Kathryn Westcott, BBC News Magazine
Nesta semana, o ministro da Educação do Reino Unido, Michael Gove, tirou sua filha de nove anos das aulas de balé depois que ela começou a demonstrar uma preocupação exagerada com seu peso. A revelação partiu da mãe da menina, que é colunista do jornal britânico The Times. Segundo Sarah Vine, sua filha recusava-se a comer no dia em que tinha de dançar e insistia em usar um maiô menor do que seu tamanho normal. Embora o caso tenha ocorrido no Reino Unido, o tema é universal. Em vários países, como o Brasil, há uma constante preocupação com a aparência, e a obesidade, além de ser um crescente problema de saúde, é um fator de estigmatização pela sociedade. Muitos pais questionam-se sobre como devem conversar com seus filhos sobre o peso. Alguns deles temem exagerar na abordagem do assunto, sob risco de as crianças se tornarem obsessivas com sua aparência, ou mesmo provocar nelas distúrbios alimentares, como a anorexia. Não há uma maneira única de tratar o problema, dizem especialistas, que, no entanto, elaboraram dez recomendações, a pedido da BBC. Primeiro, é preciso falar sobre o assunto Alguns pais acreditam que quanto menos falarem sobre determinados assuntos com seus filhos, melhor. Mas para Andrew Hill, professor de psicologia médica do centro de ciências da saúde da Universidade de Leeds, é melhor que não haja barreiras na comunicação com os filhos. "Não é fácil", diz ele. "Mas se algumas questões forem levantadas, não dissimule. Vá direto ao ponto. A chave da questão é "por quê?". Eu quero saber por que esse comportamento está acontecendo. Se é algo que a criança viu na TV ou alguém lhe disse na escola, talvez seja algo doloroso. As preocupações demonstradas pelos pequenos costumam ser sintomas de outros eventos – portanto, resolva-as e outros comportamentos tendem a se estabilizarem". O peso de uma criança é motivo de preocupação, ele diz, mas isso é volátil e pode ser temporário. As meninas em uma idade em particular – quando chegam à puberdade, por exemplo – tendem a se comparar mais com as colegas, acrescenta Hill. Na média, durante a transição para a idade adulta, o seu índice de gordura corporal chega a dobrar. Segundo o psicólogo, os meninos também passam por mudanças no corpo, mas de outra forma: eles tendem a ganhar mais músculos. "Quando as meninas se comparam, elas estão normalmente em diferentes pontos de seu desenvolvimento físico. Conversar com elas é uma forma positiva e garantida de lidar com o problema. O 'X' da questão é mostrar às meninas que elas não precisam ser tão autoexigentes consigo mesmas." Não entre em pânico Um pai nunca deve entrar em pânico se seu filho lhe perguntar se está gordo, diz Paul Gately, professor de exercício e obesidade na Leeds Metropolitan University, na Inglaterra. "Conheço pais que ficam muito medrosos. A cada pergunta para a qual não estão preparados, eles tremem. Mas essa reação pode levar os filhos a pensar: o que eu desencadeei?", acrescenta Gately. Muitos pais, afirma o especialista, "tentarão tapar o sol com a peneira ou dizer que a seu filho que não se trata de um problema. Mas se há realmente um problema, a criança corre risco de ser vítima de xingamentos na escola e isso pode acabar fazendo com que ela perca a confiança em seus pais". "A troça e o bullying de crianças com sobrepeso na escola é endêmica", analisa Gately. "Se uma criança mencionar o assunto, não evite abordá-lo. Pais precisam ouvir mais seus filhos. A criança precisa expôr seu ponto de vista da maneira como se sente mais à vontade." Esteja preparado "Faça a sua própria avaliação – se seus filhos não querem falar sobre isso, não corra o risco de criar uma briga em família. Mas se continuar preocupado com a situação, busque auxílio da professor ou mesmo do médico da família," diz Andrew Hill, professor de psicologia médica do centro de ciências da saúde da Universidade de Leeds Com a obesidade em alta, os pais que se preocupam com o peso de seus filhos podem se preparar anteriormente para uma conversa que inevitavelmente acontecerá, diz Gately. "Os pais vão se beneficiar disso porque não serão pegos de surpresa", diz ele. Na avaliação do especialista, os pais devem tentar criar um ambiente favorável a esse tipo de conversa. Assim, segundo ele, quando a criança quiser falar sobre o assunto, ficará mais à vontade. Além disso, ele recomenda que a família mantenha hábitos saudáveis, de forma a estimular que os filhos façam o mesmo. Ele ressalva, entretanto, que qualquer mudança tem de ser feita lentamente. Caso contrário, poderá causar problemas. Traga o assunto à tona Os pais devem trazer o assunto do "peso" à tona antes de seus filhos? "Faça a sua própria avaliação – se seus filhos não querem falar sobre isso, não corra o risco de criar uma briga em família. Mas se continuar preocupado com a situação, busque auxílio da professor ou mesmo do médico da família", afirma Hill. Trate o assunto com leveza Pais devem abordar distúrbios alimentares de seus filhos com leveza, alertam especialistas Um pai que sinta que precise conversar sobre o peso de seu filho com ele, deve agir com delicadeza ao abordar a questão. Para especialistas, uma das maneiras é perguntar à criança se ela se sentiria mais confortável caso tivesse outro peso, diz a psicóloga e escritora Amanda Hills. "Se a resposta for afirmativa, então ofereça ajuda a elas fazendo uma comida mais saudável – e exigindo delas força de vontade para cumprir a meta". A chave é guiá-las e nunca controlar os hábitos alimentares dela como um general, diz a psicóloga. "Muitos distúrbios alimentares acontecem quando as crianças não têm controle sobre si mesmas", diz Hills. "No entanto, trate o assunto com leveza. Não diga, por exemplo, que uma comida é boa ou ruim. Caso ache que um determinado alimento não é o melhor para o seu filho, aborde a questão de forma casual. Não fique obcecado por isso". Mostre a seu filho o quanto ele é especial "Mais e mais crianças e adolescentes estão preocupados com a sua imagem", diz Mary George. "Com isso, perde-se um pouco da infância". Se seu filho trouxer o assunto à tona, não evite abordar o tema, mas tente lhe mostrar o quanto ele é especial, diz George. "Encoraje-o em outras áreas – diga o quanto eles são generosos, caridosos, felizes, o que vai tirar a atenção do peso". Nunca faça piadas Muitos pais não percebem que ao fazerem uma piada sobre o peso de seu filho, podem afetá-lo por toda a vida, diz Hills. "Um pai, por exemplo, nunca deve chamar a sua filha de 'gordinha'. " Pais também devem ser cuidadosos em não "contaminarem" seus rebentos, ao fazerem brincadeiras, por exemplo, sobre o peso de outras pessoas. "A criança interpretará tal atitude como correta". Seja moderado em relação à própria aparência Pesquisas mostram que a criança é afetada pela imagem que a mãe faz de si mesma e como ela trata a comida, diz a psicóloga Amanda Hills. Nos Estados Unidos, essa situação já tem nome: "thinheritance", algo como "herança da magreza", em tradução livre. "É crucial que a mãe nunca diga que esteja de dieta", diz Hills. "Todas as pessoas com distúrbios alimentares que eu já atendi tinham uma mãe – ou um pai – que demonstravam um comportamento obsessivo com a comida". Mas como explicar à criança caso a mãe ou o pai evite ingerir um alimento, justamente porque está de dieta? "Diga algo como: Mamãe não vai comer essa batata porque já terminou de crescer", responde Hills. A psicóloga alerta para o fato de que, nesse caso, os pais nunca devem montar um prato com alimentos diferentes dos que oferecem a seus filhos, pois, assim, podem confundi-los. Ela faz, no entanto, uma ressalva. "Se um dos pais – ou os dois – está frequentando o 'Vigilantes do Peso', por exemplo, não há por que esconder isso dos seus filhos, pois normalmente significa que eles estão precisando perder peso e devem mostrar a seus rebentos como lidar com tal problema". Estimule seus filhos a aprender com os próprios erros Se uma criança está preocupada com seu peso, os pais devem criar uma situação em que ela aprenda com seus próprios erros, argumenta Andrew Hill. Segundo o especialista, eles precisam ganhar autoconfiança e aperfeiçoar suas próprias competências. Nesse caso, os pais devem, por exemplo, estimular seus filhos a sair com os amigos para praticar um exercício físico, nunca focando no sobrepeso da criança em si. Monte uma agenda nutricional As crianças consomem de 60% a 70% de sua ingestão calórica diária em casa. Portanto, segundo Hill, os pais devem montar uma agenda nutricional. "Crianças mais velhas têm mais liberdade e também maior poder financeiro – a chave para isso é aconselhá-las sobre como definir prioridades porque mais tarde elas serão responsáveis por suas próprias escolhas."
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Lembra-se do velho ditado “o silêncio vale ouro”? Os pais têm muita dificuldade em assimilar este conceito. Achamos que quando a criança faz uma afirmação, espera uma resposta. E, logicamente, nós respondemos, achando que é importante nos comunicarmos com nossos filhos. Mas vou lhe passar um novo conceito: Você não precisa responder a todo comentário que sai da boca do seu filho. Às vezes a comunicação mais eficaz é ficar quieto. Existem ocasiões quando é bom o seu filho ter a primeira palavra... e também a última e única palavra. Aplica-se principalmente aos momentos quando as crianças fazem “anúncios” que mais parecem queixas, e até comentários injustos culpando os pais. Tipicamente, os pais respondem dando sugestões, esclarecimentos, ou simplesmente discordando da afirmação. Mas essas respostas aparentemente inocentes têm o potencial para deflagrar uma luta por poder, já que sem querer estão desafiando os filhos a defenderem o seu ponto com maior veemência. Em vez de dar a sua opinião, apenas ouça. Preste atenção, mas não sinta que deve comentar quando não é necessário. Lembre-se que ficar em silêncio é uma grande habilidade na arte da comunicação. ... O silêncio é uma maneira de reconhecer o problema apresentado por seu filho sem se envolver. Agir assim não é hostilidade nem rejeição, mas, por outro lado, também o protege de ser o alvo da ira da criança. Acredite ou não, a maior parte do tempo as crianças dizem as coisas para desabafar. Elas não esperam nenhuma atitude da sua parte. É importante se lembrar de usar as palavras não muito valorizadas que na verdade são difíceis de gravar: “Sei como é”, “É verdade”, “Entendo”. Elas são como pequenos salva-vidas que podem evitar um confronto. Além de versáteis, são poucas, e podem ser usadas de diversas maneiras. O segredo está na entonação de voz e na ênfase. Pode usar um ponto final, que será interpretado como “Acabou a conversa”; como exclamação, interpretado como “Entendi perfeitamente”; ou até mesmo com uma interrogação, “Gostaria de saber mais sobre o assunto”. Quando usa a regra do “silêncio é ouro” e “seja breve e simples”, consegue: — evitar um confronto. — mostrar ao seu filho que ouviu o que ele tinha a dizer. — não ficar na defensiva. — não começar uma discussão que não tem intenção de resolver.--Evonne Weinhaus e Karen Friedman * Tiago, que conheceu Jesus intimamente, confirma a importância de aprender a ouvir: “Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se.” (Tiago 1:19) As duas admoestações no início do versículo se encaixam perfeitamente. Quando paramos para prestar atenção – e assim evitamos o erro de responder com pronunciamentos autoritários – existe uma grande possibilidade de nossos filhos objetarem bem menos e não ficarem na defensiva. Isso reduz a tensão e pode impedir uma troca de tiros verbal.--Dr. Bob Pedrick * Posso lhe dar uma mensagem sobre os seus filhos. Esse contato Comigo é um dom para facilitar o seu trabalho como pai ou mãe. É um cartão-presente com validade indeterminada, valor ilimitado, e descontável em qualquer lugar a qualquer momento. Posso lhe mostrar por que seus filhos estão se comportando de uma determinada maneira, sua motivação, a raiz do problema, e a solução. Posso lhe conduzir para dizer coisas que vão ajudá-los e motivá-los; posso salientar as coisas boas pelas quais pode elogiá-los, e lhe mostrar os pontos fracos que pode ajudá-los a melhorar. Posso consolar e encorajar você quando suas forças esmaecerem, e lhe dar paciência e fé. --Jesus falando em profecia * As crianças se comportam com mais maturidade e responsabilidade se o diálogo com elas se dá com o mesmo respeito dispensado a um adulto. Se a criança, ou jovem, sente que você espera que ele se comporte de maneira responsável, provavelmente vai querer agradar-lhe. Deveríamos tentar o máximo possível nos colocarmos no lugar das crianças e falarmos com ela da maneira que gostaríamos que falassem conosco se as posições fossem inversa.--Maria Fontaine * Como você se sentiria se alguém com autoridade sobre você (um professor ou patrão) ficasse zangado e gritasse com você? Provavelmente teria vontade de desaparecer do mapa. E se acontecesse na frente de outros, você se sentiria verbalmente atormentado e despedaçado. Bem, provavelmente faria rapidamente o que a pessoa com autoridade queria que você fizesse, mas passaria a desprezá-la por tê-lo constrangido. As crianças não são muito diferentes dos adultos nesse aspecto. Elas não gostam de ser humilhadas e rebaixadas, principalmente na frente dos outros. O melhor é você parar e se controlar antes de ficar tão zangado que tem vontade de gritar. Algumas ideias são: Se o seu filho não prestar atenção da primeira ou segunda vez que você falar, fale mais baixo em vez de levantar a voz. Aproxime-se do seu filho, fite-o nos olhos e sussurre o recado. Conheço professores que obtiveram um controle maravilhoso sobre os seus alunos principalmente por baixarem a voz até estarem sussurrando, se havia muito barulho na classe. A reação dos alunos foi fazerem silêncio para poderem ouvir. Talvez você possa ir mais longe e experimentar o método do silêncio. Vá e pare perto do seu filho e não diga nada até que ele se vire e olhe para você. Quando tiver toda a atenção dele, faça o seu pedido. Às vezes só o fato de colocar a mão suavemente nas costas da criança e esperar basta para ganhar sua atenção. Quando o seu filho estiver prestando atenção, expresse firme e claramente o seu pedido. Depois verifique para ter certeza de que ele está fazendo o que você quer. Quando agir assim, observará uma melhora significativa no seu filho em termos de submissão, sem quaisquer efeitos colaterais. E você se sentirá muito melhor por ter moderado o seu temperamento!--Dr. Kay Kuzma * Você alguma vez senta-se com seu filho ou filha para conversar um pouco sobre o que o (a) incomoda? Alguns poucos minutos cada dia para fazer isso vai render ótimos dividendos na construção de uma relação de amor e confiança com seus filhos. Sobre o que poderiam conversar? Quais as curiosidades ou preocupações do seu filho? As pessoas que são boas de diálogo dizem que é possível passar horas conversando não importa a idade do outro, em qualquer nível intelectual, adulto ou criança, e mantê-lo interessado. Para isso, basta fazer perguntas que contribuirão para explorar o assunto de interesse. Qual a atividade da pessoa? Como ela a desenvolve? Do que ela gosta? Por quê? Se você gosta que outros se interessem pelo que lhe interessa, imagine quanto o seu filho deseja que você, pai ou mãe, as pessoas mais importantes na vida dele, demonstrem interesse sincero pelos interesses dele. Mas o que dizer exatamente durante esses preciosos momentos com seu filho? Depende do que a criança ou o jovem fez. Acabou de chegar da escola? Está na hora de ler uma história antes de ele ir dormir? Ele acabou de quebrar uma louça favorita? Está fazendo birra? Está respondendo mal? Acabou de entrar chorando por que os amigos o trataram mal? Um bom ponto de partida é sempre observar as circunstâncias, porque é o assunto que está vivo na cabeça da criança naquele momento. Desenvolva o diálogo a partir desse ponto.--V. Gilbert Beers Artigo cortesia de http://anchor.tfionline.com/pt/post/saber-se-comunicar-com-criancas-e-uma-arte/. Fotografia por dadblunders/Flickr.com Maria Fontaine Os pais têm um dos trabalhos mais importantes no mundo, e são dignos de todo o apreço, honra e elogios possível. Alguns, muito ocupados, talvez deixem outras tarefas consumirem o seu tempo e terem prioridade acima de suas responsabilidades como pais e o tempo que devem passar com seus pequeninos. Ou se você é um pai ou mãe a tempo integral, talvez sinta que os ministérios ou trabalho dos outros são mais importantes do que o que você está fazendo. Mas quero lembrá-lo que os seus sacrifícios e labuta de amor pelas suas preciosas crianças serão recompensados. Mesmo que os membros da sua família ou amigos nem sempre reparem no amor e tempo que dispensam a seus filhos, os pesares e desafios, as batalhas que travam, e a sua perseverança para superar obstáculos, Jesus vê, e vai recompensá-los de acordo. Cada dificuldade vai perder importância quando comparada com a glória e a honra que Ele derramará sobre vocês por um trabalho bem feito. Jesus disse: Eu lhes concedi uma grande honra. Às vezes talvez não considerem uma honra, muito pelo contrário, acham que é uma mesmice, uma chatice, um trabalho ingrato, difícil, cheio de sofrimentos e pesares, e que exige demais de vocês. Sei que às vezes pode ser assim mesmo. Mas esses momentos não retratam o quadro real. Quando ensinam, educam, criam e cuidam de seus filhos, estão fazendo uma obra-prima de arte viva—não obras que serão admiradas em telas, ou nas paredes de uma famosa igreja, ou em esculturas em pedra. Não, essas obras de arte se desvanecerão com o tempo, mas a obra de ensinar, criar e cuidar dos seus filhos se eternizará na vida deles, porque Eu os criei à Minha imagem, são obras das Minhas mãos e escolhi vocês para criá-los na Minha disciplina e instrução. O seu trabalho pode parecer uma alta montanha. São muitos os paralelos com o trabalho dos alpinistas. Para eles, a escalada é a realização de suas vidas. Os verdadeiros alpinistas treinam a vida inteira para chegarem ao topo. Eles levam em consideração cuidadosamente cada passo, a quantidade de equipamento que precisarão, a equipe com a qual vão viajar, a época do ano para tal jornada, os mantimentos, etc., E só viajam depois de traçarem seus planos. Mas por melhor que se preparem, podem surgir imprevistos que aumentem o desafio. Às vezes se veem em situações impossíveis e arriscam a vida na escalada. Os desafios físicos e espirituais que vocês, pais, enfrentam na sua jornada se comparam àqueles dos que escalam montanhas. Vocês, porém, têm uma grande vantagem, a melhor, que lhes garante êxito na sua missão. Vocês têm a Mim como guia. Têm o poder das Minhas promessas na Minha palavra para qualquer situação impossível que enfrentem. Vocês são os Meus alpinistas! * O mundo de amanhã depende das mães de hoje, da maneira como criam seus filhos.—David Brandt Berg * As crianças dão muito trabalho, e com muito trabalho vem também uma grande recompensa. —David Brandt Berg * Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta.--Salmo 127:3–5 Post courtesy of www.anchor.tfionline.com. Photo copyright (c) 123RF Stock Photos Maria Fontaine, adaptação Faz alguns meses, durante um voo, havia uma menina sentada à minha frente, do outro lado do corredor. Tinha um lindo livro de colorir que a mãe, obviamente, havia comprado especialmente para a viagem. Na mesma fila se encontrava outra garota, provavelmente da mesma idade, cujo pai ocupava o assento atrás do seu. Ela não tinha um livro de colorir ou nada que ocupasse seu tempo. A primeira logo se pôs a colorir usando os lápis-de-cera que espalhara na mesa da poltrona, dos quais a segunda não tirava os olhos. Fiquei com pena da que não tinha nada, então pedi a Deus que a primeira se sensibilizasse e deixasse a vizinha de poltrona partilhar da diversão. E foi o que aconteceu: destacou uma página do livro e deu para a outra, com quem também dividiu os lápis de colorir. Inclinei-me através do corredor e disse para a dona do livro de colorir que fora muito bonito o que ela havia feito. A menina ficou toda sorridente e feliz por alguém ter notado. Não sei que efeito aquele rápido diálogo terá no futuro, mas gosto de pensar que, da próxima vez que ela tiver de fazer uma escolha entre compartilhar algo ou não, se lembrará da mulher que a parabenizou por haver tomado a decisão certa. Ao fazer contato com seu filho, perguntar a si mesmo: O que posso dizer ao meu filho que a ajude de alguma forma? Que posso dizer para animar seu espírito, alegrar seu dia e fazer com que se sinta bem com ela mesma, valorizada, reconhecida e digna? Todos gostam de saber que o que fazem é importante. Mesmo se seu contato com seu filho for rápido, uma “palavra dita a seu tempo”(Provérbios 25:11) alimentará na filho a fé em si própria. Adaptado de artigo publicado originalmente na revista Contato.
Há quase dois séculos a humanidade acompanhou os eventos da marcha do General Napoleão Bonaparte por toda a Europa, esperando ansiosa notícias dos resultados das muitas batalhas travadas pelo imperador francês. Enquanto isso, em todos os lares nasciam bebês. Mas, em tal momento crítico da História, quem iria pensar em bebês? Todas as atenções estavam voltadas para as guerras! Entretanto, naquele ano de 1809, nasceram aqueles destinados a se tornarem estrelas de destacada grandeza, tal como William Gladstone, considerado o maior estadista britânico do século XIX; Abraham Lincoln, um dos mais famosos presidentes norte-americanos; Alfred Lord Tennyson, o notório poeta laureado inglês; e o francês Louis Braille que, cego, inventou o sistema braile de leitura. Enquanto nasciam, ninguém pensava nos bebês, somente nas batalhas. Mas o que teve maior importância histórica: os conflitos armados de 1809 ou os bebês que nasceram naquele ano? Alguns imaginam que Deus só poderia influenciar o mundo usando grandes exércitos, mas Ele o faz enviando bebês. Sempre que algo deve ser corrigido ou é preciso que uma verdade seja pregada, Deus designa a missão a um bebê e o envia ao mundo para cumpri-la. *** Com todos os afazeres de sua vida ocupada, às vezes, é fácil ver os filhos como apenas mais uma coisa da qual você tem de cuidar. Em um dia especialmente atarefado que o costumeiro, a tendência pode ser simplesmente deixá-los se entreter com brinquedos, vídeos ou jogos, enquanto atende aos assuntos do dia. É preciso entender que o amor, o interesse, a disciplina e a atenção que você dedica à vida do seu filho é o que os ajuda a amadurecer e se tornarem nas pessoas que virão a ser. Se estiver ocupado demais para dar às crianças o tempo e o amor que precisam, estará deixando de fazer um dos melhores investimentos da sua vida, enquanto dedica tempo a outras coisas que não durarão a eternidade. O que você investe nas crianças é para sempre. Você sempre terá trabalho a fazer, casa para limpar, roupas para lavar e contas para pagar, mas seus filhos não ficarão para sempre com você e não poderá recuperar os momentos que desperdiçou por estar “ocupado demais”. No que diz respeito a investir no futuro do seu filho e ajudá-lo a se tornar a pessoa que será, cada momento de cada dia conta. Text copyright © TFI. Podemos mudar o mundo melhorando as vidas daqueles ao nosso redor, por meio de atos de bondade e consideração, manifestando fé nas pessoas. Estas são algumas maneiras práticas de começar a mudar sua parte do mundo, um coração de cada vez.
Adaptado de um artigo publicado na revista Contato. Samuel Keating No primeiro aniversário de nossa filha, Audrey, planejamos uma pequena celebração com alguns amigos e familiares. Mas o que aconteceu foi uma opulenta comemoração com o tema de cupcakes no restaurante administrado pelos avós. Reconheço que dos que estavam ali, a aniversariante foi a que menos se beneficiou. Audrey passou boa parte do tempo observando os procedimentos, bem protegida nos braços de alguém e não quis saber de posar para fotos ao lado da vela solitária sobre o bolo, apesar (ou por causa) dos amplos esforços para animá-la a tirar a foto tradicional. As pessoas falam de como o tempo voa. Concordo. Acho que é por eu não ser mais tão jovem. Quando eu era criança, os dias, as semanas e os meses —sem falar nos anos— pareciam passar tão devagar. Agora parece que faz algumas semanas que fui apresentado a Audrey. Lembro-me muito bem daquele dia e das minhas primeiras impressões quando assisti à enfermeira lhe dar o primeiro banho, e quando minha pequena adormeceu em meus braços pela primeira vez. Antes de ela nascer, ouvia pais falarem sobre a alegria de ter filhos, mas não me convencia. Achava que eles pensassem mesmo que estavam felizes, mas não fazia sentido. Afinal, com a chegada dos filhos a vida para eles se tornara mais estressante, cansativa e agitada e os tempos livres ficaram escassos. Será que não se sentiam constrangidos quando as crianças derrubavam o prato de comida, ou choramingavam quando ficam cansadas? Não se irritavam por elas estarem sempre grudadas neles ou desobedecerem reincidentemente? Eu tinha certeza de que não desfrutaria essas experiências. Apesar de gostar da companhia das crianças, valorizava meu tempo e meu conforto demais para considerar a possibilidade de ter filhos. Hoje, não consigo imaginar a vida sem Audrey. Cada sorriso, cada gargalhada, cada descoberta que ela faz, cada vez que aprende a usar um brinquedo ou consegue imitar o som de algum animal me enche de felicidade e gratidão pela sua presença na minha vida. Sua última descoberta é que um grito estridente é muito eficaz para obter minha atenção, quando quer que eu brinque com ela ou leia para ela, mas nem isso diminui o amor que sinto por ela ou a felicidade que ela me traz. Cortesia da revista Contato. Usado com permissão.
D.B. Berg
Vale a pena ser criança. Na verdade, Jesus disse que “Se não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mateus 18:3) e “Deixai vir a Mim as criancinhas, e não as impeçais, pois das tais é o reino de Deus” (Marcos 10:14). Devemos ser como crianças: amorosas, ternas, possuidoras de uma fé simples, acreditando, com uma fé infantil, e recebendo tudo que o Senhor tem para nós. As crianças são exemplos dos habitantes do Céu, como anjinhos vindos de lá. Recém-chegadas do Céu, entendem a oração e outros assuntos espirituais melhor que a maioria dos adultos. Falam com Deus e Ele com elas. É simples assim. Graças à sua fé pura, simples e infantil, não têm dificuldade nenhuma em obter Sua atenção. Às crianças é concedido serem ricas em fé. A fé é algo natural para elas. Acreditam em qualquer coisa que Deus lhes diz e para elas nada é impossível. O problema com muitos adultos é que têm conhecimento demais. Aprenderam tanto que perderam a fé infantil. Mas existem pessoas com uma fé infantil, que confiam, e fazem coisas todos os dias que os intelectuais descrentes afirmam serem impossíveis. Portanto, seja como uma criança, e qualquer coisa maravilhosa poderá acontecer!
Extraído da revista Contato. Usado com permissão.
Joyce Suttin Na primavera do meu primeiro ano no Ensino Médio, algumas garotas sugeriram que treinássemos para a partida de basquete entre calouras e veteranas. Gostei da ideia e fui na onda. Minha participação no treino foi ruim. Eu estava mais atenta às colegas que ao jogo. Mas, apesar da profunda irritação que causei às jogadoras mais competitivas, decidi que jogaria naquela que se tornou minha primeira e última participação em uma equipe de basquete. As veteranas dominaram o jogo do primeiro ao último minuto e minhas companheiras estavam encontrando sérias dificuldades. Passei a bola umas duas vezes, como uma batata quente, doando-me por feliz que não estava mais nas minhas mãos. Contudo, a segundos do fim do jogo, a outra equipe estava dois pontos à frente. Foi quando uma de minhas amigas conseguiu interceptar uma bola e a arremessou tão longe quanto podia na minha direção —para meu desespero. Pegar a bola não foi difícil, mas e agora? Nenhuma colega de equipe estava perto da cesta. A sensação é que eu havia congelado no tempo, sem saber o que fazer, até que vi o rosto de Stan, um dos garotões atléticos da minha sala, sentado na primeira fila da arquibancada lotada. Ele gritou: “Arremesse! Você consegue!” Lembro de olhar para a cesta, fazer pontaria e jogar a bola de onde eu estava, no meio da quadra. A memória do que aconteceu a seguir é um pouco nublada. Por alguma obra milagrosa, no último segundo, bola entrou de chuá e ganhamos o jogo! Cercada por todos em meu momento de glória, meus olhos vasculhavam a multidão em busca de Stan. Quando finalmente apareceu para me cumprimentar, eu lhe disse: “Obrigado, Stan, por mostrar confiança em mim quando precisei. Você achou que eu conseguiria e consegui.” Todos precisamos de alguém que nos estimule quando não conseguimos distinguir os rostos na multidão, quando não somos capazes de entender o que nos dizem ou quando nosso passo vacila. Alguém como Stan, para nos dizer para ir em frente na hora da hesitação e nos dar a confiança necessária para tentar o impossível, alguém que diga “Você consegue!” ***** Seus crianças precisam ver que você deseja que alcancem, e que acredita na sua capacidade de chegar lá. Nos seus momentos de desespero ou dor, precisam ver que vai ajudá-los a catar os cacos e recomeçar. Precisam saber que, por pior que seja a situação na qual se meteram, ou quantas vezes tenham falhado, é possível se reerguer. Precisam saber que são vencedores, campeões, e que você acredita neles. A história mostra muitos exemplos de grandes obras e descobertas, invenções engenhosas, textos criativos, interpretações magníficas realizados por pessoas que se tornaram grandiosas, inspiraram a outros ou ajudaram a fazer do mundo um lugar melhor por meio dos seus esforços -- e grandemente porque alguém teve fé nelas. A força da fé, do saber que outros acreditam em você, ajudou muitas dessas pessoas grandiosas a superar aparentes deficiências, oposição, perigo ou dificuldades. Elas poderiam ter morrido desconhecidas se não fosse pela inspiração para alcançar uma meta e chegar a algum lugar, que as incentivou a se tornar mais, a crescer. Muitos dos grandes homens e mulheres foram considerados aquém da média ou sem potencial. Alguns grandes mestres, cientistas e inventores foram considerados deficientes intelectuais na infância. Existem atletas de ponta que foram considerados fracos demais, deficientes ou doentes para se qualificarem para essa categoria. Grandes autores e oradores foram considerados desarticulados no início; famosos bailarinos, cantores e atores não foram aceitos na primeira audição, por “falta de talento”. Existem muitas pessoas que, apesar de parecerem promissoras e terem potencial, falharam, cometeram erros incontáveis, e ficaram desapontadas vezes sem conta. -- Até finalmente alcançarem o sucesso, resultado da força da perseverança parcialmente transmitida por aqueles que nelas tiveram fé. Cortesia da revista Contato e website www.anchor.tfionline.com Com amor, Jesus Criar filhos nunca foi fácil, mas todos os pais têm uma grande vantagem inicial: as crianças os amam e admiram mais do que a qualquer outra pessoa no mundo. Essa é uma parte importante na visão geral, porque, se por um lado, os filhos são presentes do Céu, por outro, são uma obra em andamento. O trabalho dos pais é ajudá-los a se tornarem adultos responsáveis que tenham amor pelos outros. O amor e respeito que seus filhos sentem por vocês são inatos, mas não estáticos. Aumentam ou diminuem a cada dia, conforme a sua interação com eles. Não traiam a confiança deles. Dêem um exemplo que eles terão orgulho de seguir. Se quiserem que seus filhos sejam solidários e tenham interesse sincero pelos outros, precisam ser assim. Se quiserem que sejam altruístas, sejam altruístas. Se quiserem que sejam honestos, dêem o exemplo. Se quiserem que sejam otimistas e vejam possibilidades nas situações, enfrentem os desafios e decepções da vida de forma positiva. Se quiserem que Me amem, respeitem e tenham uma conexão real Comigo, mantenham nosso vínculo forte, passando tempo Comigo, lendo a Minha Palavra e colocando em prática o que ela diz. Se quiserem que tenham corações agradecidos, dêem graças a Mim e louvem-Me pela Minha bondade constantemente. Se derem o exemplo certo para seus filhos nos seus anos de formação, esses laços de amor e respeito serão inquebrantáveis, não importa o que aconteça a eles ou a vocês. E eles se tornarão adultos que darão orgulho a vocês e a Mim. Então, quando vocês voltarem para junto de Mim, direi a cada um: “Bem está, pai (ou mãe) bom (ou boa) e fiel!” Artigo © Aurora Productions. |
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