em sua mão e anunciou: “Tem muito mais debaixo daquele monte de folhas se você quiser”. Contentei-me com a metáfora. ***** Abalado pelas mudanças da vida Ajudar nossos filhos a lidar com as dores de crescimento causa em nós mudanças tão significativas quanto as que eles vivenciam. Quando as pessoas que nos são mais próximas passam por mudanças muito profundas, também somos afetados. Não podemos fugir das mudanças, mas podemos nos beneficiar ao máximo delas. Veja como: § Identifique as condições. Separe os aspectos sobre os quais você exerce algum controle dos demais e entregue todos a Deus que, em última análise, controla todas as coisas. § Entenda as condições. Faça a diferença entre os aspectos práticos e os emocionais, e lide com cada um segundo seus respectivos méritos. Juntos, podem ser difíceis de enfrentar, mas individualmente se tornam, de um modo geral, administráveis. § Mantenha a mente aberta. O que você tem feito ou como tem agido pode ter produzido bons resultados até agora, mas pode haver alternativas melhores. § Evoque a ajuda de Deus. As circunstâncias podem ser demais para você, mas não para Ele. “Para os homens isto é impossível, mas para Deus tudo é possível.” Esse é o fator Deus. § Permaneça positivo. Concentre-se nas oportunidades, não nos obstáculos. § Dê e receba apoio. Comunique-se com seus filhos e encontre formas que gerem benefícios que possam ser compartilhados por todos. § Tenha paciência. O progresso é, muitas vezes, um processo de três passos: um passo para trás e dois para frente. § Pense no longo prazo. “Aquele [Deus] que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus.” Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Uma carta aberta de Angie Frouman
Querido Papai, Estes são dos pensamentos que me vêm neste momento em que me sento para lhe escrever no Dia dos Pais. Espero que você saiba quanto eu o amo, admiro e valorizo. Por dedicar tempo, apesar de estar próximo o prazo para concluir seu trabalho, para me ajudar a terminar meu projeto de estudos bíblicos quando eu estava na segunda série (eu ainda tenho aquele livreto!), obrigada. Por não ficar impaciente com minhas perguntas infantis e com os assuntos absurdos que eu puxava para começar uma conversa, obrigada. Por todas as memoráveis viagens nas quais nos levou e por carregar toda nossa bagagem extra, obrigada. Pelas coisinhas gostosas que você trazia para a gente quando éramos crianças, pelas quais esperávamos tão ansiosos e das quais desfrutávamos tanto, obrigada. Por me levar para comprar sapatos e não desistir antes de encontramos o par perfeito, obrigada. Pelos curativos que fez em tantos joelhos arranhados, pelas farpas que tirou de tantos dedos e por cuidar de nós nas mais diversas enfermidades, além de dar toda atenção adicional e apoio moral no processo, obrigada. Por todas as histórias engraçadas e animadas que nos contou sobre sua infância, obrigada. Pelas histórias que me contava ao me colocar para dormir, que sempre eram o melhor momento do meu dia, obrigada. Por me fazer sentir segura e confiante em qualquer lugar do mundo que estivéssemos, só porque você estava lá conosco, obrigada. Por todas as partidas de basquete e softball que jogamos juntos quando eu era apaixonada por esses esportes, obrigada. Pelas vezes que você teve de ser firme, fazer-me andar na linha e respeitar as regras da nossa família (hoje que tenho filhos, sei como isso é difícil e importante), obrigada. Por acreditar em mim quando chegou a hora de eu deixar o ninho, mesmo quando eu tinha certeza que ia dar com os burros n’água, obrigada. Por me ensinar a negociar o contrato do primeiro imóvel que aluguei, depois de sair de casa, obrigada. Por ser um avô divertido e animado para os meus filhos, obrigada. Por aqueles tempos que passamos a sós, apesar da sua agenda ocupada e sua longa lista de coisas a fazer, momentos que sempre significaram tanto para mim, obrigada. Sua filha Extraído da revista Contato. Usado com permissão. |
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